A Lenda de Materyalis
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Mensagem por Nathan Seg Abr 10 2017, 15:27

Considerações Off:

Estácio, começamos aqui suas interpretações no e-book "O Legado do Rei Negro".

Conforme anunciado, este capítulo (visão) será o quarto do volume 1 do projeto literário.

Note que, desde o início, já colocarei a narrativa em primeira pessoa, com o venirista descrevendo toda a cena. Ou seja, quando houver algo que ele não vir, colocarei, no final do post, como informações complementares. Isso será feito para facilitar a edição do livro, assim como os demais processos que colocarei abaixo.

Peço que não formate o texto com cores. Caso expresse algum pensamento, coloque em itálico. Quando falar, coloquem travessão. Para criar o turno, é necessário um mínimo de 1.000 caracteres.

Lembrem-se: o Venirista expressa nas transcrições das visões do Sinkrorbe aquilo que ele vê, ou deduz que as personagens estão pensando ou sentindo. Portanto, quanto mais claro isso ficar nas suas ações, melhor. Lembre, também, de revisar o texto depois de escrever o turno, preferencialmente com a ajuda de um corretor ortográfico e gramatical. Isso é muito importante.

Como estamos começando, e ainda terei no mínimo mais quatro intérpretes simultâneos, talvez este início seja um pouco lento, mas assim que eu ver qual será minha capacidade de respostas a gente tenta firmar uma cadência mais fixa. Minha previsão inicial é de uma postagem semanal, tentarei fazer a continuação até a Segunda-Feira, dia 17 de Abril.

Vamos ao jogo:

Quarta Visão - Samuel Fortereal

A Horda Volkani

A madrugada já havia avançado bastante após o término da terceira visão. Depois de tanto fazer anotações e quase passar toda a noite acordado, meu corpo começava a demonstrar sinais de cansaço. Alimentei as chamas da fogueira, para que o frio natural da cordilheira amenizasse um pouco, aqueci um pouco de chá numa tigela e me sentei à entrada da caverna, observando o céu obscuro lá fora. Vez ou outra eu ouvia algum ruído distante nas montanhas, provavelmente pobres criaturas abatidas por predadores noturnos. A Cordilheira das Cascatas é um dos locais menos afetados pelo caos ideológico que vem dominando o reino, mas seus perigos naturais talvez sejam menores apenas que os da sombria Floresta de Luviah e da terrível região montanhosa ao norte de Esgares, com seus lobos gigantes e metamorfos ensandecidos. Com sorte, as chamas de minha fogueira manteriam afastadas as criaturas da noite, pois apesar de vagar há muitos anos pelos confins de Túrion, combater nunca foi meu ponto forte. Ao longo de toda a jornada, talvez a sorte tenha sido minha maior aliada. O chá descia quente pela garganta enquanto voltava o olhar na direção da esfera que refletia as chamas da fogueira mais para o interior da caverna.


Até o momento, acompanhei a missão solitária de Zaref em Esgares, conheci as mentes sinistras por trás do exército marilista e conheci o pobre Shimatsu, prisioneiro dos rebeldes gorgronistas. Imaginava quem mais o Sinkrorbe tinha para me mostrar e quais dos denins já conhecidos poderiam servir à causa venirista. Antes de meu chá terminar, o reflexo das chamas na esfera sumia completamente, me tirando de meus devaneios. Prontamente me aproximava para retomar as anotações. O Sinkrorbe me mostrava um acampamento aos pés das montanhas. O sol estava alto no céu, iluminando as infinitas tendas que se estendiam além do alcance da visão, com bandeiras de muitas cores representando diversos animais diferentes. Meu coração disparou ao perceber que aquela era a fronteira sul da província de Volkan, onde as estepes encontravam a Cordilheira das Cascatas, bem próximo de onde eu estava abrigado agora. Então daqui há dez dias a horda clifista estaria marchando até aqui, provavelmente em busca de suprimentos e água em seu caminho para o sul, para a guerra, para Godnyr. Aos poucos, a visão se aproximava de uma tenda específica, onde tremulava um estandarte nas cores cinzentas do clifismo exibindo a tartaruga da famosa tribo Khorotann. Soldados de diversas tribos, raças e origens estavam aglomerados ao redor da tenda, enquanto alguns chefes de horda e outras figuras renomadas de Volkan discutiam acalorados em seu interior.

