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Perfil - Zaref Amon

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Mensagem por Zaref Amon Qua Fev 15 2017, 20:23

Nome do personagem: Zaref Amon

Raça: Meio-Bartalun

Ideologia: Clifista

Den Primário: Seikan

Den Secundário: Seitokan

Enredo: 

O RITUAL

Sendo um dos dez bartaluns enviados para o Ritual do Noivado no Palácio de Lumnar, Masharuk faz parte de uma casta bartalúnica bastante particular: a dos Corruptores. Estes bartaluns não agem nas sombras, como os Espiões, e muito menos na frente de combate, como os Guerreiros, sendo sua função muito mais estratégica, geralmente atuando como conselheiros de reis, chefes militares ou simplesmente se estabelecendo em pequenas comunidades nas quais passam a manipular o “rebanho”, levando-os em direção aos dogmas da ideologia Marilista. Como parte do Ritual, Masharuk desposou dez jovens prisioneiras do Palácio de Lumnar, mas apenas uma delas engravidou, sendo as demais sacrificadas em nome de Marilis e seu sangue usado para proteger a cria que a jovem chamada Éllia carregava em seu ventre.

Por meses o bartalun manteve vigília pessoalmente sobre a prisioneira, mas ao chegar o momento deste abandonar o plano metonyano e retornar ao Inférlis, Éllia viu sua oportunidade de fugir. Por carregar em seu ventre um meio-bartalun, Éllia e as demais cativas que sobreviveram ao Ritual do Noivado não mais eram mantidas nas masmorras de Lumnar, ao invés disso gozavam de algumas mordomias e dividiam um alojamento vigiado apenas por alguns sentinelas... sentinelas estes que podiam muito bem serem seduzidos. Numa noite, as Noivas orquestraram um plano de fuga onde atrairiam uma dupla de jovens sentinelas élficos que foram assassinados. Logo, a maioria das Noivas abandonou o Palácio, se embrenhando na mata fechada que rodeava Lumnar. Uma longa caçada teve início, e a maioria das Noivas foi capturada ou morta, mas Éllia conseguiu escapar em direção ao norte, onde chegou as terras de Esgares.

O NASCIMENTO

Em Esgares, Éllia conseguiu refúgio na casa de um minerador, onde trabalhou como sua criada escondendo sua gravidez e sua história pelo máximo de tempo possível. Ao descobrir que a mulher era uma fugitiva de Lumnar e temendo problemas com perseguidores marilistas, o minerador a colocou na rua sem qualquer amparo e durante o restante da gravidez a jovem viveu de favores e ofereceu seus serviços como criada nas diversas tabernas e bordéis de Esgares. Então, o período mais terrível da rotina de Esgares chegou novamente, a noite de lua cheia. Uivos macabros ecoaram das montanhas ao norte de Esgares e em minutos criaturas enormes, sedentas por sangue invadiram a cidade dilacerando todos que cruzavam seu caminho. Casas foram invadidas, pessoas se escondiam nas tabernas em busca de abrigo mas o massacre foi sem precedentes... e em meio ao caos, Éllia teve seu bebê. Rodeada por gritos, uivos e morte, Éllia conseguiu se esconder em um estábulo e deu a luz sozinha a um garoto de pele clara e olhos bem escuros, assim como seus cabelos. Seus gritos e o choro do bebê abafados pelo caos que dominava a cidade.

Desesperada, a jovem cambaleou até um riacho próximo, onde colocou o recém-nascido em um cesto e o lançou rio abaixo, pois sabia que os terríveis Carnaks acabariam os encontrando e acreditava que aquelas eram criaturas marilistas que os caçariam e levariam de volta ao cárcere em Lumnar. Por alguma espécie de milagre o cesto não virou, seguindo o curso do rio em direção as terras da província de Volkan. Já em território Volkani, o cesto acabou preso junto à margem do rio, e o choro do bebê atraiu a atenção de uma senhora que vivia em um casebre próximo. Ela retirou o cesto do rio e tomou para si a criança que possuía uma grande marca de nascença que cobria grande parte de suas costas e o flanco direito do corpo quase inteiro. A anciã viu naquela criança muito mais do que ela aparentava, e por este motivo decidiu retornar à sua tribo, os Khorotann, filhos da Tartaruga, e tomar seu lugar como a Grande Anciã de todas as tribos de Volkan, algo que nunca desejou para si.

