A Lenda de Materyalis
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Segunda Visão - O Príncipe Negro

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Segunda Visão - O Príncipe Negro Empty Segunda Visão - O Príncipe Negro

Mensagem por Nathan Qui Abr 06 2017, 09:13

Considerações Off:

Anthony e Fernando, começamos aqui suas interpretações no "O Legado do Rei Negro".

Conforme anunciado, este capítulo (visão) será o segundo do volume 1 do
projeto literário.

Notem que, a partir de agora, já colocarei a narrativa em primeira pessoa, com o venirista descrevendo toda a cena. Ou seja, quando houver algo que ele não vir, colocarei, no final do post, como informações complementares. Isso será feito para facilitar a edição do livro, assim como os demais processos que colocarei abaixo.

Peço que não formatem o texto com cores. Caso expressem algum pensamento, coloquem em itálico. Quando falarem, coloquem travessão. Para criar o turno, é necessário um mínimo de 1.000 caracteres.

Lembrem-se: o Venirista expressa nas transcrições das visões do sinkrorbe aquilo que ele vê, ou deduz que as personagens estão pensando ou sentindo. Portanto, quanto mais claro isso ficar nas suas ações, melhor. Lembrem, também, de revisar o texto depois de escrever o turno, preferencialmente com a ajuda de um corretor ortográfico e gramatical. Isso é muito importante.

Como estamos começando, e ainda terei no mínimo mais três  intérpretes simultâneos, talvez este início seja um pouco lento, mas assim que eu sentir qual será minha capacidade de respostas a gente tenta firmar uma cadência mais fixa. Minha previsão inicial é de uma postagem semanal, tentarei fazer a continuação até a Quinta-Feira, dia 13 de Abril.

Vamos ao jogo:

Segunda Visão - Dekadron & Baoh Dankai

O Príncipe Negro

Tinha pouco tempo que as primeiras revelações do Sinkrorbe haviam terminado. Eu ainda tentava digerir cada detalhe do que meus olhos conseguiram captar, quando novamente o reflexo das chamas da fogueira na esfera cristalina se apagaram e a cortina de fumaça parecia rodopiar no interior do artefato. Apressado, coloquei de lado meu cachimbo e sentei-me de pernas cruzadas no chão da caverna ao lado do Sinkrorbe, pronto para fazer todas as anotações possíveis a respeito da segunda revelação. Esperava que o artefato me mostrasse novamente as montanhas de Esgares e as infinitas plantações que dominavam a região, assim como o perturbado denin clifista chamado Zaref, protagonista da primeira visão. Mas ao contrário de minhas expectativas, à medida que o nevoeiro no interior da esfera se dissolvia, vislumbrei o nascer do sol em algum outro ponto do reino. Parecia um pequeno bosque, onde os raios solares tinham alguma dificuldade para penetrar e iluminar, mas era possível perceber uma exótica criatura de corpo esguio como uma lança, cabelos escassos e negros, algumas plumas no lugar das sobrancelhas e um par de asas grandes e também escuras encolhidas junto às costas.

Se não estou enganado, a criatura pertencia à raça dos ajargs, metamorfos capazes de se transformar em algum tipo de ave. Apesar dos trajes em farrapos, pude perceber que o ajarg ostentava a cor escarlate dos seguidores de Marilis. Estava apressado, mancando através do bosque, olhando para trás com pavor em seus olhos. Uma flecha com plumas verdes estava cravada na parte de trás de sua coxa, e um filete de sangue escorria por sua panturrilha, deixando marcas no chão a cada passo dado pelo pobre infeliz. Pelo visto, aquele ser tão habituado a ser uma ave de rapina, havia se tornado a caça e ainda estava em pânico tentando escapar de seu predador arqueiro. Os ajargs eram uma raça antiga, que desde a queda da dragoa Arla nas mãos dos colonizadores clifistas haviam se dividido em duas tribos distintas e inimigas no contexto da guerra ideológica. Sabe-se que aqueles convertidos ao Marilismo abandonaram seus lares na Cordilheira das Cascatas há alguns anos e migraram para a tenebrosa Floresta de Luviah, onde juntaram-se a outras criaturas ainda mais misteriosas e malignas. Ou seja, o ajarg ferido devia fazer parte do exército marilista que havia deixado seu refúgio no Palácio de Lumnar sob a liderança de Culgan Fortereal com a intenção de conquistar a capital do reino, Godnyr.

Culgan é um dos dois netos do falecido Rei Negro, que foi derrotado durante a rebelião gorgronista, pondo fim há quase duzentos anos da Dinastia Fortereal. O príncipe Culgan foi convertido ao marilismo após se tornar obcecado por poder e ser dominado pelo desejo de vingança pela morte de seu avô. Voltando às revelações do Sinkrorbe, o ajarg vagou por mais algum tempo através do bosque e começava a se aproximar de uma clareira, onde uma tenda grande estava erguida e seu mastro exibia orgulhoso a bandeira cor de sangue cujo símbolo maior é o olho do Zhânrir Maligno. Entretanto, antes que ele pudesse alcançar a clareira, pude ouvir um rosnado súbito e perceber um enorme vulto negro saltando sobre o ajarg. Em questão de segundos, o metamorfo estava de bruços caído no chão, com seu rosto apertado sobre a grama úmida pelo orvalho matinal e o focinho de um lobo gigante baforando a respiração quente junto de sua orelha. O pobre coitado gemia ao tentar respirar com as patas enormes do lobo sobre suas costas, esmagando-o contra o solo.

Os dois soldados marilistas pertencentes ao povo élfico que guarneciam a entrada da tenda permaneciam imóveis. Trajavam meia-armaduras negras de acabamento impecável sobre vestes de seda vermelha. Seguravam lanças longas de hastes ornamentadas apoiadas ao solo, e tinham uma capa cumprida presa junto ao peito por broches com o mesmo símbolo do olho de Marilis exibido no estandarte sobre a tenda. Enquanto o metamorfo tentava gritar por ajuda, o lobo negro gigante em suas costas rosnava, fazendo-o se calar imediatamente. Os sentinelas élficos pareciam ignorar completamente a cena, imperturbáveis de sua função junto a entrada da tenda. Mas logo pude ouvir passos vindos de algum ponto próximo do bosque, da direção onde havia surgido o lobo gigante. Eram passadas pesadas, lentas, de alguém que observava o metamorfo capturado e não parecia ter pressa alguma em ajudá-lo...

(Continuem a partir daqui, Anthony e Fernando)



Informações Complementares:

- O Exército Marilista está acampado em alguma região entre a Floresta de Luviah e a Cidade de Godnyr.   

- O ajarg ferido retornava de uma missão à mando do Grão-Vizir Baoh, na qual um pequeno grupo de metamorfos batedores se aproximou da capital Godnyr para levantar informações, e principalmente soltaram na cidade os ratos contaminados pela peste.

- O metamorfo é capturado pelo lobo Fenris, e os passos do final do post são de Dekadron. O ideal é que Anthony poste primeiro, dando ordens para que um dos sentinelas chamem o Grão-Vizir, só então Fernando faz sua aparição.


- A princípio minhas postagens não serão tão extensas, mas como esta foi a primeira, precisava de toda uma introdução. O ideal é a gente se manter na média de 1.000 caracteres, que é uma quantidade tranquila para ler e também pra transmitir a ideia geral da cena. 


- Qualquer dúvida ou informação complementar que vocês acharem útil para as ações, podem me chamar no privado do Whats.


Última edição por Nathan em Seg Abr 17 2017, 16:09, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Dekadron Qui Abr 06 2017, 22:34

Naquela caverna úmida, pequena e fria, o verenista aproximava seu olhar sobre o sinkrorbe, tentava perceber os detalhes na cena que via. Olhando atentamente, percebia a chegada de um humano com grande armadura negra, cabelos espetados para cima e um tipo de arma grande presa as costas, a primeira vista, enrolada em um mando negro com simbolo de marilis, sua expressão seria e tenebrosa, os guarda nem se atrevião a olhar diretamente no seu rosto. Aquela cena mostrava que o humano era alguém importante entre os demais e logo ao se aproximar, Dekadron percebeu que a criatura pertencia ao grupo do grão-vizir e com ele o rastro de sangue que a flecha presa na panturrilha deixava no chão. 

Logo que percebeu a situação exclamou para um dos guardas:
- chame o grão-vizir !

olha para o outro e diz:
- fique de prontidão, ele pode ter sido seguido.

logo em seguida manda a criatura reporta-se imediatamente e dar a ordem pro lobo sair de cima dele. Olhando para o rastro de sangue floresta a dentro, enquanto a criatura voltava a tomar o folego e começava a se explicar.
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Mensagem por Baoh Dankai Sex Abr 07 2017, 17:41

Quando o guarda chegou à presença do Grão-Vizir para alertá-lo da chegada do soldado ajarg, ele encontraria o tal em suas roupas e visual de sempre, o cabelo negro trançado, sua túnica azul até os tornozelos, seu cachecol enrolado sobre a boca caindo pelas costas e seu leque que repousava no chão à sua frente. A autoridade estava sentada de pernas cruzadas em meditação profunda e ao ser tirado de sua contemplação, seus olhos amarelos abriram-se lentamente revelando uma expressão de profundo descontentamento. Ainda assim, levantou-se devagar, esticou as asas como se estivesse se espreguiçando, embora o resto do corpo continuasse imóvel e seguiu ao encontro do soldado enviado que acabara de retornar.
 
Lá chegando se deparou com o General e seus homens, mas mais especificamente o que lhe chamou a atenção foi o soldado ferido, ao ponto de desviar o olhar de todos para ele e só então passar a cumprimentar os presentes com um aceno de cabeça e nada mais. Movimentos suaves e calculados.
 