A primeira coisa que me chamou atenção dentro da tenda foi um tapete de peles sobre o qual estavam depositadas cerca de uma dúzia de cabeças decapitadas, que pelas tranças nos cabelos e pinturas de guerra nos rostos, pertenciam a clifistas volkani. Os chefes de horda estavam reunidos ao redor das cabeças em um meio círculo. Além deles havia uma mesa ampla, onde um meio-orc enorme batia as mãos com firmeza. Este usava roupas de peles marrons, com uma cabeça de urso servindo de elmo. Provavelmente aquele era Zarbor, filho do falecido regente Lartz, e atual chefe da tribo Gunthor. Ele resmungava e argumentava com uma mulher no lado oposto da mesa que mesmo de pé não chegava na altura do peito do meio-orc, mas que nem assim parecia intimidada pelo bárbaro e seu tom alto de voz. Ela tinha cabelos escuros com mechas tingidas de azul, todo dividido em longas tranças que caíam rebeldes às suas costas. Usava armadura de couro batido reforçado com partes metálicas nas costas e ombros, um largo cinturão mantinha a armadura justa ao abdome e uma corrente ao redor da cintura segurava a bainha de uma espada larga de duas mãos. Pinturas tribais azuis circulavam alguns pontos de seus braços musculosos expostos, assim como a lateral direita do rosto de queixo largo, cujos olhos castanhos analisavam cada gesto de Zarbor.

Eu não tinha dúvidas de que aquela era Anita Salazar, a regente da província de Volkan. Uma guerreira rápida em se enfurecer, lenta para perdoar e justa ao recompensar os valorosos. Ela mantinha os braços fortes cruzados junto ao peito, enquanto ouvia silenciosa as reclamações do meio-orc, que exigia retaliação pelos batedores mortos por gorgronistas em algum tipo de emboscada num vilarejo ao sul. Assim como Lady Salazar, outras pessoas ouviam o esbravejo de Zarbor. Uma anciã de longas tranças brancas, curvada pela idade, estava sentada um pouco atrás da regente volkani, e ao seu lado havia um jovem de não mais que vinte verões de idade, que pela posição de destaque, possivelmente se tratava de Samuel Fortereal, um dos dois herdeiros ao trono do reino de Túrion que precisaria enfrentar o exército marilista comandado por seu primo se quisesse re-estabelecer a dinastia clifista de seu avô. Quando o guerreiro meio-orc parava de falar, Lady Salazar apenas olhava de lado para Samuel, erguendo suavemente uma de suas sobrancelhas e deixando a voz sair num tom baixo, porém firme, completamente oposto aos gritos de Zarbor, que também voltava os olhos avermelhados naquela direção.

- O que me diz, Príncipe...?

(Continue a partir daqui, Estácio)


Informações Complementares:

- Assim que conseguiu reunir todas as tribos volkani, Lady Salazar comandou que marchassem para o sul, em direção à capital do reino, chamada Godnyr. Chegando na divisa da província, um grupo de batedores partiu a frente do Exército, e um cavalo retornou arrastando o tapete de peles com as cabeças deles dentro.

- Esta é a primeira vez que a regente volkani coloca Samuel em posição de participação efetiva num conselho de guerra da Horda. Conforme a história do Samuel, Zarbor foi quase um irmão de infância, treinados juntos.


- A princípio minhas postagens não serão tão extensas, mas como esta foi a primeira, precisava de toda uma introdução. O ideal é a gente se manter na média de 1.000 caracteres, que é uma quantidade tranquila para ler e também pra transmitir a ideia geral da cena.


