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Aleta - Baía da Trindade

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Mensagem por Ali Alkahaz Qui Mar 24 2016, 20:02

Nome do Lugar: Baía da Trindade
 
Amplitude: Nação média
 
Histórico: A baía da trindade localizada ao sul de Aleta recebeu esse nome irônico de seus vizinhos depois do esfacelamento da grande nação teryonista que ali se estabeleceu nos estágios mais iniciais da ocupação do continente.
 
Dirigidos à guerra por um temor de que o conflito entre clifistas e marilistas era na verdade uma cruzada contra os deuses e não um revide a um suposto ataque marilista, a monarquia local, ansiosa pelo conflito lançou suas tropas ao campo de batalha, mas eles descobriram da pior maneira possível que em termos de força os elfos e humanos pouco podiam contra os gigantes e os minotauros. Mesmo suas estratégias sendo de um refinamento quase artístico às vezes alguma etapas não eram cumpridas a contento por uma simples questão de que seus soldados serem aniquilados no campo de batalha antes de conseguir dar prosseguimento aos planos e às manobras militares. Ou pior ainda, as picuinhas que se desenvolviam nos palácios e nas cortes entre os membros da família real e os nobres menores, que por tabela eram os comandantes das tropas, tomavam outras proporções em batalha e acabavam por impedir que as tropas de cada um lutassem em sintonia.
 
No fim das contas os Rotandov retornaram para suas praias para lamber suas feridas e gerenciar uma grande crise interna. Toda a mão de obra havia sido redirecionada para suprir as tropas em termos de equipamentos e suprimentos. O povo tinha fome, uma geração quase que inteira morreu na guerra, não havia mais mão obra de obra suficiente para restabelecer a produção de alimentos e bens e nem o povo conseguia produzir o suficiente para pagar seus impostos e sustentar a nobreza. O resultado foi que vários focos de revolta seguidos de ondas de saques e crimes hediondos se seguiram. Não havia força militar suficiente para conter o povo em polvorosa e os Rotandov enfraquecidos pela vergonha das derrotas sucessivas não tinham moral para tomar as rédeas da situação em suas mãos. O resultado não foi outro, movimentos separatistas.
 
Aqui e ali, hordas de cidadãos, humanos e elfos liderados por militares de alta patente que já tinham um grande desgosto em servir àquela nobreza tão frágil e inadequada começaram a se organizar e usar de táticas de guerrilha para minar o poder dos Rotandov e tomar deles as riquezas que o povo acreditava terem sido usurpadas deles. Do outro lado do tabuleiro os nobres menores viam naquela bagunça uma chance de tirar a família real do trono e colocarem eles mesmos no poder numa espécie de conselho. Só os mais temerosos da vingança do novo rei e crentes de que os tempos de glória voltariam se aliaram à realeza. Para aquela gente a guerra ainda não havia acabado.
 
A contragosto foi selado um acordo de armistício temporário. O rei Berverin sabia que não conseguiria manter a nação coesa com tantas divergências políticas, por isso fragmentar o reino de uma vez por todas mantendo sob seu julgo somente aqueles que lhe eram leaisfoi a melhor solução que lhe veio a mente. Assim foi criada a “trindade” dos Estados teryonista que dá nome à baía. Sole, a Infante; uma duquesa de onze anos que herdou o título de seus pais que morreram durante os conflitos internos pós-guerra lidera a Insurgência de Cristal. O rei Berverein casou-se com uma plebéia humana de nome Tuli numa manobra pífia e desesperada de gerar empatia com o povo e passou a reinar sobre Nova Cyultar, um resquício das tradições de seu tio-bisavô Soldesy, o rei antes da grande guerra. No lado mais diferenciado desses países está a Federação Miliciana que se deu esse nome porque antes de se firmar com um Estado soberano era uma mistura de forças paramilitares compostas por cidadãos comuns e alguns ex-soldados que eram lideradas por generais e capitães plebeus. Quando eles enfim tomaram para si o manto de nação houve uma breve disputa de influência entre as lideranças mais proeminentes até que ficou acordado que haveria uma eleição para decidir quem seria o primeiro Pilar. O nome foi escolhido estrategicamente para passar ao povo a imagem de aquele que estava no comando era alguém em quem eles podiam se apoiar e que sustentaria sob seus ombros o peso da responsabilidade de governar. O capitão Ulvet foi o primeiro Pilar.
 