Agora diante do soldado a sua postura foi outra. Suas asas repousavam sobre os ombros como um manto cinza chumbo, dando-lhe uma imponência mínima diante daqueles guerreiros de armadura. Com a voz abafada por conta do cachecol, o Grão-Vizir pôs a mão em seu ombro como que num cumprimento, mas começou a força-lo para baixo até que se ajoelhasse e só então começou a falar com o tom áspero, embora sua voz fosse até agradável aos ouvidos:
 
- Uma das coisas que mais valorizo entre meus homens é sinceridade para comigo, por isso, soldado, eu serei sincero com você de volta. Eu fui tirado de minha meditação por sua causa, um momento do dia que eu prezo muito, se você quer saber, por isso antes que você diga qualquer coisa, já está em maus lençóis. O quanto isso vai ser atenuado só depende do que você tem a me dizer. Embora eu sinta que, pelo estado lastimável em que você retornou, a missão não deve ter saído “exatamente” como o planejado. Sabe, agora eu estou mesmo com muita vontade de quebrar seus joelhos, seus cotovelos, amarrar você na minha mesa e te devorar de garfo e faca, enquanto você me conta as boas novas, mas eu não vou fazer isso. Primeiro porque minha última refeição faz pouco tempo, ainda estou satisfeito; segundo porque eu não gosto da carne dos machos. A carne das fêmeas é mais macia, tem mais gordura e os ossos dos filhotes são mais agradáveis de mastigar…
 
Os olhos do Grão-Vizir se arregalaram enquanto ele fazia seus comentários gastronômicos, e embora fosse difícil saber que expressão ele fazia, pois quase metade de seu rosto estava coberto, era possível mensurar seu deleite pela forma com que as palavras saíam de sua boca. Elas não eram pronunciadas apenas, praticamente escorriam de seus lábios como a saliva que ele tentava conter. Depois de um instante de silêncio, um possível devaneio, o Ajarg continuou:
 

- Mas vamos. Faça o reporte da missão. 
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Mensagem por Nathan Ter Abr 11 2017, 10:55

Considerações em OFF:

Conforme avisei, tentaria antecipar a postagem e consegui postar dois dias antes do previsto. Detalhes de interpretação jah foram comentados no grupo do Whats, mas começamos bem! Cada vez mais empolgado!


Vamos ao jogo:

Segunda Visão - Dekadron e Baoh Dankai

O Príncipe Negro

A ouvir os comandos do enorme humano de armadura negra, um dos sentinelas elfo prontamente entrou na tenda para avisar ao Grão-Vizir sobre o retorno de um de seus batedores, enquanto isso, o outro soldado mantinha-se alerta. Vultos se mexiam ao redor da clareira, e logo percebi se tratarem de lobos gigantes que circulavam o local e provavelmente manteriam perseguidores do batedor ajarg afastados daquela região. Com um aceno simples do guerreiro, o lobo que mantinha o batedor esmagado contra o chão tirava as patas largas de suas costas e se punha de lado, próximo à perna de seu mestre. O ajarg tentava recuperar o fôlego enquanto se levantava com dificuldades, sangue escorrendo pela ferida em sua coxa onde a flecha continuava atravessada.

O batedor tentava disfarçar o nervosismo diante do Grão-Vizir que se aproximava, mas a expressão em seu rosto era quase de pavor, tentando baixar o olhar e encontrar coragem para manter uma postura pelo menos apresentável. A mão do sacerdote maligno sobre seu ombro trouxe alento temporário, até que começava a forçar o batedor ajarg sobre os próprios joelhos novamente. Com um gemido abafado, o soldado se curvou, a flecha visivelmente retendo o músculo da coxa numa dor terrível. Ele suava frio enquanto o Grão-Vizir marilista discursava, e ao ouvir o comando final para reportar a missão seus lábios finos tremiam numa espécie de gaguejo. Após alguns instantes, o ajarg finalmente respirava fundo e começava com voz ainda trêmula, mas facilmente audível para os sentidos aguçados do metamorfo diante dele.

- Nos aproximamos sem dificuldades da capital... Nossa carga inviolada. Conforme ordenado, liberamos os roedores contaminados junto ao cais e estes logo se espalharam. Não vai demorar para que a população sinta os efeitos da peste. A cidade certamente cairá diante do maligno, meu venerável senhor...

O Grão-Vizir servia como conselheiro supremo da regente marilista em Luviah. Além disto, era considerado o sumo-sacerdote do Zhânrir Maligno, portanto uma das criaturas mais respeitadas e temídas do Palácio de Lumnar. Seu nome era Baoh Dankai, e contam as lendas que este foi o responsável por liderar a migração dos metamorfos alados que deixaram seu refúgio ancestral na Cordilheira das Cascatas e juntaram-se aos homens-serpente e ao povo élfico que viviam na sombria floresta de Luviah. Enquanto isso, o enorme guerreiro de armadura negra, domador de lobos gigantes, devia ser o famoso Dekadron, o comandante militar do exército marilista. Aqueles dois eram os maiores responsáveis pela ascensão da bandeira escarlate no território do reino, e juntos chefiariam as tropas malditas com intenção de colocar o Príncipe Negro Culgan Fortereal no trono de Godnyr. O ajarg de joelhos diante dos dois engolia em seco antes de continuar o relatório.

- Tudo correu bem até que retornávamos da cidade cruzando os Bosques de Eleanor. Fomos emboscados por algum espírito da floresta, que simplesmente parecia estar em todo canto, era como se as próprias árvores estivessem disparando dardos e flechas letais em nossos batedores. Tentamos encontrá-lo e combatê-lo, mas era simplesmente impossível rastreá-lo. Ao perceber que estávamos condenados, tentamos fugir voando e abandonar o bosque sinistro... Acredito que fui o único sobrevivente... Por favor, clemência, meu venerável senhor...

O ajarg então curvava-se ainda mais, mantendo-se de joelhos e tocando a testa no chão diante do Grão-Vizir. As mãos espalmadas sobre a grama em sinal de submissão máxima ao sacerdote. O silêncio se tornava absoluto naquele bosque. Nem mesmo a respiração dos ali presentes era possível de se ouvir até que um rosnado chamava a atenção. Alguns dos lobos gigantes disparavam para longe da clareira, como se tivessem sentido alguma presença na direção de onde o batedor deixara o rastro de sangue...

(Continuem a partir daqui, Anthony e Fernando)



Informações Complementares:

- Cerca de meia dúzia de Lobos Gigantes partiram na direção do rastro de sangue. Dekadron e Baoh não sentiram presença nenhuma. Fenrir apenas se colocou em prontidão, mas não se afastou de seu mestre.

- Previsão de resposta na próxima Terça-Feira, dia 18 de Abril.

- Dúvidas, entrem em contato através do Whats.
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Mensagem por Baoh Dankai Qua Abr 12 2017, 21:09

Dava para perceber que o Grão-Vizir estava impaciente com o relato. Não pela demora, mas pelo resultado. Depois de dito aquilo, Baoh levantou a mão em um sinal para que o soldado parasse de falar e desviou o olhar para os lobos em disparada por um instante. Logo em seguida, desfez o gesto, embora o batedor não tivesse mais nada a dizer. Resolveu então fazer suas considerações:

- Dekadron, a menos que sejam mais sobreviventes ou lobas no cio, acho que temos "companhia". Deve ter sido o rastro ds sangue que este idiota deixou. Além de covarde, pode ter comprometido nossa localização... você é um caso raro, não?

Deu as costas e foi caminhando de volta. Ao passar pelos soldados que lá estavam deu a ordem:

- Sessenta chibatadas na frente das tropas. Façam com que saibam da covardia e da burrice dele. Assim eles saberão o que NÃO fazer. Se ele morrer, não pare. Açoite o cadáver mesmo.

Andou mais um pouco e então lembrou:

- Ah, uma dica de quem entende. Se cansar... troque o braço. O segredo do bom açoite é a constância no ritmo e na força.

E saiu andando despreocupado dali pensando algumas coisas de menor importância consigo mesmo, mas ao mesmo tempo resmungando:

- Espíritos... eu já ouvi relatos de guerrilha mais impressionantes. É só o povo da floresta lutando como sabe melhor. E se forem espíritos da floresta mesmo, mandarei minhas tropas pelo ar e farei chuver fogo sobre aquele lugar como uma praga mitológica!
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Mensagem por Dekadron Sex Abr 14 2017, 17:24

Lá estava parado, o grande humano de armadura negra ouvia atentamente o que saia da boca do ajarg. Sua expressão de duvida vinha a tona apos algumas palavras da ave ali. Enquanto o vizir falava sobre suas dica de como castigar alguém, o comandante abaixava-se próximo a flecha e olhava bem os detalhes. Algo não estava certo ali, estava tudo muito calmo e o silencio pairava sem explicação. 

Alguns segundos depois, rosnados vinha das laterais e Dekadron sabia oque significava. A partida de suas feras selvagens era violenta e percebida pelos ali presentes. Fenris olhava em direção ao rastro deixado pelo ajarg e levantava suas orelhas, com um rosnado em seguida, também vinha a perceber algo ali próximo.

Dekadron levantava enquanto os fenrigs partiam, virava-se para o Baoh que já estava a caminhar para sua tenda e exclama: 

- Vizir irei dar uma olhada na floresta, essa agitação dos meus lobos não é comum. Não tire os olhos desse ajarg, se ele estiver mentindo eu mesmo irei chicoteá-lo. Sei que você é um ser com outros afazeres importantes, entretanto, não podemos descarta a opção que esse seu servo possa ter denunciado nossa localização. Se ouvir uivos leve soldados a meu encontro, significará que encontrei inimigos.


Naquele momento, o comandante furioso, por ter que sair do seu acampamento sobe no seu lobo gigante e parte em direção a floresta. Algum tempo depois floresta a dentro, o mesmo se deparava em uma cena diferente, seus lobos estava parado em uma parte da floresta e estavam alinhados em forma de meia lua como se estivessem encurralando alguma coisa, não paravam de rosnar, o lugar parecia calmo tirando aquela agitação, entretanto, suas criaturas pareciam mais ferozes que nunca. A primeira instancia o Bartalun não via nada, mais exclamava gritando:

- Que tipo de guerreiro é você que se esconde entre as arvores, venha ate mim, que irei lhe fazer sofrer...
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Mensagem por Nathan Ter Abr 18 2017, 18:00

Considerações em OFF:

Seguindo a programação prevista, vamos a postagem de hoje na segunda visão (capitulo) do projeto literário.