- Qualquer dúvida ou informação complementar que você achar útil para sua ação, pode me chamar no privado do Whats ou chat do Facebook.


Última edição por Nathan em Seg Jun 12 2017, 09:04, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Convidado Dom Abr 16 2017, 14:49

Ao ter toda a atenção voltada para si, Samuel pareceu acordar de um devaneio. Lembrou do último ataque gorgronista que resultou na morte de Lartz, o antigo chefe orc pai de Zarbor, e o despertar de seu poder Tenkan. Um líder gorgronista Elorkan havia causado um deslizamento de terra em um lugar não muito longe dali, além de criar armadilhas de areia. Vários de seus aliados foram mortos e por sorte, Samuel conseguiu sair vivo fugindo através de um portal. Estava claro que Zarbor não queria apenas vingança pelos batedores, mas também pelo seu pai, e Samuel compartilhava do mesmo sentimento. Samuel abriu a boca para falar algo, mas desistiu e repensou suas palavras.

— Devemos aniquilar esses gorgronistas, mas também temos de proceder com calma. Não sabemos se o Elorkan está em meio a esse grupo.

Falou num tom sereno, olhando diretamente para Zarbor. Queria acalmar seu amigo para que pensasse estrategicamente e evitasse ser pego de surpresa. Também imaginava se seria ou não capaz de matar o chefe gorgronista, caso o encontrasse de novo.

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Mensagem por Nathan Ter Abr 18 2017, 16:04

Considerações Off:

Conforme previsto, vamos continuar a narração hoje.

Lembrem-se: o Venirista vai descrever o que ele está vendo na cena, então pensamentos do personagem só vão ficar claros pro contador da história se ele demonstrar ou comentar algo a respeito.

Por enquanto pretendo manter um ritmo tranquilo semanal, se possível depois a gente vai melhorando, previsão de postagem até a Segunda-Feira, dia 24 de Abril.

Vamos ao jogo:

Quarta Visão - Samuel Fortereal

A Horda Volkani

A resposta do príncipe clifista não parecia agradar muito o gigantesco meio-orc, que esmurrava novamente a mesa em sinal de indignação. Ao voltar a esbravejar, era visível a quantidade de saliva que voava de sua boca enorme, com dentes amarelados cujos caninos inferiores ficavam projetados para fora mesmo quando a boca estava fechada. Seu queixo era grande como um martelo de guerra, e suas mãos pareciam tão fortes quanto.

- Se aquele infeliz estiver por perto eu quebro o pescoço dele com minhas próprias mãos!!! Devíamos atacar de uma vez!!!

Após os gritos, Zarbor se virava dando um chute numa das cabeças decepadas sobre o tapete de peles, fazendo-a voar para longe da tenda. Em seguida, o chefe meio-orc abandonava a reunião bufando e esbarrando em outros dois chefes de horda que estavam em seu caminho, fazendo-os abrir passagem. Zarbor era famoso por seu temperamento explosivo e sua fúria selvagem em batalha. Era considerado um dos maiores líderes volkani, cotado por muitos como sucessor de Lady Salazar para governar a província e chefiar as hordas.

Por falar em Anita Salazar, esta se mantinha inabalável, com os braços cruzados e observando Samuel, parecia refletir sobre sua breve resposta e em seguida se voltada aos demais chefes de horda presentes. Parecia talvez tão relutante quanto o príncipe clifista, mas sua posição como regente exigia mais atitude do que relutância. Um chefe de horda não pode ser fraco, muito menos temer o combate. Isso não significa que precisa ser tão imprudente quanto Zarbor. A Lady Salazar finalmente descruzava os braços fortes e apoiava os dedos das duas mãos sobre a mesa, curvando-se levemente para frente. Antes de falar aos chefes de horda, ela se voltava mais uma vez para Samuel.

- Fale com Zarbor... Veja se entram num acordo e se for o caso, o acompanhe no reconhecimento. Ele pode precisar de suas habilidades. Os demais, avisem à horda que hoje acamparemos aqui, enquanto descobrimos o que nos aguarda a frente.

