Ficha do Personagem do Azra

Rimertista

Ficha do Jogador :: Plu

Nome do Personagem :: Azra

Ideologia :: Rimertista

Raça :: Metamorfo

Nível :: 1

Pontos de Vida :: (78/78)

Pontos de Dens :: (68/68)

Den Primário :: Fikan

Den Secundário :: Elorkan

Iniciativa :: 2

Experiência :: Primeira temporada

Ataque Comum :: 7

Ataque Metonyano :: 0

Ataque Kalaidrino :: 13

Ataque Cynblarkino :: 0

Defesa Comum :: 5

Defesa Metonyana :: 4

Defesa Kalaidrina :: 6

Defesa Cynblarkina :: 5

Equipamentos :: Gargantilha das Plumas Verdes, Olho de Águia, Água da Leveza

Técnicas Denins :: Pena Feiticeira: Através de suas penas negras lançadas no alvo com seu den elorkan do ar, Azra é capaz de atacar as emoções dos adversários através de um feitiço, afetando-os psicologicamente de forma a causar variadas reações de acordo com a personalidade da vítima. Visualmente, uma das penas atiradas por Azra cai no alvo, formando uma circunferência negra de puro kalaidrin, desaparecendo e dando o efeito da técnica. Apenas denins kalaidrinos são capazes de ver a formação de energia. -> Sistema: O jogador rola 1d20 e soma ao seu ataque kalaidrino, subtraindo da defesa kalaidrina do adversário. Caso tire resultado maior que o somatório do alvo, o efeito da maldição será aplicado. O narrador determinará que tipo de status negativo será atribuído (consultar lista de status de combate no fórum "Consultas" para referência). ->Custo: 40 pontos de dens por técnica.

Perícias :: Intimidar, Obter Informações, Conhecimento Local, Sentir Motivação e Blefar

Inventário :: Gargantilha das Plumas Verdes: Uma gargantilha feita com pequenos pedaços de pena revestido em conchas do litoral da Floresta das Plumas Verdes, carregado de poder kalaidrino. Acrescenta +5 na defesa kalaidrina visando jogadas que busquem a prevenção de maldições. Olho de Águia: Uma espécie de lente usada por Azra para melhorar a precisão de sua mira ao usar sua técnica denin. Acrescenta +5 no ataque kalaidrino durante rolagens da técnica Pena Feiticeira. Água da Leveza (10 potes): Uma água especial de rituais namuzistas. Quando banhada por ela, Azra aumenta sua capacidade defensiva. Acrescenta +5 em defesa kalaidrina.

Próximo Nível :: Segunda temporada

Peças de Ouro :: 100 PO

Descrição Física :: Pele pálida, físico frágil, esguio e magricela. Seu rosto é fino, de traços delicados, com exceção de seus lábios, acinzentados como o seu bico em forma de pássaro. Cabelos negros escorridos, que vão até dois palmos abaixo dos ombros e se “alastram” pelas asas. Seus fios são penteados para trás, revelando cabelos azuis em uma mecha longa formada por um topete. Olheiras bem escuras e expressão estafada nos olhos castanho-avermelhados. As asas tocam o chão. Suas penas são brilhantes e de um negro reluzente, azul marinho no sol, com outras penas de um marrom quase ruivo e outras de um negro com ponta esverdeada, criando um tipo de mosaico harmonioso. Possui mãos bem finas e pequenas penas que substituem pelos pelo corpo. Quando transformada em grande ave, atinge os 2 metros por causa da longa cauda, o bico é cinza e amarelo, curvado para caça. O corpo se torna negro, porém adornado por penas azuis, esverdeadas e em marrom-avermelhado. Ela ganha garras afiadas. Veste um quimono suntuoso da mais pura seda, com faixas e bordados nas cores Namuzistas. É adornada também por acessórios da mais fina joia e ouro. Todos dependiam da oferenda/ocasião, mas agora são usados por opção de Azra. Leva também uma flor nos cabelos, mas nos pés usa uma sandália fina e simples com pés enfaixados em seda para não tocar o chão.

