A Lenda de Materyalis
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Primeira Visão - A Convocação

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Primeira Visão - A Convocação Empty Primeira Visão - A Convocação

Mensagem por Fallen Ter maio 30 2017, 03:09

A convocação


O dia estava frio, era cedo e a estrutura de pedra da sala não ajudava. O vento gelado parecia entrar pelas frestas e lamber os pedaços de pele que estavam a mostra. Pela janela podia se ver a marola cobrindo a visão da cidade e do mar. O local era um salão pequeno e aconchegante, no terceiro andar de uma torre de um quartelado.As tochas acesas ainda aqueciam um pouco o ambiente e iluminavam o que a luz do crepúsculo não era capaz. Uma grande mesa de carvalho se estendia ao longo da sala e em torno dela encontravam-se 8 cadeiras.Sobre ela se estendia uma tapeçaria que a cortava transversalmente. A tapeçaria a primeiro lance parecia ser bordada com detalhes, mas com maior atenção era possível ver que era um grande mapa bordado. Sobre eles algumas tábuas de madeira com pães, queijos e frutas, porta copos tinham  canecas de latão apoiadas e uns três jarros diferentes repousavam próximos a cabeceira ao fundo da sala. A mesa estava de forma que uma cabeceira era próxima a porta da sala e outra ao fundo.Haviam também nas paredes tapeçarias com símbolo de Materyon e do reino de Aliank, uma cabeça de dragão com uma espada cravada em seu topo. Sobre a cabeceira da mesa ao fundo da sala uma tapeçaria com um simbolo diferente estava estendida, ela era branca cobria a parede,  possuia um escudo bordado, no escudo uma balança única com uma chama azulada. O assento da cabeceira estava vazio porém 4 homens sentavam-se nas cadeiras ao lado, dois a direita e dois à esquerda.


O primeiro a direita era Loiro de cabelos longos, tinha uma barba curta e pele alva. Seu rosto enrijecido era chamativo pois possuía uma longa cicatriz que corria da testa ao queixo sobre o olho direito, que aparentemente estava ileso. Seu porte era grande e eram notaveis os músculos sob sua roupa. Ele usava uma camiseta de algodão branca longa sob um casacão azul turquesa com o escudo de Aliank bordado. Este era um uniforme para os membros do reino que não estavam em uma missão oficial e que estariam encumbidos de tarefas que não envolviam guarda ou qualquer tipo de combate. 


O homem ao lado dele vestia um tabardo branco com os símbolos de aliank e de Materyon bordados presos por um cinto, sob o tabardo uma camisa azul de manga longo . Ele contrastava com o homem ao loiro a sua esquerda, seu porte era bem mais baixo que o do loiro, ele possuía uma barba longa, cheia e negra.Sua pele era morena e seus olhos de tom similar refletiam o bruxulear das chamas. 


O primeiro sentado a esquerda era também surpreendente, não por porte ou.... Sim também pelo por porte. Mas não era apenas isso que chamava a atenção nele. Ele era completamente diferente dos outros três. Um minotauro grande e alto de músculos vistosos sentava ali sobre uma cadeira claramente maior que as outras com calma e tranquilidade. Ele deveria ser quase um palmo maior que o loiro, seu pelo era vermelho, os olhos grandes tão negros quantos o do moreno e em sua cabeça apenas um chifre estava presente. 


Os três pareciam olhar um terceiro com curiosidade e interesse ao terceiro que sentava meio encolhido ao lado do minotauro. Não fossem os olhares o terceiro poderia muito passar despercebido a atenção mesmo naquela sala pequena. Seu manto azul escuro tinha o escudo de Aliank a direita e cobria um corpo de porte mediano. Seus cabelos brancos e sua pele tão branca que tinha um tom quase acinzentado. Seus olhos azuis cinzentos chamavam a atenção bem como suas orelhas levemente pontudas revelando sua herança élfica. Ele estava em silêncio como todos os outros, alguns comiam e bebiam enquanto olhavam para ele. Era estranha a situação mas parecia que estavam ali daquela forma já a um tempo quando a porta finalmente se abriu.




Entrava então um homem velho em um tabardo adornado azul, suas insígnias revelavam que era um general, provavelmente ele os chamara ali, no tabardo o escudo de aliank no lado esquerdo do peito bordado em prata e do direito em dourado o de Materyon. Seus cabelos eram brancos e ondulados e recaiam sobre os ombros, a pele branca com sinais da idade já mostravam rugas. Mesmo embaixo do tabardo notava-se seu porte, um provavel guerreiro experiente de várias batalhas no comando por seus méritos. Todos se erguiam saudando-o ele entrava fazendo uma saudação de volta.
 
-Desculpem a demora, sei que chamei vocês com urgência, mas bem. Eu também acordei surpreso.
 
Sua voz era grave e decisiva. Claramente estava acostumado com sua posição pois mesmo com sua desculpas educadas ele parecia impositivo. Ele dava a volta à mesa e se sentava na cabeceira sob a tapeçaria do escudo com a balança que carregava as chamas azuis. Ele pegava um caneco olhava seu interior e fazia uma expressão indiferente com a boca e nariz frisando-os. Ele  assopra o interior de leve e pega um jarro a sua direita, olha seu conteúdo e sorri se servindo. Puxa então uma das tábuas e corta um pedaço de queijo com uma faca que ali repousava,partia o pão com as mãos e selecionava algumas  frutas colocando-as em seu prato. Ele morde um pedaço do queijo e outro do pão empurrando-os para baixo com um gole do caneco. Ele então olha para os quatro ainda erguidos fazendo a saudação.



-Oras... por favor, formalidades bobas a essa hora!Principalmente entre um grupo que conheço todos há anos, não estão fazendo favor ao meu humor! - ele dizia em tom repreensivo. - Vamos sentem-se e continuem a comer…-dizia apontando as cadeiras com seu caneco pela metade num gesto um tanto bruto.


 
Após alguns poucos minutos ele terminava de comer e então erguia a cabeça suspirando alto enquanto se servia de uma fruta pequena cheia de gomos redondos avermelhados e comia.


 
-Bem, como eu disse, também fui pego de surpresa. Sei que faz pouco tempo que saímos em uma campanha e receber outra missão não estava nos meus planos. Esperava ter mais tempo para organizar melhor tudo. - ele dizia enquanto girava o gomo redondo o polegar e o indicador pensativo -Porém, feliz com o desempenho que estamos tendo o Rei nos enviou uma missão que deve ser realizada com a maior agilidade possível, de acordo com ele.


 
Gormachel parecia desconfortável e contrariado. Pelo que acabara de dizer provavelmente  seu jeito metódico  de lidar com batalhão estava, aparententemente,  sendo ameaçado pelo  bom desempenho de seus subordinados.Ele olhava todos começando pela direita e depois a esquerda terminando então no elfo de cabelos brancos.


 
-Bem, vocês três…- ele dizia olhando para os dois à sua direita e do minotauro - Devem estar se perguntando o que o meio-elfo está fazendo aqui...- ele da uma risada rouca.


 
-Vocês deveriam acha-lo familiar.-ele coçava atrás da orelha enquanto fitava os três- Mas caso não lembrem, Aerhox… se apresente e diga a função que vem exercendo na ordem... E depois vocês façam o mesmo pois não é nada além de boas maneiras.- ele encerrava comendo o gomo que faltava.
 
 
 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
Considerações Gerais:
 
-Vestuário em geral será adaptado a Aliank e as situações que passarem, caso desejem mudar para algo mais condizente pós post descritivo me avisem em off no próprio post que editarei e mudarei. Lembrando que cores e afins remetem ao reino que servem e ninguém anda todo o tempo de armadura.
 
-Athorion preciso de uma descrição dos seus cabelos e se a algum outro traço marcante
 
-Aerhox a mesma coisa, branco e bagunçado nao define se é curto ou longo, bem como não tem altura apenas que é bem definido.
 
-Os três membros da ordem reconhecem Aerhox, mas não o conhecem de fato ou não lembram bem exatamente de onde. Por estarem no comando realizam muitas missões com tropas diferentes e nem sempre conhecem todos os guerreiros com quem serviram.
 
 - Post realizado em 30/05. Todos tem Até Domingo dia 04/06 a meia noite para responderem. Os posts serão realizados semanalmente nas madrugadas de segunda pra terça-feira. Por favor se esforcem para manter a pontualidade, pois ela influenciará na qualidade do resultado final. E vamos aos jogos!