Vamos ao jogo:

Segunda Visão - Dekadron e Baoh Dankai

O Príncipe Negro

Ao ouvir a sentença emanada pelo Grão-Vizir, a expressão facial do batedor ajarg era uma mistura de alegria por não ser condenado à morte, e de pavor por imaginar as terríveis chibatadas diante de todo exército marilista. Ele se mantinha de joelhos, corpo ainda curvado, levantando apenas o rosto na direção dos soldados elfos que logo vinham arrastá-lo para a punição. Lágrimas silenciosas escorreram pelo rosto do marilista, mas não houve qualquer pedido de clemência, pois ele sabia que não a receberia de Baoh, tampouco de Dekadron. A visão do sinkrorbe acompanhava o Grão-Vizir para dentro da tenda marilista erguida no meio da clareira. Logo ao adentrar a área coberta, percebi não se tratar de uma tenda qualquer. Mais meia dúzia de soldados élficos estavam logo além da entrada, formando um corredor de armaduras negras e adornadas em vermelho, que reluziam à luz fraca de velas espalhadas por todo local. Uma camada fina de fumaça parecia impregnar o lugar, provavelmente dos incensos acesos e espalhados sobre um pequeno altar junto ao mastro principal da tenda. Um manto negro cobria o altar, e o sinistro olho escarlate de Marilís estava bordado em seu centro. Haviam frascos e taças por alí, aparentemente ritualísticos. Imaginei não haver mais ninguém na tenda até que uma voz sibilante preencheu o silêncio do local.

- Quem foi o ressponsssável por interromper nossssa converssa, venerável?

A voz feminina logo se mostrou pertencer a uma criatura exótica sentada numa grande poltrona que quase lhe servia de trono. Apesar dos traços femininos, não havia sequer um fio de cabelo em sua cabeça cinzenta. Seus olhos eram fendidos como os de uma serpente e não possuía nariz ou orelhas. Uma língua bifurcada saltava constantemente de sua boca, enquanto um par de dentes extremamente finos e cumpridos ocupavam o lugar de seus caninos. Aquela provavelmente era Sybile, a regente do Palácio de Lumnar, e líder do povo marilista da Floresta de Luviah. Usava um vestido longo e leve, de seda negra, que marcava levemente as poucas curvas de seu corpo esguio. No vestido haviam várias partes bordadas em vermelho, principalmente na barra e nas mangas, e assim como o manto sobre a mesa da tenda, o vestido trazia bordado o olho do Zhânrir Maligno logo abaixo do decote que pouco revelava do corpo cinzento da metamorfa reptiliana, cuja raça é conhecida como Lakriak. A luxúria característica dos homens-serpente de Lumnar estavam presentes na regente, que trazia adornos de ouro nos pulsos, dedos, pescoço, lábio e sobrancelha. Enquanto aguardava a resposta, sem olhar naquela direção, Sybile abria uma pequena gaiola ao lado de seu trono, retirando lá de dentro um pequeno roedor, erguendo-o pelo rabo com seus dedos extremamente longos e finos...

Enquanto isto, nos bosques do lado de fora da tenda, eu via o general Dekadron montando seu temível lobo gigante e investindo mata a dentro, acompanhando o restante dos fenrigs que pareciam seguir o rastro de sangue deixado pelo batedor ajarg. Não pude notar nada de anormal naquele bosque até que finalmente o guerreiro parava em um ponto onde os diversos lobos gigantes aguardavam num semi-circulo ao redor de uma árvore. Demorei para conseguir perceber que havia outro ajarg amarrado no tronco grosso daquela árvore, com pelo menos meia dúzia de flechas perfurando seu cadáver, todas com as mesmas plumas verdes presentes na flecha do primeiro batedor. Flecha esta, que o próprio Dekadron analisou bem e perceberia se tratar do mesmo arqueiro. Para alguém habituado à vida selvagem, a história de um espírito da floresta ter emboscado os batedores era um tanto quanto ridícula, pois aquelas flechas com penas verdes jamais teriam sido disparadas por um espírito. Um patrulheiro, talvez? Me concentrando mais no cadáver do ajarg, pude perceber que este usava os mesmos trajes do primeiro, portanto pertencia ao bando enviado pelo Grão-Vizir. Sangue escorria das diversas perfurações de flecha, e então pude notar que havia grande quantidade de sangue em seu peito, onde alguns cortes pareciam escrever algo... eu conhecia bem aquele idioma, e dizia "vocês pagarão" na língua élfica...


(Continuem a partir daqui, Anthony e Fernando)


Informações Complementares:

- Tentei agilizar mostrando duas "visões" simultâneas, mas quando for editar pro formato literário eu coloco na sequencia dos fatos, primeiro a tenda, depois a floresta.

- Previsão de resposta na próxima Terça-Feira, dia 25 de Abril.

- Dúvidas, entrem em contato através do Whats.
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Mensagem por Baoh Dankai Ter Abr 18 2017, 21:15

Adentrando à tenda, Baoh suspirou profundamente e deu uma olhada de cima a baixo em sua “visitante”. Colocou-se a andar de um lado para o outro com os dedos entrelaçados à frente do abdome e as mãos escondidas pelas mangas longas de sua veste. Entre suas passadas lentas, respondeu à Sybile:
 
- Ah, Minha Regente... se a senhora soubesse como eu gosto de ouvi-la falando. Os “Esses” fazem um carinho em meus ouvidos e eriçam minhas penas de um jeito que… enfim.
 
O Grão-Vizir pareceu se desconcertar um pouco deixando sua fala mecânica e compassada se soltar mais, embora por breve momento. Além disso era quase perceptível um sorriso sob seu cachecol, posto que as maçãs do rosto ficaram bastante proeminentes e seus olhos ficaram semicerrados diante da mudança de expressão. Ainda assim era um semblante desagradável, difícil de se ter empatia. Como se a alegria da criatura não fosse bom sinal. Voltando à sua expressão séria de costume, o ajarg enfim respondeu:
 
- O time de batedores que eu mandei retornou. Quer dizer, só um deles, o resto foi emboscado na volta quando passaram pela floresta. Ele chegou dizendo que foram atacados por “espíritos da floresta” – a ironia era maldosa nas palavras do Grão-Vizir e clara ao demonstrar seu ceticismos e desprezo – eu posso com isso? Parece que nunca enfrentaram uma emboscada na vida. Ao menos eles cumpriram a missão a contento. Se bem que de um certo modo eu invejo essa gente. A ignorância deles deixa que eles acreditem em tanta coisa… Se eu fosse assim talvez não estivesse aqui, mas certamente teria uma vida um pouco viva e não esse meu marasmo.
 
Os passos pararam por um instante. Baoh estava de frente para sua convidada, mas a parada não foi intencional, ele havia parado no meio de um passo e então resolveu reconsiderar e virar-se para ela:
 
- Incomoda-se de dividir o aperitivo? Agora fiquei com o apetite aberto. Falando nisso, os sacos de pulga do Dekadron farejaram alguma coisa lá fora e ele foi atrás de saber do que se tratava. Espero que não seja mais dor de cabeça. Mas diga, do que falávamos mesmo? Aquela narrativa absurda desconcertou o meu juízo.
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Mensagem por Dekadron Qua Abr 19 2017, 22:29

Floresta a dentro, alguns pássaros se espantavam apos o soar do grito do grakan, estava cansado daquele joguinho de gato e rato, era percebível na expressão do seu rosto que não estava muito satisfeito e com pouquíssima paciência. Os fenrigs estavam a circundar uma arvore e Dekadron já estava a por a mão na sua arma que estava presta as costas e envolvida com um pano negro, ate que percebia algo, havia uma corda presa a arvore fazendo o grande general recuar a mão da arma ao perceber.

Tratava-se de mais um dos guardas do vizir, amarrado ao tronco e com uma mensagem nada amistosa. Dekadron aproximava-se e notava que a vida na criatura já não existia mais. Feridas de flechas espalhadas pelo corpo tiraram sua vida, e como não era surpresa as plumagens na base da flecha já denunciava que pertenciam ao mesmo perseguidor do ajarg que tinha sido salvo instantes atras.

O general naquele momento olhava aos arredores, e nada percebia, ate mesmo os fenrigs ali presente farejavam o lugar em busca de mais algo, rastro, pedaços de roupa, um cheiro, qualquer coisa que vinhe-se a dar uma pista do assassino que perseguiu suas tropas. Enquanto os fenrigs vasculhavam a área, o grakan desamarrava o corpo do tronco e montava no Fenris, dava a ultima ordem de busca aos seus farejadores e com a mão na roupa em trapos do ajarg abatido o general levava-o pendurado pela floresta ate o acampamento.

Apos chegar ao acampamento, o general dava uma ordem ao primeiro guarda que via:
- chame os 2 melhores homens furtivos mais com habilidades de combate do meu esquadrão, partiremos ao entardecer...

O general estava enfurecido, com cara de pouco amigos e com passos pesados dirigia-se para a tenda do vizir arrastando o corpo morto, os guardas de prontidão na frente da tenda fazia uma reverencia, porem, ignorados pelo general que não estava com bom humor. Logo ao entrar, Dekadron se depara com o vizir e Sybile, Interrompendo o assunto dos dois, mesmo na presença da sua regente Dekadron exclamava:
-Baoh, essa mensagem ha de lhe interessar.

Jogando o corpo praticamente nos pés do mesmo.
- Estou de partida no fim da tarde para reconhecimento da cidade, irei buscar informações, o exercito fica em sua jurisdição, mova as tropas para mais perto do rio, esse local ira ser vasculhado e iremos ser descobertos.

O general apos falar brevemente com o vizir vira-se para Regente e diz:
- alteza
baixa a cabeça e tronco levemente acompanhado com um sinal de reverencia.
- Desculpe a chegada, é que fatos preocupantes ocorreram e poe em risco nossa localização, o grupo de mongoloides do vizir deixou rastros e foram seguidos.

A chegada do general cortava totalmente o assunto dos dois na tenda, e deixava o local com ar pesado...
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Mensagem por Nathan Ter Abr 25 2017, 10:05

Considerações em OFF:

Seguindo a programação prevista, vamos a postagem de hoje na segunda visão (capitulo) do projeto literário.