História :: A MIGRAÇÃO DOS AVÍDEOS PARA A FLORESTA Há duzentos anos, antes da construção do reino de Bilim, os avídeos viviam no ideal rimertista dos Picos do Ar Inférlico, embora nem todos compactuassem do egoísmo característico desta ideologia. Vivendo em servidão a Garlak, os metamorfos construíam riquezas a partir do majuro, metal precioso encontrado na lava do Vulcão Majara, cobiçado especialmente por sua dureza e capacidade de construir bons equipamentos e edificações. Aqueles que discordavam do idealismo baseado nos interesses próprios incomodavam-se cada vez mais com os interesses pouco evolutivos a um bem comum, de forma que a natureza era constantemente explorada e seus recursos poderiam um dia acabar. Convictos de que suas vidas trilhavam para caminhos errados, alguns metamorfos saíram da região dos picos e rumaram para o norte, onde encontraram uma grande e densa floresta. Vendo que o lugar oferecia todos os recursos para uma sobrevivência tranquila, o grupo de cerca de duzentos avídeos decidiu habitar ali, por aparentemente não possuir nenhum tipo de criatura, além dos animais, que pudessem incomodá-los. Além disso, o dragão Garlak tinha um maior interesse nas terras do sul, e pouco envolvia-se com a região mais afastada do vulcão ao norte, de forma que ficaram convencidos de que teriam uma vida tranquila naquela mata. Algo também curioso era o formato das folhas das árvores, muito parecidas com as penas dos metamorfos. Tal semelhança os fez acreditar pela primeira vez em um tipo de intervenção divina que ainda não podiam explicar, principalmente porque a predominância da cor das penas dos novos habitantes possuía um tom muito próximo do verde da floresta. Assim, montaram morada naquele belo lugar, e nos primeiros dias desfrutaram de suas maravilhas naturais. Pouco tempo depois da chegada, os metamorfos decidiram fazer uma reunião, onde homenageariam a floresta ao constituírem uma tribo, cujo nome seria relacionado as suas folhas. Dali surgiu o grupo de avídeos denominados "Plumas Verdes", e também o nome da floresta que dura até os dias atuais: Floresta das Plumas Verdes. A AVÍDEA NEGRA Logo após criar as denominações para a floresta e também para a tribo, os avídeos costumavam ver uma grande ave negra voando sob o céu da floresta. Entretanto, ao assumir suas formas verdadeiras e voarem por cima das copas, ela sempre desaparecia. Boatos e comentários sobre uma sombra que rondava a mata começaram entre os metamorfos, que passaram a tornar-se mais vigilantes. Em uma nova reunião tribal, contudo, o ser revelou-se. Tratava-se, na verdade, de uma metamorfa como eles, com o formato das penas idêntico aos das folhas das árvores, embora a cor delas fosse negra. Ela indagou o povo a retirar-se da floresta caso não obedecessem a Nara-Lan, ou uma profunda onda de desencorajamento, frustração, depressão, angústia, entre outros sentimentos negativos, os atingiria enquanto ali estivessem por não obedecerem a verdadeira criadora e mãe de todas as raças. Como já era esperado, os Plumas Verdes não levaram o aviso a sério, mas a avídea negra não se mostrou arredia. Vendo as reações que a ridicularizavam e a desprezavam, levantou voo e partiu. Alguns tentaram segui-la, mas sua velocidade era impressionante, e fez com que ela não fosse encontrada. A reunião continuou, entretanto, e o que antes era apenas uma formalização de costumes, transformou-se em debate sobre quem era aquela ave, chegando na dedução lógica de que seguia a ideologia namuzista e provavelmente era a única habitante do lugar. Os dias passaram, e a ameaça da visitante misteriosa tornava-se real. Não havia sequer um metamorfo na floresta que não se encontrasse abatido por qualquer motivo que fosse. Não sentiam-se motivados a nada, e nem a beleza daquela floresta era capaz de reverter tal sentimento. Os Plumas Verdes reuniram-se uma vez mais, debatendo sobre a ameaça, e foram surpreendidos com mais um fenômeno estranho: As folhas das árvores tornaram-se negras, assim como as penas da avídea que os visitou dias atrás. A sombra da distinta criatura continuava a ser vista nos céus da floresta. Os avídeos tinham pouca vontade de agir, de forma que a fraqueza até mesmo para necessidades fisiológicas, como comer e dormir, eram deixadas