Última edição por Fallen em Qui Jun 01 2017, 20:26, editado 4 vez(es) (Motivo da edição : E)
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Mensagem por Aerhox Sex Jun 02 2017, 17:27

Aerhox não ligava para os estranhos olhares que recebia. Tinha recebido aquele tipo de olhar a vida toda. Os grandes chefes da ordem pareciam ter a mera impressão de conhecê-lo.

Estava mais interessado nas frutas que tinha para comer. O jovem segurava uma pêra com a mão esquerda e entre as mastigadas ficava adimirando o grande símbolo da ordem ao fundo. Um simples meio sorriso surgiu na sua face. Ele sabia porquê havia uma balança nele. E não tinha nada a ver com a justiça purificadora da chama de Materyon

Após a chegada do comandante ele se levantou rapidamente como os outros. Sua estatura comum de meio-elfo e corpo meramente definido contrastando enormemente com a montanha ao seu lado na forma de Aesirus. Por costume ele relaxou o pescoço estralando seus ossos demoradamente e silenciosamente. Aquilo fazia ele ficar mais calmo.

Após as falas rápidas de Gormachel ele se sentou, alisou as vestimentas de folga e passou a mão esquerda pelos cabelos brancos, lisos e desarrumados que iam até o meio do pescoço. Ele tossiu para ajustar a voz e começou a falar seguindo as ordens do comandante. Com voz calma e silenciosa aliada a um tom decidido ele disse:

- Sou Aerhox Lenfaej, grandes senhores da ordem. Integrante da quinta tropa de batedores. Estava em algumas missões com o senhores antes de assumir essa honorável posição. Acho que é por isso que não sou tão estranho a vocês. - Aerhox acena com a cabeça e começa a fitar os três. Por fim depois de seu olhar se perder no horizonte ele fala:

-Vocês são Yurinov, Athorion e Aesirus não é mesmo? Heróis da dominação e retomada da Graça de Materyon para a Ilha dos Minotauros.
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Mensagem por Sir Buliwif Yurinov Dom Jun 04 2017, 17:33

Buliwif se encontrava em uma feição tranquila e serena em seu assento, enquanto tomava o café da manhã. Seu rosto era mármore, talhado, dificilmente o traia. Apesar de ser natural nele, ele aperfeiçoara a fleuma com muito treinamento em negociações de batalha. Seu rosto, seus gestos e seu olhar não podia lhe trair em negociações desse tipo. Uma batalha poderia ser ganha ou perdida, de acordo com o que o inimigo interpretasse na negociação. Por isso mesmo, seu rosto estava sereno e indiferente, seus gestos pareciam até displicentes... embora sua mente não parasse. Por que, diabos, tinham convocado toda a cúpula da Ordem a essa hora? O que era tão importante? Tinham acabado de voltar de uma missão, outra tão cedo? Será que algo grave acontecera? Ataque marilista? Concentração de Marasinkro? Tudo isso inquietava a mente do comandante...
 
... Porém, provavelmente o que mais incomodava era: O que aquele meio-elfo fazia ali? Observara ele quando entraram, mas aparentou não dar muita importância, apesar de sua mente ter feito várias conjecturas. O comandante o conhecia, apesar de não se lembrava de onde. Porém, se ele foi chamado, com toda a cúpula da ordem, ele tinha a sua importância. Provavelmente era um Denin, ou alta patente no exército... O que incomodava Buliwif é que ele não sabia. E em uma guerra, informação era tudo. Guerras inteiras podiam ser ganhas ou perdidas, de acordo com as informações corretas que se sabia e falsas que se entregava ao inimigo.
 
Observava Athorion e Raven, com um leve sorriso. Gostava dos seus irmãos, mesmo. Era uma grande tríade: ele o líder militar e diplomático e comandante da infantaria, Vekulos Athorion Ferdus o líder dos inquisidores, dos rituais religiosos e comandante da cavalaria e Raven Aesirius, o líder dos pregadores e sacerdotes e comandante dos arqueiros. O que ele mais gostava era a quebra de expectativa. Raven, como tauren, intimidava por seu porte e sua raça, mas era o mais doce, o mais calmo e o mais ponderado da tríade. Provavelmente, o mais próximo no que tange ao ensinamento de caridade. Ele é a consciência da Ordem. Vekulos era o mais fervoroso, o mais apaixonado. Ele daria a sua vida por seus irmãos e seus homens, e isso não era exagero ou figura de linguagem. Ele é o coração da Ordem. E Buliwif era o mais frio e calculista. Também, sua posição exigia isso. Ele é o cérebro.
 
Quando Gormachel entrava, ele fazia o cumprimento militar e só relaxava quando o general mandava. Sentava-se novamente, pegava uma jarra fumegante e coloca o liquido em seu copo, voltando a comer o queijo e as frutas. Ouvia o general em silêncio e logo ouvia que viria uma nova missão, a última ainda nem esfriara.
 
-- O tempo é algo... relativo general. Deixe os preparativos comigo. – dizia, enquanto coçava o queixo, sentindo seus dedos entre os fios da barba. Bebia mais um gole.
 
Observava a apresentação de Aerhox. Então, atualmente era um batedor... Poderia ser útil, de fato. Porém, precisava conhecer mais sobre ele. Ouvia os elogios, o que não o atingia. Aprenderá a não ligar para bajuladores
 

-- Nesse momento ela é conhecida como Ilha Venir, Senhor Lenfaej. – Dizia logo depois dele, antes dos seus irmãos. A vitória era recente, mas renomear a ilha era um ato simbólico forte. -  Exato. Sou Sir Buliwif Yurinov, Comandante militar da Ordem da chama divina e líder da infantaria. Muito prazer. – fazia uma reverência leve e cordial ao homem.
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Mensagem por Sir Athorion Dom Jun 04 2017, 22:26

Off: Athorion não se preocupa muito com sua aparência. Por isso, sempre tentar raspar o cabelo, pra não ter tanto trabalho ao acordar. Atualmente, o cabelo já cresceu um pouco, mas ainda poderia ser considerado "careca."
Não há traços marcantes. Ele parece um cara bem "comum."

On:
A instituição da Ordem, e também, de seus primeiras missões, haviam conferido um novo sentido a vida de Athorion. Desde o massacre de sua família, dedicou-se inteiramente ao treinamento militar, e também, para o estudo de sua religião. Demorou muito para aceitar as razões de Materyon ao permitir que sua família fosse massacrada daquela maneira, no entanto, sua dedicação e disciplina foram maiores do que o sentimento mundano de ódio ou vingança. 

A partir do estudo da religião, alcançou interpretações diferenciadas dos livros sagrados. A palavra de Materyon precisava ser difundida, mas mais do que isso, Hedoron precisava ser libertada do Marisinkro. Era ele, o verdadeiro motivo do caos, das mortes e guerras. O Marisinkro não estava presente só nos marilistas, mas sim, em todas as outras ideologias, por vezes, até mesmo em teryonistas.

Não foi difícil "convencer" Buliwif de seus ideais, o qual, mais tarde, iria apoiá-lo na criação da Ordem. Estava orgulhoso do trabalho deles, mas jamais deixaria ser levado pela vaidade. Nada disso importava. Bastava que Materyon prevalecesse diante de todo o mal existente no mundo.

Para Athorion, a aceitação de Raven foi muito difícil. Ele tinha "sangue" marilista, e portanto, deveria ser purificado. Não pensaria duas vezes em fazê-lo, não fosse pela influência de seu amado irmão Buliwif. Athorion não se revelaria satisfeito, até que Raven finalmente se submetesse ao ritual da Sentença. Felizmente, Raven teve sucesso, revelando-se um verdadeiro devoto de Materyon.

Naquele dia, havia acabado de sair do templo de orações, quando fora convocado para a reunião de emergência. Quando chegou, saudou seus irmãos Buliwif e Raven com um forte abraço. Quanto ao elfo franzino, limitou-se a uma rápida reverência, mas ainda assim, de forma respeitosa.

Depois disso, iria desfrutar do café da manhã, comendo frutas e bebendo água. Não falou muito, pois começou a refletir quais motivos poderiam ter levado a convocação deles. Mais uma missão para a Ordem? Mas então, por que aquele estranho estava ali? Bem, ele não parecia tão estranho... Talvez, fosse um dos soldados da Ordem, não lembrava ao certo.