Vamos ao jogo:
Segunda Visão - Dekadron e Baoh Dankai

O Príncipe Negro

Enquanto observava o pequeno roedor que se debatida no ar, suspenso apenas pela cauda, Sybile acenava levemente com a cabeça na direção da gaiola onde outros camundongos se agitavam à presença dos predadores. O movimento fazia com que as tranças douradas que corriam da tiara de ouro em sua cabeça balançassem. Em seguida ela abria assustadoramente a boca, mergulhando o pequeno roedor inteiro no fundo da garganta. Assistir Lakriaks e Ajargs se alimentando era algo realmente indigesto. A lingua bifurcada da regente marilista percorria seus lábios finos com prazer após engolir sua presa e então ela se acomodava melhor a enorme poltrona, cruzando as pernas finas num movimento que para alguns poderia ser sensual... para mim, tudo naquela mulher era, no mínimo, exótico. Ela tamborilava as unhas negras no braço da poltrona enquanto ouvia o relatório do Grão-Vizir sobre os batedores, e não demonstrava insatisfação alguma sobre a emboscada, tampouco a movimentação de Dekadron e suas bestas no bosque próximo. Na verdade, Sybile parecia completamente indiferente à tudo aquilo, como se nada pudesse atrapalhar os planos marilistas. Sua indiferença parecia se estender até mesmo aos floreios e lisonjas do ajarg.

- Pelo menoss nosssoss amigoss roedoress esstão ssoltoss na scidade... Logo oss rebeldess esstarão fugindo desessperadoss... Ao nossso encontro...

Ela parecia dar um sorriso sinistro, torcendo os lábios finos onde algumas argolas metálicas estavam penduradas, num dos cantos da boca. Haviam adornos de ouro em cada pedaço do corpo da regente marilista, algo normal entre os Lakriaks, e óbvio, não seria diferente com sua regente. Seus olhos fendidos pareciam acompanhar cada movimento de Baoh, mas não com tanta previsão. Diz-se que a visão dos metamorfos répteis não é das melhores, e que seus outros sentidos compensam essa deficiência, por isso se sentem mais a vontade em ambientes escuros. Não tive o prazer de conhecer o suntuoso Palácio de Lumnar, mas dizem que uma penumbra terrível domina todo palácio, afinal seus habitantes não precisam de muita luz, nem lakriaks, ajargs ou elfos.

- Esstávamos falando de sseu protegido... O humano clifissta... Nossso amado príncipe negro...



(Continuem a partir daqui, Anthony e Fernando)


Informações Complementares:

- Fernando, antes de serem interrompidos pela chegada do ajarg, Sybile questionava novamente a utilidade do Culgan Fortereal aos interesses marilistas, pois ela considera o príncipe fraco e duvida que sua conversão ao marilismo seja verdadeira.

- Anthony, se puder esperar só essa resposta do Fernando, eu já posto novamente para os dois. Como você agilizou até o retorno à tenda, não tenho o que postar pra você nesse meio tempo. E enquanto o Dekadron estava no bosque dava tempo deles começarem a conversa na tenda. Vou postar duas vezes pra vocês essa semana pra compensar esse "impasse"

- Previsão de resposta na Sexta-Feira, dia 28 de Abril. Vou tentar agilizar a resposta de vocês porque preciso de um turno do Fernando, para depois postar para os dois.

- Dúvidas, entrem em contato através do Whats.

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Mensagem por Baoh Dankai Ter Abr 25 2017, 21:45

Diante daquele lembrete sobre o assunto que tratavam antes, o grão-vizir baixou a cabeça olhando o chão e logo em seguida balançou a cabeça em negativa visivelmente decepcionado. Serviu-se de mais um rato e então seguiu adiante respondendo sobre o que Sybile havia perguntando antes da chegada do batedor ter interrompido o assunto:
 
- Eu sempre ouvi falar que vocês lakriaks tivesse uma visão limitada, mas não achei que isso fosse no sentido metafórico também. Culgan sendo aquele morto-vivo disfarçado de humano é o regente perfeito... para mim. Que me importa se ele se converteu realmente ao marilismo? Ele fará o que lhe for dito. Além disso, não sei se a senhora está familiar com política mesmo sendo regente, mas o poder de um rei vem da legitimidade. Isso vem de várias maneiras diferentes. Pela força, pelo direito hereditário, pelo carisma. O reino foi usurpado, Culgan é um nobre deposto, isso inspira o povo a recuperar seu reino e colocar o legítimo rei de volta no trono. Para mim ele não é uma pessoa e sim um símbolo.
 
Baoh voltava a andar de um lado para o outro com as mãos às costas enquanto continuava a falar com sua visita, embora não lhe direcionasse mais o olhar como fazia até aquele momento:
 
- Pode lhe soar arrogância minha, mas Culgan foi trazido a mim quando muito jovem. Na época não era ninguém, não que hoje isso tenha mudado alguma coisa. Veja a senhora que ele é um “rei” que vive de favor. Patético. Eu tratei de sua conversão ao marilismo. Eu fui incumbido da missão de torna-lo rei, pois assim teríamos uma figura influente sob a égide do nosso glorioso Zhânrir. Eu não quero que ele pense por si só. Será meu instrumento assim como eu também sou, mas em outra escala. Entende agora?

Depois de um momento de reflexão parado, Baoh resolveu dar as costas por um instante para a réptil, não que isso fosse algo recomendável de se fazer. em seguida deu meia volta para encará-la:

- Agora seja sincera comigo, por favor. A senhora fez essa pergunta por ignorância ou por que queria saber qual era minha real relação para com o rei? Não sei porque, mas sinto que suas palavras nunca significam o que realmente querem dizer.
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Mensagem por Nathan Qua Abr 26 2017, 10:41

Considerações em OFF:

Seguindo a programação prevista, vamos a postagem de hoje na segunda visão (capitulo) do projeto literário.


Vamos ao jogo:
Segunda Visão - Dekadron e Baoh Dankai

O Príncipe Negro

A metamorfa sustentava um olhar vago enquanto Baoh caminhava para um lado e para o outro dentro da tenda. Sua língua bifurcada saltava de tempos em tempos para fora da boca, num sibilar que me causava arrepios. Jamais ficaria a vontade diante de alguém como a regente marilista. Suas unhas negras e finas como garras continuavam o tamborilar no braço da poltrona, acompanhando o ritmo dos passos do Grão-Vizir. Ela descruzava as pernas finas ao ouvir as ultimas palavras do ajarg, torcendo novamente os lábios num sorriso malicioso e sinistro. Enquanto Baoh estava parado de frente para a regente, ela caminhava silenciosa e descalça sobre os tapetes que cobriam toda a tenda, nas pontas dos pés, quase num zigue-zague até chegar ao ajarg. Ela passava a mão magra no ombro direito de Baoh, caminhando ao redor dele enquanto falava. Suas unhas finas acompanhavam o movimento circular de Sybile, tocando de leve a pele do pescoço do ajarg enquanto ela passava por suas costas e surgia novamente sobre seu ombro esquerdo.

- Sseríamos todoss entediantess se disséssemos exatamente o que penssamos, venerável... Apenass scertifique-sse que o prinsscipe não fuja ao controle... Sseria uma pena sse...

As palavras da regente eram interrompidas pela chegada repentina de Dekadron. Com a mesma naturalidade e leveza de seus passos, Sybile se esgueirava na direção da poltrona, continuando de pé com o vestido de seda longo e negro bem solto sobre o corpo extremamente esguio. Ela soltava um ruído serpentino enquanto sua língua se agitava captando todas as informações na tenda. Apesar da visão deficiente, parecia que nenhum detalhe escapava à lakriak, que perscrutava tudo ao seu redor e inclinava a cabeça levemente para o lado, tranças douradas da tiara chacoalhando num tilintar bem baixo. O corpo do ajarg morto era atirado aos pés do Grão-Vizir, ensanguentado. As palavras de Dekadron eram autoritárias e fortes, mesmo na presença de duas autoridades marilistas. Sybile respondia ao cumprimento de seu general com um movimento simples de mão, dedos se esticando e dobrando novamente a frente do corpo. Aquela mulher parecia sentir cada movimento e seus dedos pareciam estar sempre brincando com algo invisível ao seu redor. Sem dar tempo para respostas, o general deixava novamente a tenda em passos pesados. A regente não se pronunciava em momento algum, sequer tentava impedir a partida de Dekadron. Apenas após alguns instantes de sua partida ela se sentava novamente na poltrona, retornando à sua postura mais reservada. Todos seus sentidos estavam em alerta enquanto ela aguardava Baoh digerir as informações.

- Então? - Sua voz soava baixa, quase um sussurro. As pernas longas se cruzavam novamente e ao invés de tamborilar as unhas no braço da poltrona como antes, Sybile mantinha um cotovelo apoiado na poltrona, com a ponta de uma garra negra percorrendo o próprio rosto, descendo da altura do olho até o queixo pontudo. - Não deixe Dekadron partir de qualquer jeito. Veja qual a intenssção dele... e sse pressciso mande menssageiross ou o acompanhe pesssoalmente para me manter informada...

Me pergunto qual seria o plano do general Dekadron. Ele citava um rio próximo a onde estava acampado o exército marilista, então deduzo que o bosque onde estavam naquele momento era um existente entre o vilarejo de Silleth e o Grande Lago. E qual cidade o general gostaria de fazer reconhecimento? Godnyr? Ou Silleth? Imagino que se aproximarem com um grupo grande de Godnyr poderia chamar ainda mais atenção dos gorgronistas que ocupavam a cidade, isto se os batedores ajargs já não o tivessem feito. Silleth era um vilarejo pequeno, tipico de beira de estrada voltado para viajantes que seguiam para a capital do reino. Foi o reduto dos gorgronistas por décadas, onde estes haviam tramado a rebelião que derrubou a monarquia clifista. Incrível como os rebeldes conseguiram se manter escondidos bem debaixo do nariz do rei e seus seguidores. Silleth ficava há menos de um dia de cavalgada da capital do reino... Desde a rebelião e da queda do Rei Negro, não imagino como estava aquele vilarejo. Se ainda haviam gorgronistas lá ou se todos agora viviam na capital. Provável que eu descubra isto no desenrolar desta visão!

-
 

(Continuem a partir daqui, Anthony e Fernando)


Informações Complementares:

- Deixarei vocês livres para interagir entre vocês no próximo post para verificar a situação dos preparativos para a missão de reconhecimento.