muitas vezes de lado. Dia após dia eles enfraqueciam, até que a avídea negra apareceu novamente. Ela visitou um a um, convidando-os a levantar e a proteger o corpo de Nara-Lan. Dizia que na verdade a vegetação da floresta não havia se tornado negra, mas que aquilo era um puro sinal de Nara-Lan em repúdio a aqueles que não eram devotados em seguir sua doutrina. Como prova, a avídea dizia que aqueles que aceitassem verdadeiramente Nara-Lan passariam a ver a beleza da floresta outra vez. Aos poucos, a população metamorfa começou a crer naqueles sinais, e decidiu entregar-se a deusa. De fato, todos os convertidos livraram-se do estranho feitiço, e viam novamente a floresta tão bela que os inspirou a migrar dos Picos do Ar Inférlico. A onda contagiante de devoção tomou conta de todos os habitantes, que passaram a seguir o namuzismo e ter a avídea negra como líder. Ela enfim dizia seu nome: Madnia, que apesar de não se denominar como tal, foi considerada uma avatar de Nara-Lan pelos Plumas Verdes. A EXTINÇÃO DOS PLUMAS VERDES A vida na floresta viveu tempos de grande prosperidade. Regidos por Madnia, os habitantes começaram a receber em suas terras a presença de humanos que migravam do norte, com intuitos de também habitar por ali. Mas os mesmos efeitos sobre suas mentes eram realizados, até que se convenciam de que precisavam seguir Nara-Lan. A população humana aumentou gradualmente, de forma que passaram a ocupar um número maior que o dos próprios metamorfos. Mas a paz na floresta foi interrompida com a chegada do Alto Elfo Berong, que trazia vários povos unidos com a missão de derrotar o dragão do Vulcão Majara, Garlak. Sabendo que algumas das terras eram hostis e seguiam ideologias diferentes do teryonismo, forma de pensamento que carregava como motivação, decidiu preparar-se para combates que, em sua visão, seriam inevitáveis. Os avídeos da Floresta das Plumas Verdes já eram um alvo, visto que namuzistas e teryonistas não coexistiam em Hedoron. Uma grande batalha foi travada, de forma que Berong, em esmagadora vantagem numérica, travou junto a sua tropa confrontos de vida ou morte com os namuzistas, dispostos a tudo para que a floresta não fosse dominada. Mas apesar dos esforços, os avídeos não obtiveram êxito. Mesmo segredos e preciosidades guardados por Madnia foram descobertos, de forma que não puderam resistir. Os avídeos, jamais rendidos aos ideais teryonistas, tentavam sempre reagir e acabavam mortos. Somente humanos restaram no local. Madnia, contudo, preparou algo para que as gerações futuras não esquecessem do propósito ideológico que a floresta possuía. Somente anos depois os teryonistas que dominavam aquele território seriam surpreendidos, e aos homens restaria a missão de resgatar sua deusa. A PROFECIA DA DEUSA Quando Madnia foi encontrada por Berong e seus elfos, tentou, assim como todos os outros, reagir. Ela foi capturada e fez uma ameaça, lançando uma profecia maldita. Se os teryonistas não saíssem da floresta, anos mais tarde seriam pegos pela justiça de Nara-Lan, que faria com que seus corpos apodrecessem ainda vivos. Ela também daria para a floresta uma descendente, que continuaria a missão da proteção do corpo de Nara-Lan. Crentes na força de Materyon, a maldição não foi levada a sério, e a avídea negra tentou livrar-se deles usando sua forma alternativa. Mas os arqueiros do elfo, altamente treinados, a abateram. A floresta deixou de ter importância aos teryonistas quando Berong construiu Aliank nas terras do sul, logo após a derrota de Garlak. Somente humanos ainda residiam no território da mata. Alguns namuzistas sobreviventes permaneceram entocados em antigos esconderijos por muito tempo, acreditando na ideia de que um dia Nara-Lan agiria por eles. E segundo a crença, isso de fato aconteceu. Poucos anos após a construção de Aliank, um ar gélido tomou conta da floresta. Os homens foram dominados por uma sensação negativa, porém, diferente daquelas que costumeiramente eram aplicadas por marilistas. Intrigados, tentavam investigar, e viram a vegetação tornar-se escura, tal como o evento ocorrido com os avídeos tempos atrás. Mas, diferente da piedade de Madnia, os homens começaram a ver grandes manchas surgindo em seus corpos com o passar dos dias. A pele apodrecia aos