Quando o general adentrava ao salão, imediatamente se levantava, fazendo continência. Somente deixaria a posição, quando o general assim ordenasse. Feito isto, apenas ouvia atentamente os dizeres do general, seguido pela apresentação do Elfo e considerações de Buliwif. 

Após isso, em resposta a apresentação de Aerhox, Athorion apenas acenava positivamente com a cabeça, demonstrando que não era um homem de muitas palavras ou cordialidades. Tudo isso, era deixado pra Buliwif, o verdadeiro nobre e estrategista.

No entanto, o fato de desconhecer aquele rapaz, levantou um questionamento importante na mente de Athorion. Como estava sendo feito o recrutamento de soldados para a Ordem? Estava tão entusiasmado com a Ordem, e também, com as vitórias alcançadas, que até então não tinha parado pra pensar nisso. Bem... Isso certamente deveria ser algo para debate em outro momento.
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Mensagem por Raven Aesirus Seg Jun 05 2017, 18:39

off: desculpe o atraso.


Já havia algum tempo que passou a fazer parte da Ordem e logo se tornou alguém respeitado pelo seu dom Denin. A verdade é que Raven tinha passado por várias experiência distintas que haviam lhe tornado alguém peculiar. Sua aparência taurina era intimidadora, mas os anos de sofrimento entre os marilistas, seguidos pelo reconfortante amor de Stella e Eliasar o tornaram alguém sensível, empático e muito fiel ao preceitos da caridade e do amor que receberá de Materyon. Entrar para a ordem foi facilitado pelas violências que sofreu pelas mãos de seu tio, mas foi principalmente o massacre da vila onde passou anos com o mestre  e sua amada amiga que o fizeram aceitar a necessidade de combater ativamente o Maligno. Não raramente se encontrava dividido pelo caminho de paz ensinado por Eliasar e os preceitos militaristas da Ordem, mas esse paradoxo era importante, pois traziam a Raven uma ponderação diferente do que tinha Athorion e Buliwif, seus amados irmãos e tutores. Eles havima o ensinado sobre esse outra interpretação e lhe deram um sentido quando Marílis tentou destruir tudo que ele tinha de mais querido.

Havia pouco tempo que tinha retornado da dominação da Ilha Tauren. Raven ainda se estranhava em lembrar de seu posto de liderança herdado de seu pai, pois ele se via muito mais como um servo de Materyon em uma violenta batalha que estava longe de ser vencida. Mas estavam ali novamente, diante de uma mesa farta e com uma figura diferente. Raven fez questão de cumprimentar a todos, inclusive o elfo. A principio não se lembrou do rosto dele.

Depois de algum tempo da convocação e de estarem ali sentados e comendo adentrou o general. Raven prestava o respeito que a hierarquia militar demandava, mas sinceramente não ligava muito para a pompa que estava envolta na vida militar de Aliank. Aprendeu a respeitar a hierarquia e a entender os símbolos por respeito a seus irmãos, mas a vida que Eliasar o havia apresentado, de simplicidade, sempre falou mais alto. Após alguns instantes o próprio general os mandava sentar. O fato do general estar ali e eles convocados no meio da madrugada simbolizava alguma emergência, sem dúvida. O tauren, no entanto se manteve tranquilo, esperando a informação, mas antes que ela viesse o general apresentou o elfo e pediu que se apresentassem. Só nesse momento Raven se lembrou do rosto dele e se recordou de um momento em que viu aquele homem franzino no fronte de batalha. Alguém que dividiu suor e sangue em nome de Materyon tinha de pronto o respeito do tauren.

-Meu nome é Raven Aesirus, como o senhor parece bem saber. - diz olhando para o Aerhox, com uma voz grave, mas claramente audível - Eu tenho liderado os pregadores e sacerdotes nos momentos posteriores as batalhas para que não levemos só armas, mas também as palavras de consolo do Benigno. Durante as batalhas tenho comandado os arqueiros.. - faz uma breve pausa e se vira novamente ao elfo. 

- Não sei as razões que lhe coloca entre nós, mas desde já lhes deixo as boas vindas e espero que possamos lutar o bom combate.
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Mensagem por Fallen Qui Jun 08 2017, 05:01

Assim que todos se apresentaram Gormachel se ajeitou na cadeira e respirou fundo enquanto mexia a cabeça para um lado e para outro alongando o pescoço. Seu rosto então tomava um semblante de seriedade.
 
-Vamos ao que interessa.- ele dizia olhando a todos começando pela direita no minotauro e terminando no Loiro.
 
Ele então puxava debaixo da mesa um grandes rolos de pergaminho que estavam descansando em uma cavidade como uma gaveta oculta pela tapeçaria que cobria a mesa.Ele lia as fitas que eram presas a eles amarradas mantendo-os firmes e enrolados. Ele olhava para eles e fazia sinal para limparem o local a frente dele. Assim que as coisas eram tiradas ele parecia escolher o certo e removia da gaveta interna e soltava seu nó estendendo-o sobre a mesa. O mapa quase tomava toda a parte da cabeceira da mesa e se estendia. Ao olhar com atenção vi que o mapa revelava com mais detalhes a área de costa do noroeste do continente Sullis sudoeste do continente de Osthern e as Ilhas que haviam no mar na área.
 
-Recebi uma carta do próprio Rei exigindo essa missão… - ele retirava o papel de dentro de um bolso e batia relativamente amassado sobre a mesa, sua expressão era irritada e desgostosa. Era uma surpresa um general a serviço do Rei mostrar tanto desgosto ao servir. Olhando com atenção era possível ver o selo real Aliankino quebrado sobre a cera que selava a mensagem e sobre o mapa alguns pedaços de cera que se espalharam com a fervorosidade de Gormachel.
 
-Não achem que meu desgosto é capricho - ele dizia a todos e então se voltava para Buliwif. A missão dada exige a presença de vocês três… Ou melhor dizendo, apenas vocês três...
 
Gormachel ficava em silêncio deixando a mensagem então ser assimilada por eles. Aparentemente aquela mensagem tinha um significado maior para todos que era dito. Imagino que o problema fosse muito grande para enviar os três denins, mas ao citar que apenas os três eram exigidos complicava a situação pois queria dizer que o problema era grande mas que exércitos não poderiam se envolver. Mas não era apenas isso. A ordem ficaria sem seus comandantes. O descontentamento de Gormachel finalmente se mostrava justificado. Uma missão que deixaria as tropas para trás mas que escalava os seus comandantes era algo arriscado demais, tanto para eles quanto para a Ordem como organização.
 
-A missão é de infiltração, vocês foram escolhidos para entrarem nos Arquipélagos Gêmeos e lá investigarem o que está acontecendo….  - enquanto falava seu indicador traçava o caminho da costa oeste do reino de Aliank onde estavam até o Arquipélago.
 
No mapa o arquipélago se mostrava apenas um conjunto de ilhas, seu nome era confuso. A parte sul era clara e bem detalhada o conjunto de 5 grandes ilhas. Mas ao norte apenas um borrão com o desenho de uma criatura longa e serpentinosa se enrolando em um navio encalhado. Geralmente em mapas náuticos essa era uma referência à águas perigosas. Locais que atravessar diretamente era quase certeza do navio afundar. Porém rumores deixaram claro que naquela área havia um segundo arquipélago com suas ilhas ocultas sobre suas águas traiçoeiras.

-A carta diz que uma fonte de confiança do rei que reportava sobre a situação do arquipélago sumiu após revelar algo importante...
 
-O local é de dominação opressora de Rimertistas, O Arquiduque líder local é inteligente, poderoso e de acordo com rumores indisafiável. -Ele olhava com seriedade seus olhos penetrantes deixando claro que não deveriam estar dispostos e testar tais rumores.
 
-  O Arquipélago é a única rota comercial que torna segura as trocas comerciais entre os dois continentes. - ele fazia novamente o caminho com indicador indicando quase um triângulo da ida e volta entre os dois continentes pelo mar sempre passando pelos Arquipélagos.- Isso claramente tornou o local rico e influente. Lá encontrarão seres das mais diversas raças, habilidades e culturas. Bem como os piores e melhores mercenários. E não se enganem, denins também... Para um local "pequeno" a concentração dos mesmos lá é absurda graças a política do Arquiduque de recompensa-los e estimulá-los a lá encontrarem uma vida paradisiaca alimentada por suas habilidades.
 