- Como comentei no post, o exército está acampado próximo ao Grande Lago, que fica ao lado do vilarejo de Silleth, antigo reduto Gorgronista. Godnyr fica há um dia de cavalgada e é a capital ocupada pelos gorgronistas atualmente. A emboscada aos batedores ajargs ocorreu no Bosque de Elanor, que fica ao redor da capital.

- Previsão de resposta na Segunda-Feira, dia 01 de Maio. Vou tentar aproveitar o feriado para as postagens, pois como falei, semana que vem ficarei OFF.

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Mensagem por Baoh Dankai Qua Abr 26 2017, 23:42

Enquanto a lakriak praticamente dançava com seus movimentos lânguidos ao redor de Baoh, o Grão-Vizir mantinha os olhos fechados evitando qualquer contato visual muito próximo naquelas condições com a regente. Era uma situação desconfortável como ele demonstrava cerrando os punhos o máximo que podia, embora sua expressão se mantivesse serena. O “encanto” se quebrou quando o general deliberadamente largou aquele defunto na frente dos dois e Sybile voltou para seu lugar. Uma vez que os dois foram deixados a sós novamente, o emplumado retomou seu raciocínio:
 
- Dekadron é um grande guerreiro, mas também um completo ignóbil. Pena eu não possuir sua expertise em combates ou sua força, pouparia a mim o trabalho de ter que lidar com ele e os seus maus modos. Veja que bagunça ele fez – disse o ajarg apontando para o cadáver manchando tudo de sangue – vejamos o que temos aqui…
 
Baoh virou o cadáver com o pé para olhar com mais calma do que se tratava aquilo. Concluiu naturalmente que se tratava de mais um de seus batedores. Os ferimentos evidenciavam como ele havia morrido, a mensagem, no entanto chamou sua atenção:
 
- Vocês pagarão… – disse ele lendo lentamente e em voz baixa – quem diria? Os espíritos escrevem na língua dos elfos. Pensei que fossem nossos aliados, mas parece que nem todos gostam de nós.
 
Depois disso, ao ouvir o comentário e as sugestões da regente réptil sobre o que fazer a respeito do general desgovernado, assentiu com a cabeça e falou a um dos soldados que montava guarda do lado de fora:
 
- Designe um homem para acompanhar o General Dekadron em sua jornada. Se ele se recusar diga que são ordens minhas e que faço em nome do bem-estar do futuro rei. Quando este soldado retornar, quero que ele me faça um relatório por escrito e completo sobre qualquer coisa que tenha visto que será entregue a mim e a mim somente. Fui claro? Se eu souber que alguém mais passou os olhos nessas informações, ele é um mensageiro morto. Além disso, chame aqui o cozinheiro e mais alguém que o ajude a tirar aquilo da minha tenda. Diga a ele para preparar os caldeirões. Farei disso um banquete pessoal para mim em honra a Marilis. Pelo menos o corpo deste infeliz não vai ser simplesmente devorado pelos vermes.
 
As palavras do ajarg eram frias e mecânicas, ainda mais abafadas por aquele cachecol, mas quem olhasse em seus olhos dourados e de brilho doentio sabia que qualquer jura e ameaça que aqueles lábios proferiam seriam levadas às últimas consequências e cumpridas à risca.
 
Voltando à tenda, o marilista se dirigiu à donzela com quem conversava. Aquela era uma conversa que muito lhe intrigava e ele desejava saber até onde a regente dos Lakriaks iria com aquilo.
 
- Vejo que a senhora ainda não compreende o cenário. Seria uma pena se o que? Se ele depois de subir ao trono resolvesse se rebelar e descartar a todos nós, inclusive a aliança e dívida que tem com os Lakriaks? É isso que a senhora teme? Ou a senhora teme que ele livre-se especificamente de nós dois e incline-se mais para o lado de uma certa serpente insidiosa com quem ele tem uma dívida financeira e de gratidão? Será que nós teremos mesmo que disputar pelos fios dessa marionete?
 
Enquanto falava, o ajarg aproximou-se tempestivamente da “serpente” enquanto o tom de voz em suas palavras aumentava gradualmente, embora a entonação continuasse tão frígida quanto possível de modo que ele se pôs a uma distância ínfima da regente, deixando que seus olhos emplumados penetrassem o mais fundo possível naquelas pupilas fendidas levando até a ponta dos dedos de uma mão ao seu queixo tentando evitar que ela mexesse muito a cabeça enquanto a outra mão abaixava o cachecol para revelar uma boca de lábios finos e dentes alvos emoldurada por um sorriso pouco amistoso:
 
- Dekadron e eu fomos designados para essas funções. Ele comandará as tropas para esmagar as forças gorgronistas e quem mais for tolo para se colocar no caminho entre nós e o trono. Eu? Eu me certificarei de que falhas na nossa estratégia, uma vez que aconteçam, sejam rapidamente corrigidas. “Se” é uma palavra de meu vocabulário, mas apenas isso, uma mera possibilidade hipotética a ser considerada.
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Mensagem por Dekadron Qui Abr 27 2017, 17:57

Com passos pesados o general de grande armadura negra sai da tenda com a face em expressão pouco amistosa, e para próximo a sua tenda, coloca suas mãos em grande tambor com água e molha sua face e cabelo arrumando-o novamente para cima, alguns segundos depois  seu grande lobo aproxima-se e poe a pata no tambor, Dekadron olha para seu companheiro animal e faz um gesto para usufruir da água. Apesar da cena estava insatisfeito com a situação, a posição do seu exercito tinha sido colocada em questão e isso não agradava nenhum pouco o general.

Apos entra, o general pegava uma espada curta que estava ali por perto e sentava-se em uma pele de lobo gigantesca que ficava no centro da tenda, Fenris deitava nas costas do dono como se fosse um travesseiro, e o grakan desenrolava sua arma do manto negro. Ali estava o general com uma enorme foice negra nas mãos, passando a espada curta na lamina da foice vagarosamente afiando-a mesmo que desnecessário, um tipo de descanso pessoal, ate que apos passar alguns minutos um servo anuncia a chegada dos batedores que Dekadron pedia. Os guerreiros entravam na tenda e ajoelhavam-se antes da pele de lobo, Dekadron faz um gesto saldando-os e em seguida eles se levantavam. 

Ali estava dois guerreiros da guarda pessoal do general, no seu lado direito estava um de porte médio, corpo franzino, e com muitas facas pela armadura leve, estava com o rosto um pouco coberto com um pequeno lenço negro cobrindo a boca na tentativa de esconder uma cicatriz no rosto, tratava-se de jonh um assassino ladrão e atirador de facas que tinha sido convertido para o marilismo pelo próprio Dekadron.

o General olhando para jonh fala:

- vejo que ainda tem a cicatriz na boca deixada pelos meus lobos jonh...

Ao lado esquerdo tinha um cara grande, forte, e com cabelo branco  que usava um par de manoplas negras, usava um malho de aço por cima das vestimentas e uma pele de urso que usava para se aquecer aparentava ser um pouco mais velho mais sua condições físicas era impecável, Vash era seu nome, um veterano do exercito marilista.

O general falava:

- e você Vash, vejo que ainda está em boa forma. Mais deixando as cortesias de lado, temos uma missão de reconhecimento...

Interrompido pelo lacaio que pedia novamente a permissão do general anunciava a entrada de outro guarda, entretanto, não de sua guarda, o lacaio acabava de lhe informa que se tratava de um guarda que Baoh havia mandado para ir em missão junto com o general, em sua entrada via-se um homem com armada leve que carregava um arco e um chicote na cintura, Dekadron na estava a esperar mais não deu muita atenção.

- Que seja, os três atenção! iremos em uma missão de reconhecimento, iremos para Silleth inicialmente, seremos mercadores eu e o jonh, o Vash será um viajante e se encaixará bem próximo as tabernas, e você guarda, bom... só mantenha-se fora de confusão e não denuncie nosso disfarce... precisamos de informações sobre os gorgrornistas, quantidade de guardas, movimentação dos mesmos e possivelmente informações sobre a emboscada que fizeram aos guerreiros do Vizir,peguem alguns suprimentos e partiremos ao entardecer... a antes que eu esqueça faremos alguns saques na viajem para saber oque está acontecendo e preparem-se para o combate, caso seja necessário. Dispensados.

Os guardas retiram-se da tenda e deixam o local. Ao passar algumas horas, Dekadron reunia os 3 guardas e seu lobo e partia em missão pela floresta, a noite caia e apos algum tempo de caminhada o grupo chegava a uma pequena estrada de terra que seria usada para chegar em silleth e assim Dekadron orientava-os de armar a emboscada para carruagens ou desavisados que por ali passassem.
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Mensagem por Nathan Sex Abr 28 2017, 10:53

Considerações em OFF:

De novo, consegui um tempinho, então vamos adiantar a postagem na segunda visão (capitulo) do projeto literário.


Vamos ao jogo:
Segunda Visão - Dekadron e Baoh Dankai

O Príncipe Negro

Ao retornar para o interior da tenda, Baoh percebia que a regente se mantinha contemplativa sentada confortavelmente na grande poltrona. Estava menos inquieta que o normal, parecia refletir sobre a enxurrada de informações dos ultimos acontecimentos. Tamborilava as unhas cumpridas como garras no braço da poltrona quando voltava sua atenção ao retorno do Grão-Vizir. O tom de voz e a aproximação súbita fez com que Sybile se encolhesse na poltrona como uma criança que era ameaçada por alguém maior e mais forte, apenas com muito esforço ela tentou disfarçar o descontrole. Suas pernas haviam se descruzado e os dedos antes agitados se agarravam ao braço da poltrona. Seus olhos fendidos iam se desviar dos olhos amarelados do ajarg quando este segurou seu queixo. Ela parecia congelar diante das palavras de Baoh, ouvindo atentamente cada comentário a cerca das intrigas entre os marilistas e principalmente a respeito do futuro do príncipe negro. Suas palavras saíram como sussurros em resposta aos questionamentos do ajarg.

- Sseria uma pena sse ele consseguissse sse livrar do pacto e de nósss todosss. Ssabemoss que ele é de família clifissta e não confio em sua conversssão... - Com esta resposta, ela tentava livrar o queixo das mãos de Baoh, segurando seu pulso e tentando afastá-lo. A regente tentava se recompor e recuperar controle da situação e da conversa. - Não tenho dúvidasss que essmagaremoss nosssos inimigoss. Apenass devemoss cuidar para que nada diminua nosssa vitória. O garoto não é confiável... Precisamoss de olhoss atentoss sobre ele...