poucos, e não havia remédio para tratar daquilo. Em desespero, os teryonistas tentavam arrumar formas de se curar, buscando na fé em Materyon uma possível salvação, mas era inútil. Foi neste tempo em que os humanos sobreviventes saíram de suas tocas na floresta, e transmitiram os sinais da profecia, já que não eram atingidos pela mesma doença. Alguns deles aceitaram a ideologia namuzista, de forma que em alguns dias, foram milagrosamente curados. Os outros, contudo, morreram em grande sofrimento. Desde então, a Floresta das Plumas Verdes voltou ao domínio dos namuzistas, algo que perdura até os dias atuais, mas de maneira diferente da era de Madnia. UMA NOVA AVATAR Passaram-se cerca de cento e oitenta anos desde a reviravolta do namuzismo na floresta. Desde então, os povos do norte tentaram ocupar a floresta, mas sempre eram amaldiçoados pelo poder estranho que ela emitia. Todos aqueles que não aceitavam a ideologia local encontravam a morte poucos dias depois de se instalarem na floresta. Esta sem dúvida era a maior proteção dos seguidores de Nara-Lan. Da tribo dos Plumas Verdes, somente a lembrança da avatar Madnia permanecia. Os homens escolhiam sacerdotes entre si, que lideravam o povo por três gerações. Ricbald, já com mais de oitenta anos atualmente, é quem controla o povo, ditando-lhes os rituais pagãos em nome de Nara-Lan e a proteção de seu corpo. Porém, o tempo passava, e a figura de uma avatar, como existia na época da avídea negra, ainda faltava. Foi então que um fato curioso aconteceu com um casal muito destacado nos rituais de adoração a deusa. A mulher, chamada Mennas, engravidou do marido, Carfrid, e até o nascimento da criança, não apresentaram qualquer novidade. Por tradição entre os namuzistas, as parteiras deviam fazer uma breve cerimônia em adoração a Nara-Lan antes da criança dar a luz. Quando entrou em trabalho de parto, Mennas foi levada ao centro da floresta, onde Ricbald coordenava os povos, e também onde ficavam as parteiras. O ritual foi feito e procedeu como todos os outros, mas a mãe perdeu a consciência quando deu a luz ao bebê. As mulheres que fizeram o parto constataram que era uma menina, mas com características muito singulares e impossíveis para a raça humana. Ela tinha pequenos traços de penas negras enraizadas em sua pele, algo que só Madnia possuía, de acordo com as histórias dos antepassados. Ao recobrar a consciência, Mennas estranhou a filha no início, mas depois, guiada pelas palavras do sacerdote, passou a acreditar que ela e Carfrid haviam sido abençoados por Nara-Lan, trazendo ao mundo um semelhante de Madnia, mesmo sem pertencer a raça metamorfa. A mãe ficava feliz com a notícia, porém o pai achou que ela havia tido um relacionamento com algum metamorfo dos Picos do Ar Inférlico secretamente. Não era incomum que os dois se separassem pela floresta para fazer rituais em lugares diferentes, e isso fez Carfrid acreditar ainda mais na traição dela. O homem levantou-se contra o sacerdote, sua esposa e ameaçou matar a criança. Porém, ele foi impedido por um homem, chamado Surya, o único denin da floresta que havia aparecido há um tempo atrás, e havia tornado-se braço direito de Ricbald. Ensandecido, Carfrid feriu mortalmente duas mulheres e um homem com um punhal, auxiliares do sacerdote, para chegar até Mennas e a criança. Mas foi a ação rápida de Surya que o impediu, usando seu poder natrakan. Com a violência aplicada por aquele pai, não teve outra escolha senão tirar sua vida. Apesar de duvidar que a criança fosse mesmo uma avatar, Surya respeitou a crença dos namuzistas da floresta. Mennas a chamou de Azra, no qual todo o povo passou a tê-la como a nova avatar de Nara-Lan, já que as penas negras semelhantes a Madnia surgiam a medida em que ela crescia, confirmando também sua origem como metamorfa. De todos, Surya era o único que entendia a possibilidade de Mennas realmente ter cometido uma traição, mas isto não era aceito pelo povo da floresta de forma alguma, e não decidiu contrariar até que o momento certo chegasse. A DESCOBERTA DE AZRA O tempo passava, e Azra era criada sem liberdades, apesar de ter muitas regalias. O povo da floresta lhe trazia ouro, fartura em comida, mas também empregava-lhe costumes rígidos, para que a "avatar" fosse