-Não se surpreendam, o local pode ter coisas fantásticas. Mas é uma terra de Rimertistas e eles buscam apenas o próprio ganho. - sua voz era séria e calma alertando os quatro com preucupação - É uma terra perigosa e traiçoeira. 




-E infelizmente.... esse é o menor dos problemas aparentemente…. A infiltração lá não é apenas para descobrir o paradeiro do informante...
 
-.Hmnmff…-ele olhava para Athorion com certa preocupação  por um segundo e continuava - a informação revelada pelo informante é problemática no mínimo…
 
Ele respirava fundo e passava a mão jogando para trás os cabelos brancos. Suas rugas agora eram mais claras em sua expressão consternada e enrijecida denotava exatamente a forma como elas foram se formando em sua face. O brilho de seus olhos ainda joviais revelavam uma tenacidade ímpar.Ele estava preocupado.
 
-Rumores de que há influência de um Lorde Bartalûnico sobre o arquipélago.- diz calmamente em um quase sussuro.
 
Seus olhos recaíram sobre Athorion e pausaram  ali observando-o.Então ele  se recostou na cadeira novamente ,seus olhos passavam pela sala e paravam em Buliwif. Ele parecia analisar o loiro e sua expressão fria.
 
 
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
 
 
Considerações
Ingame:
 
Ordem:
Como estraegista os lideres estavam acostumados entre os debates de ideias de Buliwif e gormachel. Por isso sua postura é geralmente voltada para ele quando o general explica algo. Todos confiam na sagacidade de Buliwif para entender os pormenores.
 
Buliwif:
Era confuso para você a ordem parecia estar fazendo sucesso e apesar de uma missão como essa ser grandiosa era muito arriscada. Algo estava suspeito, parecia que ou o rei adquirira uma confiança superestimada por serem três denins ou que estava tentando se livrar da liderança da ordem, o que não fazia sentido algum.
 
Aerhox:
Apesar de não ser mencionado devido as suas conversas anteriores com Gormachel já imaginava o porquê de estar ali. Um local como esse tão cheio de polaridade teria informações valiosas.
 
 
Offgame:
Atrasei os posts para que a nova rotina se encaixe melhor para todos em termos de postagem.
 
AERHOX REPETINDO:  branco e bagunçado nao define se é curto ou longo, bem como não tem altura apenas que é bem definido.
 
 
TODOS: Tenho receio de postar muita informação e tornar a conversa muito unilateral. Mas acho que postar pouco também atrasa o andamento do jogo. Por isso se quiserem dividir o post principal em partes e fazerem referências às mesmas em suas próprias postagens farei com que no texto final elas se integrem de forma mais dinâmica e melhor.
 

Dia da postagem 08/06  data limite para a resposta 15/06 à meia-noite
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Mensagem por Sir Buliwif Yurinov Qua Jun 14 2017, 09:53

Buliwif se calava completamente quando o general começava a falar. Ele ouvia a natureza da missão, mas sua feição e seu corpo não o traiam. Mantinha-se estoico, lacônico, como se recebe qualquer outra missão. Porém essa missão era extremamente estranha para a natureza da Ordem.

Nenhum dos líderes da ordem era infiltrador. Buliwif tinha algum treinamento disso, mas nunca tinha se focado nesse ponto. Ele acreditava em sempre ser aberto, não fazia jogos não fazia tipos. Claro, implantava informações falsas, procurava confundir os adversários, mas nunca tinha feito algo nesse nível. Athorion então era um cavaleiro Nato. Talvez Raven, por seu histórico, tivesse alguma habilidade nisso, porém nunca negava seu amor por Materyon.

E as Ilhas Gêmeas... Rimetismo em sua pior faceta. Venderiam a mãe se pagassem o preço certo, e de fato, em algum ponto da ilha isso devia acontecer.  Não eram espiões... A Buliwif, isso cheirava a ideia dos conselheiros de Berong, e não do próprio Rei. A Ordem até agora tinha sido muito exitosa, e seus líderes se destacavam, e isso tinha incomodado alguém.

O informante havia desaparecido... E ainda tinha o boato de um lorde bartalúnico.  Esse era o único momento que Buliwif mostrava uma reação, soltando uma interjeição de interesse, um “hum...” e ajeitava a postura na cadeira chegando o corpo um pouco mais pra frente e colocando um cotovelo na mesa e a mão e a mão no queixo. Isso era algo para Ordem de fato. Mas para a Ordem toda. Porém, ele poderia aproveitar para angariar informações e planejar uma atuação. Por enquanto, parecia que era tudo que o general tinha para dizer.

O comandante pigarreava, e se ajeitava novamente, completamente ereto na cadeira.

-- Isso nos trás muitas questões, Senhor General. Porém, uma me salta inicialmente a mente... Se o Rei quer apenas nós três, qual é o papel do senhor Lenfaej entre nós?

Depois da resposta, ele emendava outra questão. -- Quais são as últimas notícias do informante?
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Mensagem por Aerhox Qua Jun 14 2017, 17:15

Aerhox não esboçou reação alguma quando Yurinov o corrigiu. Simplesmente manteve o mesmo semblante sereno e emendou:

- Realmente o nome certo. A luz da Grande Estrela vai banhar e purificar o local. Não tive como saber tal fato uma vez que estava no grupo de batedores e vigias. E assim que a ilha se pacificou o grosso das tropas foi dispensado.

Aerhox conseguiu perceber o respeito do gesto mínimo de Athorion. Levou a mão esquerda para o centro do peito e retribuiu o aceno respeitoso. Ações são melhores que palavras em algumas situações. Já começava a orquestrar como deveria lidar com estes dois comandantes.

Depois da fala de Raven era nítido que orar para Materyon e honrar os dogmas era o bastante para ganhar sua confiança. Aerhox levantou a cabeça e olhando diretamente para o rosto da montanha ao seu seu lado sorriu respeitosamente. Depois disse:

- Sou apenas uma fagulha da Chama Comandante Aesirus. Juntos somos a vontade ardente do Benigno.

Depois das devidas apresentações foi a vez de Gormachel finalmente revelar a grande missão. Infiltrar e buscar informações. Era aquilo a razão de estar ali. Nenhum dos comandantes era do tipo que agia nas sombras. Aerhox estava ali para mostrar como usar a furtividade e não a diplomacia para lograr vitórias. 

O meio-elfo discretamente colocou o indicador e dedo do meio juntos sobre o botão que ficava próximo ao seu umbigo. O gesto secreto entre todos os emylistas. Ali era onde ficava o equilíbrio perfeito do corpo e Omaru ensinou a todos que o gesto dizia: "Entendi como servir o Equílibrio". Logicamente o gesto foi feito quando todos olhavam para o grande general. Somente Gormachel pode ver quando rondou os rostos e corpos de todos os presentes antes de se fixar em Yurinov.

Aerhox ouviu atentamente o questionamento de Yurinov. Ele olhou para Gormachel que não esboçou que iria falar e então ele mesmo tomou a palavra. Novamente estralou ligeiramente o pescoço para se acalmar. Só então disse em tom decidido:

- A missão é de infiltração, Comandante Yurinov. O Sargento Darion, meu superior no pelotão de batedores, deve ter se comunicado com o general Gormachel. Fui responsável por detectar uma emboscada e salvei uma pequena caravana de suprimentos médicos e armas. O sargento Darion me disse que isso seria repassado para o general. Vim aqui esperando apenas um possível bônus de soldo.

O rapaz olhou para Gormachel procurando apoio. Respirou e depois continuou olhando um pouco para cada um dos outros superiores:

- Me sinto imensamente honrado de ser chamado para tal missão. E usarei o máximo das minhas habilidades para que a viagem seja rápida, eficaz e silenciosa.

Por fim ele novamente olhou de forma decidida para Gormachel. Não sabia se deveria se revelar como denin agora. Provavelmente sim, todos deviam conhecer a extensão total de suas habilidades. Se calou e esperou a deixa de Gormachel. Continuaria qualquer história ou verdade que ele começasse a tecer. Aquilo era um assunto delicado e iria levantar inúmeros questionamentos.
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Mensagem por Raven Aesirus Qua Jun 14 2017, 19:16

A resposta do jovem Elfo agradava o Taurino que soltava um singelo sorriso e já voltava a observar e ouvir Gormachel. A natureza da missão realmente destoava do que estavam acostumados a fazer. Raven não tinha muitas habilidades voltadas pra a arte da dissimulação de da atuação, portanto esperava que fosse uma infiltração furtiva, apesar de não ser também o seu forte. Seu corpo não lhe ajudava nem um pouco nesse caso. Não fazia muito sentido enviar três denins, líderes da ordem, para identificar algo do tipo, ainda que houvesse a presença de um bartalun. 