Características Populacionais: Elfos terrestres e humanos não tiveram muitos problemas em se misturar por isso a população de meio-elfos aqui é bem grande.
 
Clima: O clima é típico do litoral. Venta bastante e sempre há aquele cheiro de maresia no ar. Chove com bastante regularidade e a umidade de um modo geral é bem alta. As noites costumam ser muito frias, mas mais por causa da brisa terrestre do que por qualquer outra coisa.
 
Características Sócio-Econômicas: A vida na Baía da Trindade como um todo é bastante tensa. A população de qualquer uma das três facções nunca sabe quando um grupo de soldados rivais irá marchar sobre suas terras e saquear suas casas, embora os cidadãos da Federação Miliciana sejam os menos propensos a esse tipo de medo.
 
A questão é que em Nova Cyultar o povo vive basicamente da pesca em alto mar, da arrecadação dos parcos impostos cobrados dos cidadãos e da ilusão de que um dia aquele reino reencontrará seus dias de glória.
 
Dentro da Insurgência de Cristal há certa instabilidade, pois por mais que a duquesa Sole esteja no comando ela não pode administrar tudo deixando os assuntos mais locais sob os cuidados dos demais nobres que lhe juraram lealdade, mas como velhos hábitos nunca morrem, esses governadores passam mais tempo tentando diminuir a influência de seus colegas ou tentando aumentar a própria, por isso o povo fica a mercê dos caprichos de “meia dúzia” de pessoas com as quais eles não têm contato. Dos três Estados, este é o mais propenso a gerar novas insurgências internas.
 
Características Políticas: Falta de interesse não há em querer reunificar tudo como uma grande nação. O Pilar Olek-hai sonda há tempos estender o poder de influência da esfera republicana nas praias do sul. Usa suas incursões militares nas terras de seus vizinhos não só como um mote de propagando política para manter o povo unido contra um ideal comum, mas também para minar a imagem dos demais governantes. Ao que parece a democracia está em plena expansão no sul, mas como o diz o ditado “a maré empurra, mas quando ela volta arrasta tudo consigo”.
 
Do outro lado da balança estão as abaladas monarquias. O rei Berverein tenta de todos os modos manter o poder em seus domínios tentando criar o máximo de empatia com seus seguidores chegando até a criar uma série de celebrações para alegrar o povo e ao mesmo tempo levar uma vida simples, quase como se fosse um plebeu como os demais. Enquanto os fanáticos moradores de Nova Cyultar acham que isso é um grande feito de humildade, a verdade é que o rei e a rainha vivem assim porque não teriam como viver de outra maneira.
 
A Insurgência de Cristal tem uma dualidade de estabilidade, de um lado Sole é intocável e não há dúvidas de que sem interferências externas ela será rainha para sempre, mas há uma dança das cadeiras constantes entre os nobres sob seu comando, os quais ela manipula como se faria com fantoches.
 
Características Ideológicas: Por mais divergentes, beligerantes e fragmentados que sejam os cidadãos da Baía, todos rezam para o mesmo deus antes de dormir ou quando as necessidades os afligem e esse deus é Materyon. Existe um tipo de sociedade secreta que acredita na união do reino não por meio de novas campanhas militares ou golpes de estado, mas pelo resgate das tradições ideológicas do teryonismo. Não se sabe muito sobre eles, nem mesmo se eles são reais, mas admite-se que eles se autodenominem “Mão Destra”.
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