cuidada nos moldes de Nara-Lan, inquestionavelmente. A maioria das instruções eram dadas mais por Ricbald do que a própria mãe. Entretanto, a falta de liberdade incomodava Azra. Até completar seus vinte anos, a metamorfa, que realmente parecia-se muito com o que relatavam sobre a aparência de Madnia, mostrava-se arredia a alguns costumes e, por ser constantemente vigiada, ficava cada vez mais incomodada. Há pelo menos cinco anos, Azra tentava encontrar formas de livrar-se daqueles que a vigiavam e a cuidavam. Nos poucos momentos de privacidade, tentava encontrar respostas dentro de si. Sentia que, se era colocada como alguém tão especial, é porque poderia se livrar daqueles grilhões de alguma forma. Teria muito tempo para refletir, aproveitando-se dos estudos sobre a história namuzista da floresta e tudo aquilo que lhe foi ensinado. Foi então que Azra começou a projetar em si mesma a ideia de que podia agir como Madnia, mas independente de Nara-Lan. Talvez pudesse usar suas penas negras para causar o mesmo sentimento angustiante que quase levou os metamorfos a morte no passado, e curiosamente, o destino estava ao seu favor. Num dos poucos momentos de privacidade que possuía, que era ao dormir por ficar isolada numa confortável casa de árvore construída especialmente para ela, tirou uma de suas penas negras, e ali, começou a tentar mentalizar alguma coisa. Tentou por dias obter alguma resposta, até que finalmente descobriu ser uma denin, manifestando uma alta quantidade de kalaidrin. Ainda não sabia o que podia fazer exatamente com aquilo e nem como a energia era gerada, mas acreditava fielmente que aquelas penas seriam a porta para sua liberdade. Durante um banho dado por sacerdotisas em uma cachoeira, Azra concentrou-se arduamente. De seu corpo, o kalaidrin manifestou-se e começou a influenciar a mente daquelas mulheres. Uma delas via-se aterrorizada pela imagem da avídea, enquanto outras duas choravam copiosamente como se tivessem perdido um ente querido. O efeito passaria momentos depois, mas seria relatado a Ricbald, que decidiu pedir a Surya que investigasse. O homem tentou aproximar-se de Azra. Tentou conversar, mas ela não queria qualquer tipo de diálogo. Sendo assim, não obteve resultados, de forma que o próprio sacerdote da floresta decidiu ir até ela em uma outra noite, na casa da árvore, sozinho. Foi ali que sua mente, após estar diante dela, começou a ser perturbada por manchas que apareciam em seu corpo, semelhantes as que mataram os teryonistas quando dominavam a floresta. Na verdade, aquilo foi possível devido a habilidade secundária de Azra, descoberta alguns dias depois, mas tratava-se de uma ilusão provocada por um feitiço. Habilmente, ela havia desviado uma pena de sua asa, de forma que ela contornou as árvores e colou nas costas de Ricbald, que então foi influenciado. Todos aqueles que tentaram se aproximar de Azra tinham sensações terríveis. Mesmo sua mãe, Mennas, também fora atormentada. O povo passou a temê-la, de forma que também acreditavam que estavam fazendo algo contra a vontade de Nara-Lan. Sendo assim, era o momento de fugir. Já cansada da vida como namuzista, Azra passou a agir pelo rimertismo, em nome dos próprios interesses. Não teve dificuldade em achar uma oportunidade solitária, já que agora os humanos tentavam evitar uma aproximação. E então assumiu sua forma verdadeira, e voou por cima da floresta, rumando para o sul, onde um novo destino a aguardaria. APÊNDICES 1 - Dos que tiveram contato com Azra, Surya foi o único que não foi afetado por seu poder fikan. O motivo é que antes Azra não sabia que os alvos precisavam ter contato com suas penas para serem afetados, tal como as mulheres que lhe banhavam na cachoeira, assim como Ricbald, o primeiro a quem usou a tentativa de colar a pena. Aqueles que se aproximavam recebiam umas das penas negras sem perceber, e por isso também eram atormentados. Alguns deles chegaram a, inclusive, contrair doenças; 2 - Azra não levou muitas posses que recebeu na Floresta das Plumas Verdes. Apenas alguns de seus itens, sendo três usados para o fortalecimento de sua energia, algo que descobriu durante seu treinamento; 3 - Azra não é mais tida como avatar de Nara-Lan desde sua fuga, mas é caçada por ser considerada uma herege.