O fato de lidar com rimertistas causava desgosto semelhante a lidar com emilistas, que só era superado pelos marilistas em si. Rimertistas não tinham valores capazes de superar o significado vazio do poder pelo poder  e eram profundamente atraídos pelo brilho do metal e isso só os tornava adversários ainda mais perigosos, presas fáceis para a manipulação marilista. Ainda não era o momento de se opor, mas os olhos do Tauren procuravam os de Buliwif e Athorion. Apesar de seu semblante não ser facilmente identificável como o de um humano, ele demonstrava desconfiança. 

Assim que possível, o Tauren pega a carta e a observa atentamente, lendo cada palavra das ordens do Rei.
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Mensagem por Sir Athorion Sex Jun 16 2017, 02:02

Assim como Buliwif, Athorion ouvia os dizeres de Gormachel sem esboçar qualquer reação. Cada palavra, levantava uma série de questionamentos ao inquisidor.
Absolutamente, não fazia sentido algum que o rei determinasse que os 3 maiores líderes da Ordem, todos guerreiros em sua essência, fossem cumprir uma missão de infiltração. Não possuiam nenhuma habilidade furtiva ou de dissimulação. Seus conhecimentos eram todos voltados para arte da guerra e inspiração de tropas. Não enxergava benefício algum em ter de ocultar seus símbolos sagrados ou sua devoção por Materyon. Na verdade, não saberia nem ao menos dizer se era capaz de desempenhar tal conduta. Toda e qualquer palavra proferida por seus lábios, praticamente, revelavam sua verdadeira natureza. A verdade era muito simples e clara: se houvesse a necessidade de uma missão secreta, Athorion seria o pior exemplo de espião possível. Por que raios Berong ordenaria isso? Certamente haveriam pessoas mais qualificadas para essa missão!

No entanto, permanecia em silêncio. Os dizeres a respeito da existência de um Lorde Bartalunico, de fato, chamavam sua atenção. Esse assunto era sempre muito delicado para Athorion, pois remoíam sentimentos antigos, a respeito de sua família. Em seu íntimo, acreditava que um desses Lordes foi o responsável pelo massacre de seus familiares. Por outro lado, é fato que nunca havia enfrentando um ser desta natureza. Possuía a fé e coragem necessária, mas não sabia se estava preparado fisicamente para esse embate.

Respirou fundo e fechou os olhos por alguns segundos. Claramente, estava incomodado e impaciente com o que havia sido dito pelo general. No entanto, não iria contrariá-lo ou questioná-lo. Ao longo dos anos, aprendeu que Buliwif sempre era o melhor e mais inteligente para esses assuntos. 

Athorion percebeu que Raven havia chegado a mesma conclusão, tendo optado por aguardar a liderança de Buliwif agir. Neste instante, não conseguia deixar de esboçar um leve sorriso, pois percebeu como eles estavam tão intimamente ligados. Era simplesmente incrível. Não era necessário expor verbalmente aquilo que pensavam, o modo de agir e pensar, eram praticamente idênticos. Uma perfeita sintonia.

Acenou positivamente e rapidamente para Raven, e logo em seguida, voltou sua atenção para Buliwif. Não diria nada. Apenas iria esperar pela resposta de Gormachel e diálogos/questionamentos subsequentes de seu irmão Buliwif.
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Mensagem por Fallen Qui Jun 22 2017, 01:57

Gormachel respirava fundo e alisava seus cabelos brancos jogando-os pra trás do rosto com a mão em forma de garra, pela forma fluida e natural que fazia parecia um hábito antigo. Os olhos dele pareciam captar cada posição na mesa analisando cada um sob impacto de suas palavras e dos outros. Ao Aerhox responder a pergunta de Buliwif o comandante então se volta para o loiro respondendo-o, já que bem sabia que as palavras de Aerhox nada significavam para o mesmo.
 
-Ora Yurinov, você mesmo tem plena consciência que vocês três tem a capacidade de infiltração de um dragão enfurecido num vilarejo… -ele tomava um gole longo e suspirava. - Sinceramente não acho que essa ordem direta do Rei seja do Rei realmente. Mas obviamente não podemos ignorar o selo real ou contestar suas ordens. Não gostaria de ver nenhum dos três na câmara do inquisidor, muito menos eu gostaria de ficar a mercê dele e de seus jogos perturbadores.
 
Sua mão ia até a jarra e a girava pensando, pesava o conteúdo e então virava-o em sua caneca reenchendo-a com líquido escuro que refletia avermelhado, a fumaça de seu calor podia ser vista espiralando acima da borda da caneca.
 
-Ai que entra o senhor Lafaenj. Ele se mostrou um exemplar infiltrador e batedor além de ser um denin como vocês… - ele olhava para eles enquanto a informação caia em consciência, era raro a presença de tantos denins em uma sala tão pequena. - Nada na ordem dos reis me impedem de ajudar vocês a voltarem com a cabeças unida aos corpos pelo pescoço.
 
Ele tomava calmamente um gole.
 
-Senhores, a viagem é longa e nesse período o senhor Lafaenj vai ajudá-los o melhor possível a ocultar aos hábitos ritualísticos teryonistas e a mascarar a aversão por aqueles que seguem os caminhos errados. O local, por incrível que pareça, não despreza outras ideologias… Mas repreende com fervor aqueles que trazem a guerra ideológica pra dentro do arquipélago. Aparentemente o Arquiduque acredita que a guerra só favorece quando é feita fora de seus territórios, onde ele pode fornecer suprimentos sem sofrer casualidades.- Gormachel empurra a carta para Aesirus vendo a curiosidade dele sobre a mesma.
 
- Porém, talvez não seja inteligente sair bradando sobre o teryonismo salvando almas naquele local, onde a única coisa que as compra são moedas de ouro.- ele olhava para Raven e Athorion principalmente.
 
 
-Nossa missão é encontrar o Lorde Bartalúnico e assegurar alianças no local, de forma que serão necessárias as habilidades que alguns de vocês treinaram com suas famílias nobres. Visto que as ilhas são comandadas por uma nobreza local que se submete ao Arquiduque….


-Ah! Vale lembrar que todos os nobres ali conseguiram seus cargos de forma comum. Muitos conseguiram seus cargos de formas extraordinárias o suficiente para impressionar o Arquiduque… Há informação que quase confirma a maioria deles como denins.


Gormachel estava sério. A cada informação que ele dava parecia complicar ainda mais a missão deles. Infiltração num local de dominação rimertista com líder visionário e capaz de arrebatar vários talentos perigosos para estender seu poder. Todos ali teriam que tomar um cuidado muito grande e talvez trazer Aerhox para o grupo fosse a melhor forma do General cuidar de seus comandantes e do próprio futuro da Ordem. Um fracasso ali poderia por tudo a perder.
 
-As informações que recebemos do informante no geral descrevem a dinâmica do arquipélago e rumores de que algo nefasto está acontecendo em várias ilhas por lá. A maior parte da informação provavelmente foi coletada nas tavernas dos portos, mas não existe lugar melhor para conseguir informação por lá, basta separar o joio do trigo. Com vocês vai ser um pouco mais complicado, mas acredito que estejam a altura da missão. Afinal, ninguém mais pode  realizá-la -Dizia com um sorriso seco e desdenhoso, ele claramente ainda não engolira essa ordem absurda.
 
 
 
 
 
 
 
 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
Considerações:
 
Raven- A carta principal revelava exatamente o que Gormachel dissera em seu discurso, uma convocação formal do Rei para os três. A carta era concisa e curta o que deixava uma sensação ruim sobre ela. As outras paginas eram rabiscos e dados coletados sobre o Arquipélago, informação que o grupo precisaria estudar.
 
Aerhox- A revelação de Gormachel deixava claro que ele queria colocar o minimo de segredos possíveis entre ele e os membros da ordem. Aparentemente o General acreditava bastante na capacidade de Buliwif para arriscar deixá-lo suspeito ocultando informação tão importante como ele ser um Denin.
 