A MALDIÇÃO

Junto dos Khorotann, a Grande Anciã deixou que a criança ficasse aos cuidados de Gareon Salazar, chefe da tribo e um guerreiro feroz. Este e sua esposa Anita criaram o jovem órfão como se fosse sangue de seu sangue e com isso o jovem Zaref, nome dado por eles, cresceu junto das demais crianças da tribo, treinando e aprendendo tudo o que podia dos costumes Volkani. O passar dos anos transformou aquele bebê frágil em um jovem cheio de energia, forte e viril, que sob o exemplo de seus pais adotivos, mesmo sendo um forasteiro demonstrava cada vez mais capacidade de liderança junto aos Khorotann. Tudo transcorreu bem até que outro forasteiro foi encontrado pelos Khorotann em meio às Estepes Arenosas, perdido, ferido e faminto, de olhos escuros como a noite, seu nome era Masharuk. Inicialmente Gareon aceitara que o estranho fosse alimentado e permanecesse junto a tribo até que seus ferimentos estivessem curados, mas aos poucos o homem misterioso foi conquistando a confiança dos Khorotann de forma que foi aceito junto da tribo por ser caçador ardiloso e possuir dons xamânicos como os da Grande Anciã, tão valorizados entre os Volkani. Coincidência ou não, a vida de Zaref começou a mudar com a chegada de Masharuk. O jovem começou a experimentar pesadelos cada vez mais terríveis, e passou a ver pessoas ou “coisas” que não estavam presentes, assim como ouvir vozes trazidas pelos ventos das estepes, que lhes faziam pedidos tão malignos e cruéis que Zaref se recusava a repeti-los.

Após semanas de noites atormentadas pelos sonhos de Zaref, o chefe da tribo decidiu enviar seu filho adotivo aos cuidados da Grande Anciã, para que esta descobrisse o que tanto atormentava o jovem. Não demorou para que a poderosa denin percebesse um poder cynblarkino maligno emanando do jovem durante suas noites de crise. Durante uma noite especialmente perturbadora, a Anciã proclamava rituais e cânticos para proteger não apenas Zaref, mas a si mesma, e sentiu uma presença cynblarkina hostil, selvagem e profana. Desgarrando-se do mundo metonyano, a Anciã deparou-se com a origem daquela aura terrível. Um sinistro bartalun com os traços do rosto idênticos ao de Masharuk encontrava-se dentro da cabana e parecia o responsável por atormentar os sonhos de Zaref, criando um vínculo mental poderoso entre os dois... mais do que isto, a Anciã percebeu no corpo do bartalun a mesma cicatriz vermelha que dominava grande parte das costas de Zaref, assim como seu flanco direito. Após um embate cynblarkino terrível, a Anciã estava prestes a banir de uma vez por todas a presença maligna quando algo saiu do controle. Ao invés de ser enviado de volta para o Inferlis, Marsharuk revelou ser o pai de Zaref e a essência maligna do bartalun acabou aprisionada no corpo de Zaref, e este passou a partir de então a conviver com aquela presença aterradora dentro de seu corpo e uma voz sinistra ecoando em sua mente. Após ouvir a história, o chefe da tribo achou por bem banir Zaref do convívio dos Khorotann, e o jovem passou a ser chamado de Amon, ou “O Escondido” no dialeto Volkani, e foi viver exilado no antigo casebre junto ao rio onde foi encontrado ainda bebê.

O RETORNO

Por alguns anos Zaref Amon viveu isolado no pequeno casebre da Anciã. Recebia visitas periódicas desta, que ensinava rituais de proteção para que o jovem denin conseguisse manter sob controle as vozes em sua cabeça, assim como desenvolvia os dons Seitokans do jovem, que parecem ter sido ampliados ao receber a essência maligna de Masharuk. Durante essa época de solidão, Zaref conseguiu se livrar de seus pesadelos e terrores noturnos, mas também não mais sonhava. Suas visões eram esporádicas, mas não era incomum que se deparasse com alguém sentado sozinho junto ao rio ou encostado a sombra de uma árvore, pessoas que ele sabia que não se encontravam no mesmo plano que ele, e sim em um plano paralelo, habitado pelas criaturas cynblarkinas.

Um dia, enquanto observava um espírito jovem que caminhava perdido pelas estepes, Zaref percebeu um pequeno grupo se aproximando ao longe. Não mais que uma dúzia de pessoas se aproximavam exaustas e à beira da morte cruzando aquela região inóspita para estrangeiros. Um dos soldados carregava uma bandeira cinza em farrapos, nela o desenho de um Leão negro, símbolo da família real de Túrion, os Fortereal. Zaref deu abrigo e alimentou a comitiva, enquanto tentava descobrir o que faziam tão longe da capital do reino, foi quando descobriu do levante gorgronista e da morte do rei Midgard. O objetivo da comitiva era esconder dos rebeldes a filha e neto do falecido rei, Julieth e o pequeno Samuel.