Enquanto isso, em outra tenda não muito distante o general passava orientações aos soldados que o acompanhariam até o vilarejo de Silleth, ultima região urbana antes da capital do reino. O vilarejo servia de ponto de descanso para mercadores e viajantes que chegavam ou deixavam Godnyr. Portanto, pequenas caravanas ou até mesmo viajantes solitários não eram raros. Há dez anos os gorgronistas escondidos em cavernas próximas a Silleth deixaram seu refúgio para invadir e tomar a capital, desde então não se ouviu falar mais sobre o vilarejo, que sempre foi isto, um local de repouso à beira da estrada real. Os quatro guerreiros chegavam sem contratempos à estrada de chão que levava a Silleth e Godnyr, viajando sem qualquer iluminação além da pouquíssima fornecida pela lua que tentava cortar a vegetação ao redor. Nenhum viajante descuidado parecia se aventurar para fora do vilarejo no período noturno, e sem que fossem notados, logo avistavam as casas do vilarejo. Eram casas simples de madeira ou alvenaria, cobertas por palha e cujas ruas estavam mal iluminadas. Devido ao deslocamento noturno, os olhos acostumados com a escuridão conseguiam distinguir os vultos da cidade. Um ou outro passava pelas ruas do vilarejo vez ou outra, e o único local agitado ali parecia ser uma hospedagem, de onde uma música baixa parecia vir. Alguns lobos gigantes se aproximavam do grupo, e nada no bosque ao redor parecia atrair suas atenções.

 
 

(Continuem a partir daqui, Anthony e Fernando)


Informações Complementares:

- Meu post acabou curto, mais respondendo ao de vocês e sem poder adiantar muito a história sem que engolisse as ações de vocês.

- Sobre a diferença de tempo entre os eventos com Baoh e Dekadron, estou tocando em frente assim para não atrasar ngm. Quando for editar pro projeto literário eu organizo dentro da ordem cronológica dos eventos.

- Previsão de resposta na Segunda-Feira, dia 01 de Maio. Vou tentar aproveitar o feriado para as postagens, pois como falei, semana que vem ficarei OFF.

- Dúvidas, entrem em contato através do Whats.
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Mensagem por Baoh Dankai Sex Abr 28 2017, 12:02

Off: Não sei se ficou dúbio ou não no último post, mas quando o Baoh fala, “que ele livre-se especificamente de nós dois” esses dois são Baoh e Dekadron. Tipo, ele estava insinuando que talvez a Sybile estivesse jogando uma indireta de que ela eventualmente faria o rei dar um pé na bunda deles e comandar tudo dos bastidores. Por isso ele pergunta logo em seguida “Será que nós teremos mesmo que disputar pelos fios dessa marionete?
 
 
Não houve muito esforço do Grão-Vizir para segurar a risada que veio quase que imediatamente após as palavras da regente. Depois de se recompor do acesso de risos, Baoh estava mais uma vez olhando para aquela figura a sua frente, mas dessa vez à uma distância segura. Quando sentiu que a seriedade havia voltado ao seu tom de voz, ele comentou:
 
- Mil perdões, mas é porque chega a ser engraçado, para não dizer cômico ouvir uma cobra me dizendo que alguém não é confiável. Ai… essa foi ótima… Enfim. Eu acho que os meus métodos de vigilância não lhe interessariam, na verdade eu diria que eles não lhes dizem respeito.
 
Dito isso, o sacerdote marilista agachou-se do lado do cadáver em sua tenda que agora devia estar começando a juntar moscas em volta. Dedicou algum tempo a cutucar o rosto do defunto numa atitude quase infantil até que retomou a conversa, mas sem tirar o foco de sua atenção do que estava fazendo:
 
- Se juntaria a mim na minha refeição durante a noite? Teremos… “frango assado”. É de seu gosto?
 
Logo em seguida ele viria a complementar a frase, mas como se não conseguisse segurar o apetite, ou pela pura perversão de macular um corpo, sacou o leque que guardava consigo, abriu a boca do batedor, puxou a língua dele com os dedos e usando das lâminas que adornavam seu leque cortou-a fora ficando com aquele pedaço de carne ensanguentada nas mãos. Sem hesitar, o Grão-Vizir abriu a boca e jogou o pedaço de língua para dentro para saboreá-la. Entre um uma mastigação e outra, deixando um pequeno feixe de má-educação escapar, ele perguntou:
 
- Sabe, Minha Regente… eu estive pensando se usar ratos para empestar a cidade foi realmente uma boa ideia para enfraquece-los. Afinal de contas quando sentirmos que eles estão fracos e invadirmos, a cidade vai continuar infestada de ratos com peste. Na verdade, além deles, as pessoas também vão estar doentes. Isso não vai acabar contaminando a todos nós logo em seguida? Como vamos fazer para ocupar Godnyr sem esteriliza-la antes?
 

De boca cheia, ele bufava enquanto falava, pois não conseguia acertar o ritmo da respiração entre engolir as porções de carne e tomar fôlego para falar de boca cheia, tamanha era a gana que ele tinha em experimentar aquele pequeno aperitivo, mas que muito parecia satisfazê-lo pela maneira como ele se largava de sua persona polida e arrogante naquele curto espaço de tempo, deixando a frieza do discurso e a cadência fixa por uma fala bem mais descontraída, ainda que só por aquele momento.
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Mensagem por Dekadron Sáb Abr 29 2017, 23:19

Na pequena estrada de terra, antes de entrar no vilarejo Dekadron faz uma pausa na floresta, avisando aos 3 guerreiros que os planos aviam mudado devido a não terem conseguido fazer saque a qualquer carroça ou caravana que por ali não passaras. O general explicava que iam chegar em duplas, primeiro Vash e o guardinha entraram na cidade como viajantes e ele controlaria os lobos na floresta para não levantar suspeita, dai então pela matina ao nascer do sol ele chegaria como viajante se fosse possível.

O general poe a mão na armadura e retira um saquinho com moedas de prata, e diz:

- aqui está, vão hospedem-se, sondem a taberna, ficarei na floresta  se pela manha aparecer alguma carroça ou carruagem eu e o guarda saquearemos e apareceremos depois como mercadores. Iremos ao mercado, saia com alguma mulher Vash, você consegue retirar informações delas muito rápido, hahaha... e ao nascer do sol do dia seguinte encontro vocês nesse mesmo ponto.

Apos isso, Dekadron dispensa a dupla e vai adentrando na floresta, ordena para que o Jonh arme a emboscada para saquear a carruagem como combinado antes, um pouco antes de chegar na cidade, para evitar que o ataque seja visível pelos moradores do vilarejo mesmo que durante a matina, O general levanta sua foice para dispersar os lobos da proximidade, ficando apenas com o Fenris, que ira ser o protagonista do ataque.
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Mensagem por Nathan Ter maio 09 2017, 09:10

Considerações em OFF:

 Então, vamos dar continuidade na segunda visão (capitulo) do projeto literário.


Vamos ao jogo:
Segunda Visão - Dekadron e Baoh Dankai

O Príncipe Negro

Ainda tentandos se recompor da pressão psicológica imposta pelo ajarg, Sybile tentava se acomodar melhor à poltrona assim que Baoh se afastava em direção ao corpo. Apesar da ordem para que os soldados recolhessem o cadáver, ninguém havia ousado entrar na tenda e interromper novamente a conversa entre os dois denins. Ao ouvir o convite do Grão-Vizir para um jantar degustando o batedor morto trazido por Dekadron, Sybile faz um gesto vago com a mão magra, típico da regente marilista, e Baoh facilmente interpretava como um sim. Era notável o quanto a metamorfa estava perturbada após a investida do ajarg, e eu achava estranho como alguém que supostamente é um conselheiro era capaz de dominar de forma tão completa sua própria regente...

- Não ligo sse oss humanoss forem dizimadoss da cidade. Nóss metamorfoss ssomoss imuness à pesste carregada peloss ratoss. Não posssso dizer o messmo de elfoss e humanoss.

Ela deixava escapar um sorriso malicioso, mas ainda nervoso com o comentário. Era claro seu desgosto pelos não-metamorfos. Ela observava silenciosa enquanto Baoh degustava seu pedaço de carne e então finalmente um elfo entrava na tenda, de olhos fixos no chão, mãos para trás e usando roupas leves e sem proteção. Os cabelos negros estavam perfeitamente presos num rabo de cavalo, e mesmo para um exército em marcha, parecia alguém extremamente limpo. Provavelmente aquele era o cozinheiro que o Grão-Vizir havia mandado chamar.

- Com sua licença, minha regente. Venerável. - Ele fazia um aceno de cabeça em reverência aos dois antes de continuar. - Vim buscar o morto... quero dizer, a carne para o jantar... - Era também visível o quanto o elfo não compartilhava do gosto excêntrico de seus líderes metamorfos.

O comentário da regente marilista sobre a praga dizimar os humanos e elfos não me soava tão estranho aos ouvidos, pois era famoso o desprezo dos lakriaks pelas demais raças. O exército marilista era composto em sua maior parte de zortaluns, que não sofreriam com a peste lançada sobre a capital. Se ajargs e lakriaks eram imunes também, os únicos afetados seriam os elfos, que eram tratados como inferiores por Sybile e eram os responsáveis pela grande parte dos trabalhos do dia a dia em Lumnar. Lakriaks jamais se sujeitariam a trabalhos inferiores. Alguns ajargs dividiam as tarefas com o povo élfico, apesar de gozarem de pouco mais de prestígio devido a influência do Grão-Vizir.

Não muito longe da tenda, Dekadron e seus batedores continuavam à espreita ao redor do vilarejo de Silleth, que no período noturno parecia bastante calmo. Após as orientações do general marilista, dois dos batedores partiam em direção à cidade, onde tentariam levantar informações sobre a rotina do vilarejo, e principalmente sobre as coisas anormais que estivessem acontecendo por ali. Enquanto isso, Dekadron e o batedor restante ficariam à espreita na beira da estrada. A noite avançava silenciosa e até entediante e não tardaria para a alvorada. Ao longo da madrugada até mesmo os sons da hospedagem cessavam, e a vida só retornava à Silleth junto dos primeiros raios de sol.