 

Post serão recebidos até 28/06 (Quarta-Feira) como combinado, a resposta se dará de quarta para quinta.


Última edição por Fallen em Ter Jun 27 2017, 19:38, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Aerhox Ter Jun 27 2017, 14:28

Assim que Gormachel revelou suas habilidades e expôs melhor os parâmetros da missão Aerhox continuou seu discurso sempre sendo assertivo, calmo e eloquênte:

- Graças a meu falecido pai e amigos no Condado Majurk eu tive um ótimo treinamento. Aprendi a canalizar metonyan de forma diferente. Tornando o singular tinido em algo praticamente imperceptível. Ótimo para infiltrações. As minhas capacidades inerentes de audição são outro aspecto importante. Graças a ela fiz as ações que descrevi anteriormente.

Ele parou e finalmente ergueu o braço direito. Estava todo enfaixado com bandagens cinzentas que se camuflavam muito bem ao seu tom de pele. Menos os dedos que revelavam as partes articuladas de uma manopla de aço negro. A herança esquecida de sua família que escolheu somente ele para se revelar. Agora em tom extremamente sério ele falou com uma voz austera que não condizia com sua idade.

- Os primeiros Lenfaej não eram nativos de Sullis. A história verdadeira já foi perdida por causa dos incontáveis séculos, mas sua essência permanece intacta. Eles eram naturais de Tentsel no continente de Osthern. E estavam intimamente ligados a Ranval, O Dragão Violáceo. Por algum motivo um dos meus antepassados elficos foi designado a deixar tais terras e de salva guardar um item. Este item.

Ao fazer isso ele fechou os olhos e adotou um semblante meditativo. Alguns segundos depois foi possível ver quatro pontos de luz âmbar irradiando da parte superior do seu antebraço, que estava virado para os espectadores. Ele abriu os olhos e o azul deles parecia mais intensificado. Só então ele soltou um suspiro de alívio e as luzes se apagaram. Ele continuou:

- O nome desta manopla é Quiro Sanctis. Algo que em artanin ou elfico antigo pode ser traduzido como "Mão Sagrada". Quem a fez, qual seu propósito ou a extensão de suas habilidades ainda são uma incógnita para mim. O que sei é que nenhum antepassado meu conseguiu realmente ativá-la. Sou o primeiro que conseguiu isso. Talvez seja porquê tenho capacidade de manipular luz com meu elorkan. Algo que meu pai disse ser estranho a nossa linhagem. Só depois que ativei ela fui capaz de compreender outra habilidade minha. Tenho o den tenkan em sua forma de invocação. E consigo chamar para o meu auxílio uma espécie maior de uma coruja-guia. Ave nativa de Tentsel.

Agora focado em Yurinov ele finalizou, voltando a falar de forma mais fluída como no começo da reunião:

- Comandante Yurinov. É meu dever nesta missão revelar o máximo de minhas capacidades mundanas e denins. Cada uma delas vai ser usada de forma a nos manter escondidos até a hora certa. Saiba que também vou precisar conhecer melhor a extensão total de suas perícias. Só assim poderei arquitetar um plano furtivo capaz de nos levar incólumes até nossos objetivos sagrados... In acto et Benedictis. A serviço do Benigno. Apesar de ver os riscos inerentes e estranhos desta missão Real.
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Mensagem por Sir Buliwif Yurinov Qua Jun 28 2017, 11:02

Buliwif novamente ouvia tudo em silêncio. De fato, nenhuns dos três líderes da ordem eram bons em infiltrar. Athorion não conseguia falar uma frase sem se mostrar suas convicções. Seu amor pela causa estava não apenas nas palavras, mas eu seus gestos, seu olhar e na energia que emanava. Raven nunca conseguiria passar furtivamente em lugar nenhum, e seu amor por Materyon era tão puro, que mesmo no meio dos marilistas, ele não havia fingido. E Buliwif... Sim, ele poderia fingir. Ele poderia dissimular, já havia feito coisas similares por informação, mas não por tanto tempo e não em território inimigo. Buliwif era um comandante, um guerreiro, ele não gostava de dissimular, ele não gostava de enganar. Fazia suas coisas a clara sempre guiado pela luz de Materyon. Ele era um estrategista.
 
Porém Gormachel desconfiava o mesmo que Buliwif: a ordem não vinha diretamente do Rei. O trio da Ordem incomodava. Tudo bem, eles iriam para a boca do inimigo, venceriam e voltariam mais fortalecido, virando o jogo.
 
O Comandante terminava de ouvir o general, e logo Aerhox começava a falar. Buliwif ficava em silencio, ouvindo tudo. Ele começava a contar toda a sua história, contando suas habilidades e como família chegara até ali. No fim, apenas meneava a cabeça concordando com o meio elfo e depois olhava para os seus irmãos. Dava um sorriso de canto de boca, quase imperceptível para sues irmãos, uma nesga de feição para eles. Eles sabiam o que aquilo significava, Buliwif não estava preocupado. Já começava a formar um plano.
 

-- Obrigado Senhor Lafaenj. – seu tom de voz era amigável e agradável, mas mantinha aquela firmeza de quem era acostumado a comandar - Informação pode ser vital no campo de batalha, no momento certo nós nos abriremos sobre nossas habilidades, para saber como deve serão mais bem aproveitadas para que possamos nos infiltrar com melhor êxito. Porém, inicialmente, precisamos bolar um plano de ação.  – Dito isso, se voltava ao general – Senhor, muito obrigado. Voltaremos com as cabeças acima do pescoço e grudadas em nosso corpo, e com nossos corações e mentes fortalecidos. Mas para o nosso êxito, preciso de informação. Quem era o informante? Quais mensagens ele enviou até aqui? Não apenas do bartalun... Mas todas. Como funciona a política e economia do arquipélago? Quais o rumores que existem lá? As histórias? Quais são as pessoas notáveis? O senhor conhece meus métodos... quero todas as informações que dispomos, por favor. – Ele falava com respeito e naturalidade com o general.
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Mensagem por Sir Athorion Sex Jun 30 2017, 17:35

Off:
Pessoal, mais uma vez, mil desculpas.
 
On:
Não importava as justificativas apresentadas por Gormachel, Athorion simples não conseguia concordar com as mesmas. Athorion não era um espião, não era um infiltrador, nem nada que demande sutileza ou dissimulação. Sua vontade e espírito estavam inteiramente voltadas à Materyon, e se realmente tivesse de seguir rumo aquele lugar, somente conseguiria resguardar sua identidade Teryonista se não abrisse a boca, ou melhor, se agisse como alguém que perdeu a própria língua!

Apesar de julgar como algo extremamente imoral, do ponto de vista tático e militar, compreendia e aceitava a necessidade de existirem espiões e infiltradores. Após ouvir o discurso e a demonstração de poder de Aerhox, tudo indicava que ele era formidável para a missão, mas por outro lado, ainda persistia a estranheza da convocação dos demais líderes da Ordem.

De qualquer forma, não iria contestar o general. Não ali, na frente de todos. Acima de tudo, Athorion era um militar, respeitava a hierarquia de comando e as tradições teryonistas. Deixaria suas suspeitas e reclamações para depois, para seu irmão Buliwif. Talvez ele, possuísse os meios necessários para entender melhor essa missão, e eventualmente, questionar sua designação.

No mais, para Athorion, toda a história de Aerhox era monótona. Para ele, bastava saber que era um Denin e a extensão de seus poderes. Buliwif o respondia adequadamente, de modo que Athorion, mais uma vez, se limitaria a permanecer em silencio, apenas acenando positivamente com a cabeça.

Encarava o General, aguardando respostas sobre as indagações feitas. 
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Mensagem por Raven Aesirus Ter Jul 04 2017, 23:34

Raven ouvia a história do rapaz, que parecia tentar demonstrar o quanto ele era útil e necessário, contando até mesmo a história de sua luva. Apesar de não ser necessária aquela informação, Raven ouvia com atenção. O fato de Aerhox ser um elorkan o deixava contente, já que o tauren também era e também havia recentemente aprendido a manipulação de luz. Quem sabe fosse a chance de aprender e ensinar algo? Isso se realmente não estivessem indo para uma armadilha.