Zaref manteve em segredo o paradeiro da pequena comitiva enquanto estes se recuperavam da longa jornada, mas a presença deles não seria ignorada por muito tempo, pois a qualquer momento a Grande Anciã voltaria a visitar Zaref. Quando este dia chegou, toda a história fora contada e temendo pela segurança do herdeiro do trono de Túrion, a Anciã levou a comitiva até a presença do Regente dos Volkani, o guerreiro orc conhecido como Lartz. Este seria encarregado de proteger e treinar o príncipe Samuel. Após tantos anos de exílio, Zaref foi aceito junto da tribo do regente Volkani, os Gunthor. Enquanto Lartz era responsável pelo treinamento militar de Samuel, Zaref servia como líder espiritual da tribo, auxiliando o Regente nos assuntos cynblarkinos e servindo de conselheiro do chefe orc. Conflitos eram constantes, pois os Gunthor eram selvagens e pilhavam vilarejos ao longo de toda Estepe Arenosa, até que um dia foram emboscados em meio a um vale profundo.

Os atacantes não pertenciam a qualquer tribo Volkani, pois carregavam as bandeiras negras gorgronistas. De alguma forma, os rebeldes haviam descoberto o paradeiro do herdeiro ao trono. Apenas Zaref soube em meio a batalha que o responsável por denunciar a posição do grupo foi Masharuk, que enviava sonhos proféticos aos gorgronistas. Durante a batalha, o Regente Lartz foi fatalmente ferido, assim como grande parte dos Gunthor. Samuel e Zaref foram alguns dos poucos sobreviventes e recuaram para o interior do território Volkani, em busca de auxilio da Grande Anciã e dos Khorotann. Junto a tribo que o criou, Zaref descobriu que Gareon havia morrido há alguns anos e a tribo era chefiada por sua mãe adotiva, Anita Salazar, que com a morte de Lartz foi proclamada a nova Regente da Província de Volkan e teve como primeiro decreto convocar todas as tribos das estepes para a guerra... os gorgronistas não derrubariam a monarquia clifista e viveriam em paz.

Descrição Física:
Zaref é um jovem adulto de vinte e poucos anos, pele morena de Sol, olhos escuros e longos dreadlocks marrom escuros que ele amarra com um pedaço de corda. Suas roupas são simples e práticas, e mesmo recebendo os ensinamentos de seu pai adotivo, Gareon, nunca foi um excelente combatente, preferindo agir como conselheiro, especialmente com seus Dens voltados para a manipulação de espíritos e da própria mente.

Perícias:
Conhecimento, Empatia e Intuição


Itens:
- Apanhador de Sonhos: Um amuleto usado por Zaref em rituais para fortalecer seu poder sobre sonhos.

- Medalhão Khorotann: Uma insígnia em forma de tartaruga esculpida em pedra que serve de pingente para um fino cordão e o destaca como alguém respeitável entre as tribos volkani.

- Conjunto Bélico: Equipamentos comuns utilizados pelos Khorotann em batalha, consistindo de uma meia armadura cujas costas são mais duras que o peitoral, como uma tartaruga, um escudo de casco, e uma maça de pedra.


Técnicas Seikan:
- Mensagem Onírica: Zaref é capaz de usar sua energia cynblarkina para mandar uma mensagem aos sonhos de uma pessoa. Ao despertar, o receptor dessa mensagem não se lembra de Zaref, mas possui a impressão de já o ter isto antes caso se encontre com ele.

- Terrores Noturnos: Zaref usa sua energia cynblarkina para criar terrores que afligem um alvo que esteja dormindo ou desperto. Alvos que estejam adormecidos são acometidos por pesadelos que os prendem no sono até o nascer do Sol, já alvos despertos passam a ter "visões" aterrorizantes, como se estivessem sonhando acordados.

- Letargia Compulsiva: Ao trabalhar diretamente na mente de seu alvo, Zaref é capaz de induz uma sonolência profunda que confere penalidades ao mesmo, e caso esse não resista por completo a essa técnica, é acometido por um sono profundo.

- Visões de Morpheus: Ao se colocar em um estado meditativo, Zaref adquire consciência dentro de seus próprios sonhos, recebendo visões do Passado, Presente ou Futuro que devem ser interpretados por ele, pois as mensagens recebidas nunca são literais.


Técnicas Seitokan:
- Pastor das Almas: Usado sua energia para interagir com os espíritos do local, Zaref é capaz de fazer perguntas pouco complexas e dar ordens simples a eles desde que essas não sejam contrárias à natureza do espírito.

- Tensão Espiritual: Ao se concentrar em um espírito alvo, Zaref consegue enfraquecer a conexão cynblarkina do mesmo com o corpo metonyano que este ocupa, o deixando fraco ou inerte por algum tempo.
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