» (Conto) O Tesouro Escarlate
Veja uma ficha de personagem Empty

Seg Jan 15 2018, 23:03 por Yidrin Gallux

» (Conto) A Ordem Obsidiana
Veja uma ficha de personagem Empty

Ter Dez 12 2017, 00:22 por Dotter Manen

» (Conto) A Casta dos Deuses
Veja uma ficha de personagem Empty

Seg Dez 11 2017, 14:28 por Surya

» (Conto) O Advento Nefando
Veja uma ficha de personagem Empty

Qui Dez 07 2017, 14:30 por A Lenda de Materyalis

» (Conto) A Cidade de Ferro
Veja uma ficha de personagem Empty

Qua Nov 29 2017, 15:31 por Baksos

» Quinta visão: Sob o casco da tartaruga gigante
Veja uma ficha de personagem Empty

Qua Nov 15 2017, 13:08 por Liliel

» Perfil - Kadya
Veja uma ficha de personagem Empty

Ter Nov 14 2017, 02:39 por Katzen

» (Conto) O Retorno dos Dragões
Veja uma ficha de personagem Empty

Ter Out 31 2017, 11:05 por Zarbor Gunthor

» Segunda Visão -Brisa Marítima (Ordem)
Veja uma ficha de personagem Empty

Ter Out 31 2017, 11:04 por Sir Buliwif Yurinov

» Décima Visão: O Ceifador
Veja uma ficha de personagem Empty

Seg Out 30 2017, 14:33 por Sarlakros Darkenyns