Não eram ordens realmente diretas? Será que havia alguém interessado, dentro do próprio reino, a atrapalhar o desenvolvimento da Ordem? O Tauren sabia bem que as tramas do Maldito estendiam-se a todo e qualquer canto e por isso precisavam estar atentos. A despeito de tamanha desconfiança, o tauren permanecia em silêncio, visto que já havia percebido que o mal-estar estava com todos eles. Por hora mantinha sua fé em Materyon e em Buliwif, mas não partiriam antes de expor toda sua desconfiança verbalmente. Por hora, após a fala de Buliwif e as respostas do general, lançaria uma única pergunta:

-General, peço licença para falar. - Olha diretamente nos olhos do líder - O sr. citou que as ordens podem não ter vindo diretamente do rei e se mostra igualmente desconfortável com isso tudo. A carta, pelo meus rápido olhar, também não se mostra tão reveladora. Se as ordens não vieram diretamente do rei, quem poderia ter ordenado está missão? Não encare essa pergunta como um gesto de desobediência, afinal de contas estamos a serviço de Materyon e Aliank, mas sim como uma tentativa de que as coisas façam mais sentido. Não tenho dúvida da força que 4 denins tem, o que por si só demonstra que as lideranças do reino esperam um desafio extremamente perigoso.

Do mais restava esperar um momento a sós com seus irmãos.
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Mensagem por Fallen Qui Jul 06 2017, 21:36

Gormachel olhava para Athorion e depois o mapa com atenção. Sua expressão dava um sorriso torto e um suspiro misto de cansaço e de desgosto, ambos não pareciam confortáveis com isso e o podia se sentir a simpatia do General pela postura de seu subordinado. Então ele voltava a atenção para pergunta de Raven e assentia enquanto ele falava.


-Meu jovem, a ordem veio da realeza, ou do rei ou de um de seus filhos. - ele puxava outro maço de papel com algumas páginas debaixo da mesa enquanto falava - o problema é que o reino é grande e a luta contra Marílis é árdua e custosa. Muitos vêem polos de poder crescendo como uma ameaça para o próprio reino. Mesmo a ordem sendo secreta aqueles que têm acesso a nossos relatórios começam a vê-la como uma ameaça  com poder crescente e é claro… - ele da um sorriso largo e seus olhos enchem de determinação - incorruptível.


-Ninguém aqui é inocente e sabe que negócios escusos e influências macabras agem sob os olhos do rei e o mesmo tem muito a lidar. Um conselho ou outro bem colocado pode ter deixado essa missão aprazível a seus olhos e acendido uma nova determinação em expandir a palavra de Materyon. Porém o Rei provavelmente não teve tempo para analisar a dinâmica da nossa ordem de forma minuciosa e palavras podem distorcer nossa capacidade de sucesso em uma invencibilidade ilusória ou capacidade irreal.


-Assim como confio na palavra de vocês…- ele olhava para os três membros da ordem- em relação aos seus subordinados diretos e a capacidade deles, o rei confia em seus conselheiros e o que eles podem dizer. Infelizmente minha presença aqui para auxiliá-los nesses ultimos confrontos criou um vácuo de poder que possivelmente deu brecha para essa trama sinistra.


Ele falava com seriedade e num tom de voz sútil. O tópico traição e conspiração já levou muitos para a câmara do inquisidor e ele provavelmente não gostaria que os que ali estavam fossem mais deles.


-Tentarei ir até o Rei e reportar tudo sobre o que está acontecendo pessoalmente e tentar dialogar sobre essa missão, porém sei que terão que partir o mais breve possível. Pois essas são as ordens e desafiá-las seria desafiar Aliank. -  a soturnidade de seu tom mostrava o quão sem saída ele mesmo se sentia.


Ele dava um gole e respirava fundo e então se voltava para Buliwif. E assentia.


-Aos serviços…- ele entregava o maço de papéis para o Loiro para que o mesmo analisasse enquanto falava. Ele então colocava o indicador sobre o Arquipélago. - As informações que recebemos eram de um espião aliankino que já tinha experiência em infiltrações, sua alcunha na ilha era Flavius Loney. Flavius conseguiu um lugar na trupe que compõe a casa de espetáculos  do Barão Ornesse. De lá ele conseguia fazer parte de festas da nobreza, ouvia fofocas do teatro e como havia citado das tavernas dos portos onde os atores são adorados.


-Mas vamos começar do começo.- ele retirava de baixo da mesa um mapa detalhado apenas do arquipélago- O arquipélago possui 5 grandes ilhas. Zenith, a principal é o porto comercial que é usado para as transações entre Sullis e Osthern. Ela está sob o comando do Arquiduque Louis Devon. A ilha é dividida em 3 partes. O bosque do Arquiduque, local proibido para qualquer um que não seja nobre com permissão de entrada por Devon. A pena por ser descoberto lá é a morte.- ele disse com seriedade- E essa área cobre quase metade da ilha. A área urbana é dividida em duas partes a área nobre e a área comum.A área comum é chamada de bahia do Regateio, é onde os barcos com uma carga menos preciosa e pessoas com menos renda atracam. É o local do povo onde há tavernas, casas de perversidade e negócios escusos. A área nobre é chamada de Porto Real. É uma área onde a guarda é rígida e constante. É onde os navios com cargas mais preciosas ou pessoas mais ricas atracam e onde ficam os palacetes dos Barões, arcontes e protegidos do Arquiduque, bem como o palacete do próprio. -ele tomava um gole do líquido negro e continuava.- Não se enganem com o título do Arquiduque. Esse título foi passado por gerações até hoje. O arquipélago se formou com financiamento comercial dos dois continentes a uma dupla de exploradores e eventualmente um deles subiu ao poder para comandar o local. Seus herdeiros receberam o mesmo título desde então, porém os comerciantes subestimaram a sagacidade dos Devon. Intempéries e pirataria viviam afligindo os navios que não escolhiam atracar no arquipélago no meio do caminho. O local aos poucos foi recebendo uma injeção de capital e pessoas tornando o que hoje é uma força poderosa comercial e militar. O arquiduque tem poderes de Rei e os continentes tiveram que aceitar sua posição ou arriscar uma perda de potencial econômico que poderia levar alguns locais a miséria. Sua guarda é poderosa e como disse antes, o mesmo gosta de colecionar denins. Ele é inteligente e rumores dizem que também é um denin e isso o ajudou a governar com tanta eficácia mesmo não reprimindo sem restrições outras ideologias. Os outros barões também tem palacetes na ilha e muitos deles poucas vezes visitam seus baronatos. Com exceção do barão Von Trallor. Von Trallor é o Barão que toma conta de ilha Ladar- ele apontava a maior ilha do arquipélago -, aparentemente a ilha mais poderosa do Arquipélago. A ilha é coberta por uma floresta densa e possui montanhas íngremes e uma fauna ameaçadora. Aparentemente o barão conseguiu montar um forte na ilha onde expedições de caça pagam para se hospedar e partir em busca de caças raras e troféus. Alguns barões mandam seus guerreiros e caçadores para ilha para provar a força e capacidade de seus subordinados ou para conseguir algo fantástico para apresentar ao arquiduque em seus festivais.


Ele parecia se lembrar e voltava a apontar para Zenith.


-Esqueci de mencionar que o barão realiza festivais frequentes de diversas modalidades. Qualquer um pode se apresentar nesses festivais e os escolhidos pelo Arquiduque recebem um prêmio grande e até algum favor do arquiduque caso o surpreendam. Barões  tem a oportunidade de conseguir favores e expor seus avanços, militares, científicos e culturais. O arquiduque? Tem oportunidade de conseguir talentos cada vez melhores para sua ilha impulsionando-a mais ainda seu desenvolvimento… De certa forma é genial da parte dele… -dizia sombriamente coçando a sobrancelha com a tez franzida. - Ele manipula a ganância das pessoas e dá a elas a promessa de um futuro brilhante baseado em seus esforços e sua capacidade. Se a pessoa for fantástica, suas conquistas se tornaram conquistas do arquiduque e serão premiadas e agregadas a sua coleção. Os outros que não alcançarem a vitória ainda terão visibilidade e idéias fantásticas ainda sim serão utilizadas para comércio e desenvolvimento local. Como os festivais são frequentes e o local é um porto comercial onde várias pessoas de diversos locais passam e aproveitam os mesmos, o boato de fortuna, fama e status viaja pelos continentes atraindo mais e mais pessoas para o local, os que não forem capazes viram mão de obra barata para os barcos ou na ilha. É uma promessa vazia a muitos a que poucos tem acesso mas que iludem e mexem com a natureza das pessoas fazendo-as caírem nessa armadilha.