(Continue a partir daqui, Estácio)


Informações Complementares:

-
Pode descrever de boas o encontro com Zarbor, que estará ajeitando o cavalo dele para deixar os equipamentos no acampamento e partir para o vilarejo onde os gorgronistas emboscaram os batedores.

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Mensagem por Convidado Qua Abr 26 2017, 17:32

Samuel saiu da tenda e foi à procura de Zarbor. Passou por uma multidão de soldados que circulavam para todos os lados pelo local que o acampamento começava a aparecer. Zarbor estava em meio a sua tribo, preparando o seu cavalo para partir. Ele notou a presença de Samuel e falou como se estivesse sem paciência, sem parar de suas mãos.

— O quê?

Samuel apoiou sua mão na espada e falou:

— Irei com você no reconhecimento, espere por mim enquanto ajeito meu cavalo.

Zarbor concordou, acenando a cabeça. Gritou algumas ordens para sua tribo e montou em seu cavalo.

Samuel acelerou seu passo para onde estava seu cavalo e começou a se preparar, junto com os outros homens. Não iria demorar muito já que sempre andava com sua armadura e espada. Seu cavalo era marrom com uma grande crina platinada, ele foi o prêmio de uma espécie de campeonato de briga, que era comum na tribo. Havia sofrido bastante para derrotar o último oponente, e acabou imobilizado por quase uma semana. Todos os hematomas valeram a pena, já que o cavalo era rápido e demorava para cansar. Samuel montou e foi para onde Zarbor esperava.

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Mensagem por Nathan Qui Abr 27 2017, 09:53

Considerações Off:

Conforme previsto, vamos continuar hoje a narração da quarta visão (capítulo) do projeto literário.

Lembrem-se: o Venirista vai descrever o que ele está vendo na cena, então pensamentos do personagem só vão ficar claros pro contador da história se ele demonstrar ou comentar algo a respeito.

Por enquanto pretendo manter um ritmo tranquilo semanal, se possível depois a gente vai melhorando, previsão de postagem até a Segunda-Feira, dia 01 de Abril.

Vamos ao jogo:

Quarta Visão - Samuel Fortereal

A Horda Volkani

Conforme caminhava através da grande horda, Samuel percebia que as ordens de Lady Salazar se espalhavam rapidamente, com todas as tribos logo se aprontando para erguerem tendas e barracas para acamparem durante aquela noite. Fogueiras logo começavam a crepitar por todo lado, onde os bárbaros volkani esquentariam sopas para se alimentarem ao longo do dia. A dieta das tribos costumavam consistir de sopões esquentados em panelas de ferro que eram penduradas sobre as fogueiras, e nela eles jogavam quase de tudo o que tinham de comestível. Quando conseguiam encontrar e abater alguma criatura de grande porte, costumavam fazer grandes banquetes. Não era tradição volkani estocar muitos alimentos, tampouco permanecer tempo demais no mesmo local para desenvolver algum tipo de cultivo da terra. Caçavam, colhiam e migravam. Por isso uma jornada como aquela para fora das estepes não deveria ser algo tão cansativo ou anormal para a grande horda clifista.

Zarbor não parecia se importar com a companhia de Samuel junto aos batedores. Aparentemente, apenas membros da tribos Gunthor acompanhariam seu chefe de horda em direção ao vilarejo onde o grupo anterior de batedores foi emboscado. Não demorava para que todos estivessem prontos. Ao total, eram cerca de uma dúzia de cavaleiros que carregavam apenas equipamentos de combate, e deixavam no acampamento seus demais pertences. Zarbor não iria despreparado para a luta. Sua sede de vingança contra o Elorkan que matou seu pai e antigo regente volkani era algo famoso por todas as estepes arenosas. Cutucando a barriga de sua montaria com os calcanhares, Zarbor partia apressado deixando para trás o acampamento clifista.