Os dois batedores enviados pelo general marilista não retornavam antes que um grupo começava a ajeitar três carroças junto à estrada que cortava o vilarejo. Mas pareciam se preparar para partir em direção à capital. Apesar do nevoeiro matinal, a pequena caravana não parecia ter mais que uma dezena de pessoas divididas entre as três carroças e apenas dois ou três pareciam aptos a defender o grupo de algum tipo de ataque. Não carregavam estandartes ou sequer pareciam bem treinados, usando nada mais que vestes de couro reforçado e trazendo machadinhas simples presas às cinturas. Pouco antes que estes estivessem prontos para partir, Dekadron avistava seus dois batedores deixando a vila em direção contrária a caravana. Vinham de encontro ao general e logo se apressavam a reportar o pouco que viram durante a noite.

- Bom dia, general... As informações não são das melhores. O vilarejo parece estar adoecendo. Ouvimos falar da peste trazida pelo Grão-Vizir, talvez ela tenha afetado Silleth. Não há muitos viajantes durante estes tempos de rumores de guerra. Disseram que mercadores estão cada vez mais precavidos. O único grupo que vimos é aquele. - Ele acenava em direção às três carroças prontas para seguir viagem. - Não chegam a uma dúzia de mercadores. Pouca escolta. Parecem estar fugindo para o abrigo de Godnyr antes que a guerra comece de verdade.

 
 

(Continuem a partir daqui, Anthony e Fernando)


Informações Complementares:

- Fernando, ficou dúbio não. Por isso ela responde que o medo é que Culgan se livre de TODOS vocês. Não só do Baoh e Dekadron. Foi um jeito dela diminuir a tensão e o tom de "rivalidade" da conversa.

- Estou voltando da semana ausente cheio de trabalho acumulado, então me esforçando pra retomar o ritmo e qualidade das postagens. Espero ainda estar a contento. rs.

- Retomando o ritmo semanal, previsão de resposta na Terça-Feira, dia 16 de Maio. 

- Dúvidas, entrem em contato através do Whats.
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Mensagem por Baoh Dankai Qui maio 11 2017, 21:45

Os últimos pedaços de carne triturada desceram fazendo volume e barulho pela garganta do regente, um sonoro som de gole se fez ouvir e ele estava sereno de novo. O comentário de Sybile, no entanto, o fez sair de seu estado de consciência para outro levemente alterado. De costas para a tenda, de frente para a regente metamorfa ele abriu a boca:
 
- Não ligo se os humanos forem dizimados da cidade. Nós metamorfose somos imunes à praga carregada pelos ratos. Não posso dizer o mesmo de elfos e humanos…
 
Ele repetia a frase da lakriak mais lentamente como se desse tempo a si mesmo para analisar aqueles pensamentos com mais calma e chegou à seguinte conclusão.
 
- Bem lembrado! Bom para mim, bom para você, bom para as tropas, bom para o rei Culgan… não espere, em que animal ele consegue se transformar mesmo? Ah, é verdade. ELE É HUMANO, SYBILE!
 
A resposta começou como um deboche que foi crescendo em irritação conforme ele chegava em sua conclusão apoteótica que culminou num extravasamento quase que físico de sua indignação desfraldando suas asas que sempre estavam repousadas sobre os ombros e exibindo toda sua envergadura bloqueando uma parte da luz que entrava, mergulhando a tenda na penumbra e projetando sua sombra sobre a réptil.
 
Seu corpo e sua “aura” voltavam ao normal quando o cozinheiro chegou para tratar do assunto do jantar. Lentamente, como que contendo o próprio corpo, o Grão-Vizir lhe dirigiu um olhar de soslaio olhando por cima do próprio ombro sem virar de costas para ele. Sua voz escorreu dos lábios tal qual o excesso de bebida num copo:
 
- Arranque apenas as asas, disso eu vou fazer outra coisa. O resto você pode assar e não tire a pele nem as entranhas, deixe tudo aí. Eu quero bem crocante. Não prepare minhas outras refeições hoje, quero estar faminto quando o sol se puser. Se for só isso pode desaparecer da minha vista. Obrigado.
 
Voltando seu foco para a marilista à sua frente, ele continuou, mas agora em tom apenas inquisitório, embora a intensidade tivesse voltado a ser a serenidade de sempre.
 

- Agora, minha regente, eu estava planejando ir ter com o rei, afinal de contas ele está sob minha orientação, para não dizer guarda. A senhora me acompanharia?
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Mensagem por Dekadron Qui maio 11 2017, 23:14

OFF

Lançando dados para saber a quantidade de lobos que consegui evocar.

ON

La estava ele, o general de armadura negra parado na espreita, e de repente ao longe vê seus homens vindo em sua direção. Apos reporta de forma rápida, analisam 3 carroças que estão por vir na estrada, elas seriam o alvo. O general estava babando para pegar mais informações e essa era a oportunidade perfeita.

Rapidamente o general da a ordem para seus homens se esconderem, dizendo que deixaria eles passar e afastar um pouco da cidade para fazer um saque mais efetivo. Depois de algum tempo seguindo as carroças na surdina, o general e seus 4 homens montam uma emboscada num trecho da floresta onde a estrada é ruim e a vegetação é densa. Naquelas condições as carruagens iam lentas, naquele momento dekadron acompanhado de seu lobo dentro da floresta poe a mão na sua armadura e retira um anel preso em um cordão de prata, Um anel de cranio lupino bem escupido e desenhado. O general concentrava-se no artefato onde o tal gerava um leve ruido dentro da floresta, discreto, porem que atraia fenrigs. 

Nesse momento o general diz:
- o trabalho de vocês é matar aqueles que tentam fugir. não deixem escapar nenhum. Quero apenas dois vivos.

Naquele momento era só parar e observa a chacina, apos poucos segundos surgia lobos e dekadron logo liberava o fenris para liderar o ataque junto a matilha. Feris lança um uivo no meio da floresta, aquele uivo deixava os viajantes assustados, e de forma rápida e cruel partia em direção as carroças saltando do mato e fechando a passagem. Os cavalos logo se assustavam e logo em seguida o resto da matilha aparecia, iniciando o ataque.

O general começava a andar em meio aqueles destroço e iria enfrentar qualquer um que oferece-se resistência. Analisava o ambiente com calma e olhava qual dos viajantes era apto para lutar, ali nada o incomodava, ele arrastava sua foice pelo chão enquanto os lobos faziam o trabalho inicial...
Estava em um ambiente em que tudo o agradava... sangue, gritos, medo e dor...


Última edição por Dekadron em Qui maio 11 2017, 23:19, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Rolador de Dados Qui maio 11 2017, 23:14

O membro 'Dekadron' realizou a seguinte ação: Lançar dado


'10' :
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Resultado :
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

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Mensagem por Nathan Qua maio 17 2017, 11:29

Considerações em OFF:

 Então, vamos dar continuidade na segunda visão (capitulo) do projeto literário.


Vamos ao jogo:
Segunda Visão - Dekadron e Baoh Dankai

O Príncipe Negro

A regente começava a se sentir mais confortável, com toda tensão deixando seu corpo à medida que Baoh repetia suas palavras, e em seguida começava a concordar com seu pensamento egoísta, até que ele eleva novamente o tom de voz, quase gritando ao abrir as asas ameaçadoramente. Nesse momento, Sybile se encolhia como uma criança na enorme poltrona que parecia usar como um trono. Apesar de ser uma denin, assim como o Grão-Vizir, era notório o quanto este a intimidava. Para sorte da regente, o cozinheiro interrompia novamente a conversa, dando tempo para a lakriak respirar e recuperar a linha de pensamento. Pouco tempo depois o elfo recolhia o corpo do batedor, fazendo uma nova reverência aos dois denins antes de deixar a tenda. Ao ouvir a solicitação do ajarg, Sybile falava baixo, enquanto se levantava para acompanhar Baoh ao encontro do neto do Rei Negro.

- Nem todoss irão morrer pela praga. Ficarão apenass debilitadoss. Vai noss ajudar a manter o humano preso no palásscio. Melhor forma de evitar fugass é evitar que queiram fugir... 

Sua voz era muito mais baixa agora, como uma criança que fez algo errado e tentava justificar suas ações. Em nada se parecia com a regente imponente e maliciosa do início da conversa. De fato, Baoh a perturbava e o fato deste ser tão imprevisível parecia deixar Sybile no limite de seus nervos. Os dois não caminhavam por muito tempo pelo bosque, pois as tendas das maiores autoridades do exército marilistas eram erguidas próximas, para facilitar sua defesa. Diversos sentinelas do povo élfico eram vistos próximos à clareira, quase camuflados à vegetação. Junto às principais tendas, a de Sybile e de Culgan, os soldados responsáveis pela segurança eram lakriaks, guardas de honra da própria regente. Estes usavam uma espécie de alabarda, mas com uma lâmina mais fina e curvada como a de uma foice, lembrando as presas de uma serpente.

A tenda que pertencia ao príncipe Culgan não era muito diferente da usada pelo Grão-Vizir. Uma tenda larga, circular, com a bandeira escarlate marilista tremulando no alto do mastro central. Sybile entrava na frente de Baoh, sem qualquer cerimônia e sem sequer avisar de sua própria chegada. O interior da tenda era simples, muito mais simples do que a tenda do Grão-Vizir. Não havia qualquer tapeçaria ou luxo, tão comum em tudo entre os marilistas. Uma cama simples de madeira estava em um canto, próxima de uma mesa pequena com alguns pergaminhos espalhados. Uma poltrona parecida com a de Baoh estava de frente para a entrada, vazia. O jovem príncipe estava de pé junto à mesa, olhando os pergaminhos quando os dois denin entravam sem qualquer alerta. Sobressaltado, Culgan se afastava em direção à eles, disfarçadamente soltando um dos pergaminhos que se enrolava novamente.

- A que devo a honra de tão ilustres visitas?