Cavalgavam por algumas horas em direção à capital do reino, deixando as estepes e chegando a campos mais verdejantes a medida que contornavam a Cordilheira das Cascatas, que ficava sempre visível à esquerda do grupo de batedores. Então, finalmente avistavam os primeiros casebres. Primeiramente, fazendas pequenas, cujas plantações haviam sido destruídas e saqueadas. Um filete de fumaça negra era visto no horizonte, e sem questionar o príncipe Samuel, Zarbor simplesmente urrava e apressava seu enorme corcel de batalha à frente. Os demais batedores se esforçavam para acompanhar a investida do chefe da tribo Gunthor. Ao chegarem no vilarejo, a desolação era completa. Não se via uma viva alma por qualquer lugar. Alguns dos casebres de madeira ainda queimavam, e aquela era a origem da coluna de fumaça negra que se erguia no céu. Apesar disso, não se viam mortos em lugar algum. Aparentemente, o vilarejo estava completamente abandonado.

- Cuidado com esses covardes! Pode ser outra armadilha! APAREÇAM E LUTEM, MONTE DE LIXO!!!! - Zarbor exclamava de cima de sua própria montaria.

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Mensagem por Convidado Dom Abr 30 2017, 22:04

Samuel não sentia a presença de ninguém, o local parecia estar completamente vazio. Continuou galopando um pouco antes de parar e descer de sua montaria. Estava desconfiado como todos ali e franzia suas sobrancelhas. Considerava suas habilidades defensivas extraordinárias, por isso não sentia medo de tomar a frente caso aquilo fosse realmente uma armadilha. Caminhou em frente, observando locais que poderia ser emboscado e possíveis sinais de uma saraivada de flechas. Também pensou em utilizar seus poderes Tenkan para percorrer rapidamente pelo local e entrar nas casas, mas não queria se esgotar antes mesmo da batalha começar. Se questionava se aquilo era realmente uma armadilha então apenas esperou alguma coisa acontecer para então escapar rapidamente da situação.

Será que os gorgronistas sequestraram a população local para transforma-las em escravos?

Pensava consigo mesmo. Alguns segundos se passaram e nada acontecia, Samuel então olhou para Zarbor, para saber o que ele queria fazer.

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Mensagem por Nathan Qua maio 10 2017, 08:46

Considerações Off:

Conforme previsto, vamos retornar essa semana a narração da quarta visão (capítulo) do projeto literário.

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Previsão de postagem até a Quinta-Feira, dia 18 de Abril.

Vamos ao jogo:

Quarta Visão - Samuel Fortereal

A Horda Volkani

Sabendo das habilidades de deslocamento de Samuel, o chefe da tribo Gunthor apenas desmontava de seu enorme corcel enquanto observava o Denin se aproximar do vilarejo. Os demais batedores se preparavam de acordo com suas habilidades. Alguns desmontavam e preparavam suas armas, outros empunhavam arcos e estavam prontos para proteger o príncipe clifista que estava cada vez mais próximo dos casebres aparentemente abandonados. Samuel não via qualquer movimentação e o único som era um assobio baixo do vento que cortava as frestas entre as madeiras das casas. A primeira coisa anormal a surgir foi um grande amontoado de cinzas no centro da vila.

À medida que se aproximava da grande pilha de cinzas, se tornava visível que três casas do vilarejo haviam sido queimadas, as demais pareciam intactas. Um cheiro forte subitamente chegava até Samuel, quase atordoando o Denin. Através de uma porta entreaberta, era possível ver um cadáver caído no chão de uma das casas e antes que o príncipe clifista fizesse alguma coisa ele percebia também que as cinzas do que havia sido uma grande fogueira continha partes carbonizadas de corpos, com alguns ossos ainda inteiros confundindo-se com o restante dos restos queimados naquele lugar. A voz de Zarbor chegava assustar o Denin, vinda de junto do restante do grupo.

- O que, em nome de Kyobencliff, está acontecendo aí, Samuel??? Podemos avançar???

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