A voz de Culgan era tranquila, quase irônica. Seus cabelos eram curtos e bem cortados. Apesar da pouca idade, o tom castanho bem claro apresentava fios grisalhos nas têmporas. Usava roupas de couro simples, com uma espada longa embainhada à cintura e uma capa pesada de peles de lobo estava presa por broches marilistas junto ao peito. Seus olhos eram extremamente claros, num tom azul quase cinzento. Ele falava com as duas mãos unidas às costas, em sinal de respeito à regente e seu principal conselheiro. Sybile fazia uma careta, torcendo a boca enquanto caminhava até a poltrona, sua voz ácida novamente.

- O venerável gosstaria de vê-lo...

Enquanto isso, Dekadron utilizava um estranho anel onde canalizava sua energia Kalaidrina e este começava a brilhar, emitindo um som agudo, praticamente inaudível. Em resposta àquele som, uivos começavam a cortar a floresta, acompanhando o uivo bestial de Fenrir. A caravana era prontamente atacada pelas criaturas comandadas pelo general marilista, que parecia se divertir com toda a cena. Nem sequer os cavalos eram poupados do ataque dos lobos. Os poucos responsável por escoltar a caravana tentavam oferecer resistência ao ataque, sem sucesso e logo eram massacrados por Fenrir e seus companheiros lupinos. 

Alguns tentavam se esconder nas carroças, para não atrair a atenção dos lobos, enquanto outros fugiam desesperados tentando retornar ao vilarejo de Silleth. Estes, quando não eram atacados por algum dos lobos, que somavam pelo menos meia dúzia, eram rapidamente mortos pelos batedores comandados por Dekadron. O soldado que parecia o mais apto havia conseguido matar dois lobos, mas estava repleto de ferimentos. Ele encarava o general marilista que se aproximava arrastando a foice. Ele usava a espada como apoio para permanecer de pé, pois muito sangue ensopava uma de suas pernas, assim como pingava de sua mão escorrendo de algum ponto próximo ao ombro. Fenrir se juntava a seu mestre, caminhando brutal ao lado de Dekadron, como um guardião diante do soldado ferido.

(Continuem a partir daqui, Anthony e Fernando)


Informações Complementares:

- Anthony, acabou ficando relativamente curta a resposta pra você porque já descreveu todo o caos e morte do ataque. Pode prosseguir, até que comece o interrogatório.

- Voltando às postagens depois da semana passada bem corrida, logo tudo se ajeita por aqui. Desculpem o diazinho de atraso. rs.

- Retomando o ritmo semanal, previsão de resposta na Terça-Feira, dia 23 de Maio. 

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Mensagem por Dekadron Dom maio 21 2017, 01:32

Naquela manhã, via-se em uma cena de brutalidade, uma total chacina acontecendo em meio aquela estrada carroçal, lobos atacavam a caravana do viajantes e no meio daquele caos inteiro estava Dekadron, arrastando sua foice e se divertindo com tudo aquilo. Tudo oque dava para ver ou ouvir era sangue e gritos, e logo ao canto, um humano aparentemente com alguma habilidade, entretanto, já debilitado pela pelos ferimentos causados pelos lobos.

O guerreiro estava a apoiar-se em sua espada, seus ferimentos já ensanguentava a suas veste mais tudo aquilo excitava o Natrakan que ia a seu encontro com um sorriso no minimo assustador na face. Ao chegar a um alcance relativamente curto, Dekadron corre com corpo amostra, obviamente proposital, para esperar por um golpe, e assim foi feito, o humano tentava fazer um corte retilíneo mais sem efetividade, pois o general esquivava-se lateralmente e sequencialmente aplicando uma joelhada no estomago do pobre infeliz. Aquela pancada de forma tao violenta fazia o pobre humano derruba a espada no chão e levar as mãos a barriga, ato ao qual o general aproveitava-se e sequencialmente segurava sua cabeça com a mão direita e com velocidade e força a batia contra uma das carroças que estava logo atras, a pancada era tao forte que a madeira quebrava.

Apos o golpe o general lentamente diz:
- Qual seu nome imundo?

o infeliz já cuspindo sangue tenta abrir a boca em uma tentativa de pronunciar algo, mais antes que fosse ouvido algo, o general o levanta pelo pescoço, tirando do chão, quase sufocando.

- Meu nome é Rafael... misericórdia por favor...

Aquelas palavras eram o suficiente para Dekadron gargalha, o general achava cômico tudo aquilo. Ao olhar para o lado via toda a situação neutralizada, alguns lobos comendo, outro homem gemendo ali próximo e seus guardas checando os outros corpos.

O general voltava-se a se pronunciar-se:

-tenho três perguntas rápidas, se me responder com sinceridade eu pensarei no seu caso,  a primeira oque você esta sabendo sobre as guerras que estão por vir? a segundo que ideologia você segue? e a terceira e ultima quer viver?

o general joga-o em seus pés e com sua perna esquerda pisa na perna direita do humano, quebrando-a e fazendo o cara gritar de dor...
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Mensagem por Baoh Dankai Seg maio 22 2017, 22:47

No caminho para a tenda do dito rei, Sybile talvez estivesse absorta em seus pensamentos para ver as sutis transformações pelas quais o Grão-Vizir passava. Suas asas antes repousadas sobre os ombros como um grande manto emplumado, agora se encolhiam às costas evidenciando o físico magricela do ajarg, pouco intimidador à primeira vista. Relaxou os músculos da face deixando as sobrancelhas caídas, a expressão mais serena e se deu ao trabalho de projetar levemente os ombros para frente deixando seu físico alto e frágil ainda mais em evidência.
 
Depois de fazer uma reverência para sua majestade e ser anunciado pela regente que o acompanhava, o sacerdote deixou as palavras saírem de sua boca com cuidado descomunal. Falava muito baixo, nunca olhando nos olhos do rei, como se em sinal de subserviência:
 
- De fato, vossa majestade. Na condição de seu conselheiro pessoal em assuntos administrativos, pessoais e ideológicos, eu tenho que vir vê-lo de tempos em tempos para saber o que se passa. Pensamentos problemáticos podem passar por vossa cabeça real a qualquer momento e meu dever é que o senhor gaste o menor tempo possível com tais percalços, de modo que sua mente possa sempre estar afiada como uma espada virgem para tratar da sua ascensão ao trono. Entretanto… vejo que o senhor de fato está ocupando sua mente com alguns assuntos alheios ao meu conhecimento… talvez eu devesse voltar em outra hora?
 
Enquanto falava tudo aquilo, com a voz lânguida e acanhada, foi se movendo sorrateiramente, tal qual sua colega lakriak, pelo cômodo do rei até conseguir chegar perto o suficiente dos papeis que ele examinava antes de sua chegada. Enquanto vagava ao redor de Culgan como uma alma penada, Baoh dirigia pesados olhares à sua companheira de conversas escamosa. Não havia palavras naquela mensagem, embora, se ela tivesse dois miolos funcionando naquela cabeça careca, saberia que se tratava de uma ameaça velada a respeito de qualquer revelação sobre a real natureza do ajarg naquele momento. 
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Segunda Visão - O Príncipe Negro Empty Re: Segunda Visão - O Príncipe Negro

Mensagem por Nathan Ter maio 23 2017, 10:24

Considerações em OFF:

 Então, vamos dar continuidade na segunda visão (capitulo) do projeto literário.


Vamos ao jogo:
Segunda Visão - Dekadron e Baoh Dankai

O Príncipe Negro

A regente marilista torcia os lábios finos em uma resposta silenciosa ao olhar ameaçador do ajarg, cruzando as pernas e ajeitando o vestido de forma que parte de sua coxa pouco provida de carne ficasse a mostra. O príncipe herdeiro do falecido Rei Negro se mostrava apreensivo com aquelas duas visitas inesperadas, mas tentava disfarçar ao máximo o incômodo. Acompanhava os movimentos sutis de Sybile com o canto dos olhos, retornando a atenção ao Grão-Vizir, que era o real interessado na visita. Ouvia com atenção às palavras de seu tutor desde a conversão ao marilismo e tentava não revelar qualquer tipo de fraqueza diante de Baoh. Ele evitava sequer mudar de posição, mantendo as mãos unidas às costas, apenas acompanhava o ajarg com o canto dos olhos por cima do ombro.

- Apenas analiso os números de nosso exército. Elfos, metamorfos... zortaluns. O suprimento de nossos inimigos são um problema constante à medida que se afastam de Volkan. A alimentação de nossa horda é uma vantagem, pois os zortaluns existem e lutam apenas para se alimentar, e são temidos justamente por isso...

Enquanto lançava o olhar sobre a mesa de Culgan, o ajarg não percebia nada de muito anormal. Eram em sua maioria relatórios de estoque de comida e água, análise do tamanho do exército dividido por cada tipo de qualificação e especialidade. Algumas anotações pessoais do próprio principe, e rabiscos que pareciam analisar estratégias para um cerco a Godnyr, assim como possíveis táticas para enfrentar o exército clifista vindo de Volkan em campo aberto. Algumas das anotações eram feitas no idioma élfico, o que provavelmente dificultava o entendimento do Grão-Vizir, mas pareciam meros relatórios assinados por Fingoliss, o líder do povo élfico marilista.

Dekadron tinha controle total da situação na estrada que ligava o vilarejo de Silleth à capital do reino. A caravana já estava completamente dizimada, lobos se alimentavam e quase todos os humanos estavam mortos ou quase. Os que ainda viviam eram arrastados pelos demais batedores e atirados aos pés de Dekadron, ao lado do soldado que o havia afrontado. Dekadron parecia se divertir, infinitamente superior ao humano ferido.

- Clemência, senhor... poupe pelo menos as mulheres e crianças... é tudo que peço. - O humano implorava, tentando conter a dor dos ferimentos causado pelos lobos, e segurando a perna quebrada pelo general marilista. - Sabemos apenas que dois grandes exércitos marcham para cá... marilistas e clifistas. Todas as rotas de comércio foram bloqueadas, estamos fugindo para o abrigo de Godnyr. Fomos criados sob o governo do Rei Negro, por isso clifistas, senhor. M-mas... poupe-nos. Queremos apenas fugir da guerra...


(Continuem a partir daqui, Anthony e Fernando)


Informações Complementares:

- Anthony, acabou ficando relativamente curta a resposta pra você porque já descreveu todo o caos e morte do ataque.

- Seguindo o ritmo semanal, previsão de resposta na Terça-Feira, dia 30 de Maio. 

- Dúvidas, entrem em contato através do Whats.
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