Ele voltava a cabeça para todos para ver se acompanhavam tudo.


-Vocês ficaram na ilha principal, pois nela assim como festivais a nobreza da bailes para competirem em seus status. Essa competição se torna uma das formas deles se mostrarem para o arquiduque e conseguirem favorecimento em acordos comerciais entre as ilhas do arquipélago.


Ele então apontava uma ilha ligeiramente menor que Ladar.


-A ilha Ornesse, fica sobre o comando de seu Barão. Aparentemente o mesmo é mombranista e um estudioso histórico que reúne contos, informação, texto, lendas de todos os locais. Ornesse, a ilha, é uma ilha extrativista. Seus principais produtos são tecidos de todos os tipos, alguns que podem valer 10 anos de soldo de um soldado comum. Aparentemente a ilha tem uma mega-fauna e flora que fornecem matérias primas ideais pra esse tipo de comércio. O barão porém abriu seu palacete na ilha Zenith para todos os públicos. Ele fez do local que é próximo ao rio que divide o porto real e a bahia do Regateio em uma casa de espetáculos que atende a todos os públicos. Mesmo o melhor espetáculo é assistido por nobres e plebeus, em assentos bem diferentes é claro. Seus tecidos são usados no cenário e nas roupas o que se torna uma vitrine de venda para aqueles que desejam a roupa fantástica dos artistas. Por mais irônico que seja, Flavius conseguiu informações superficiais sobre Ornesse. Ele classifica o barão como um bon vivant amante da cultura. O que possivelmente poderia exclui-lo de nossas suspeitas. A não ser que o mesmo tenha a capacidade de seus subordinados na lábia e enganação, o que tornaria uma pessoa com tanto conhecimento muito perigosa e manipuladora.


-A ilha Trafeel é regida a punho de ferro pelo barão Utogardo Trafeel.A ilha é uma ilha de mineiração. O local aparentemente é árido e possui minas pedras valiosas bem como, extração eficiente de salitre e até carvão. O chamado de barão da pólvora fornece grande parte do aparato militar local e é uma das ilhas que usam trabalho escravo. Não que ele não seja usado em Zenith, ele é… Mas ele é uma servidão um pouco mais leve de acordo com informante… o que quer que isso queira dizer. Ele diz que Trafeel é um dos maiores suspeitos que ele tem. Aparentemente o homem é uma pessoa desagradável de mal-caráter e… - ele leva a mão ao maço de papéis de Buliwif procurando algumas páginas, separando-as com dedo e acha a que ele procura e lê- “um grande saco de bosta presunçoso e elitista”. -da uma risada leve. - Acho que é um pouco pessoal demais o que deve significar que algo aconteceu entre eles que desagradou Flavius o que torna seu relato um tanto suspeito.


Sua mão então segue para a última ilha.


-Ilha Stoics, ilha agrícola com aparentemente a segunda maior população entre as ilhas. O que Flavius disse sobre a ilha é suspeito no mínimo. Aparentemente existem posteres com propaganda da ilha espalhados pelo regateio. A ilha acolhe a todos que estejam cansados da miséria e desejam comida, trabalho honesto e um teto. Pouco ele descobriu sobre a ilha pois quase ninguém retornou dela o que torna tudo muito suspeito. Ela promete uma paraíso para aqueles de espírito quebrado pela desilusão da promessa de riqueza e é isso?- ele faz uma pausa para todos pensarem sobre o que ele propões.


-Aparentemente o seu barão Nim Stoics, viaja constantemente junto com navio que faz o translado entre sua ilha e Zenith. Então ele é um daqueles que esta frequentemente em Zenith em algumas festas.


-Stoics é o celeiro do arquipélago e isso dá ao seu barão uma importância incrível ali já que as duas outras ilhas têm animais mortais e uma é praticamente um bloco de pedra. E Zenith é rigidamente controlada pelo arquiduque em sua área florestal.


Ele respirava fundo e procurava algo dentro de seu sobretudo. Ele se levantava retirando um cachimbo de seu bolso e um pedaço de palha. Ele olhava um fumo ainda útil dentro e acendia a palha em uma das tochas e depois seu cachimbo se sentando e tragando longamente. Ele olhava para o mapa e tentava lembrar de mais algo que havia lido provavelmente antes da reunião. A capacidade do General em assimilar informações era fantástica. Preparar uma reunião com tanta informação em tão pouco tempo lendo uma quantidade massiva de cartas como aquele fazia entender como seu posto não era apenas uma vitória física. A fumaça espiralava lentamente de seu cachimbo e ele então olhava para o loiro esperando mais perguntas.




---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------



Considerações:

-É isso ai galera senta que la vem história xD

-Postagem até quarta que vem novamente galera. Limite: 12/07 a meia-noite.
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Mensagem por Aerhox Qua Jul 12 2017, 16:28

Analisando e ponderando cada uma das informações despejadas por Gormachel, Aerhox começou a juntar na sua mente frangalhos de um possível curso de ação. Ele ergueu a mão em sinal de que gostaria de falar e começou assim que o Comandante deu a permissão:

- Consigo vislumbrar algumas linhas de ação, companheiros. Comandante Yurinov tem habilidades na corte e nobreza. Se passar por enviado de um grande comerciante ou nobre estrangeiro, vai permitir que ele vasculhe as maiores rodas sociais. Sir Athorion seria seu fiel guarda-costas. A única explicação plausível para um grande minotauro ir lá é para ganhar fama e fortuna em algum festival.
Comandante Raven será um mercenário que poderá prestar seus serviços aos grandes, e ainda assim ter contato com as camadas sociais mais baixas. Eu sou aquele que tem o maior dom de infiltração e dissimulação. A medida que vocês forem descobrindo tramas e rumores eu agirei nas sombras para averiguar sua veracidade, e colher provas e informações pertinentes a nossa missão. Creio que todo o potencial escondido da minha manopla também seria de grande interesse do Barão Ornesse. Devo começar por ele. Claro que estarei sempre a disposição quando um de vocês estiver em contato com outros grandes nomes. Posso ser várias pessoas, apesar de minha aparência.

Ele fechou os olhos para repassar tudo que tinha ouvido e ao fim deu um meio sorriso para todos. Completou dizendo:

- O que me preocupa é o Barão saco de bosta. Qualquer erro ali daria em escravidão. Com ele devemos agir com muito mais cautela.

Ele colheu uma uva da mesa, a arremessou no ar e a pegou apenas com a boca. Ele disse:

-Sei que podem estranhar eu estar nitidamente nos separando, mas é notório que um grupo tão heterogêneo agindo junto chamaria muito mais atenção que aventureiros e nobres separados. Agimos separados, mas nunca longe demais. No caso de erros e deslizes precisaremos de força completa. Ou não voltamos num barco e sim em caixões.
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Mensagem por Sir Athorion Qui Jul 13 2017, 22:22

Off:
Tem uma imagem visual das ilhas?
 
On:
Num primeiro momento, ouvia o questionamento de Raven, e a posterior resposta do general. Para o paladino, os dizeres do general eram uma novidade.
Nunca, nem ao menos por um segundo, havia cogitado a possibilidade de alguém próximo ao Rei, ser um infiltrado. Para Athorion, o Rei era o símbolo maior da religião Teryonista naquela região, incorruptível e inabalável. Afinal, se seu espirito assim não o fosse, jamais teria conseguido enfrentar o dragão que adormece no reino.
Por alguns segundo, refletia sobre o assunto. Sua expressão mudava, demonstrando total desconforto com aqueles comentários.
No entanto, quando o general começava a passar as informações a respeito da ilha, tentava esvaziar sua mente. Era verdade, não era um estrategista, mas ainda assim, tentaria prestar atenção ao máximo.
Basicamente, a ilha era dividida em 5 grandes regiões: Zenith, a ilha principal e portuária, contendo com um bosque secreto, comandada por Luis Devon; Ilha Ladar, uma grande floresta com riqueza de relíquias, comandada por Von Trallor; Ilha Ornesse, um lugar de cultura e extrativismo, comandada por um suposto bom vivant, de nome desconhecido; a ilha Trafeel, voltada para mineração e produção de matéria prima para o exército da ilha principal, comanda pelo barão Utogardo Trafeel, Sr. Saco de Bosta; e por fim, a ilha Stoics, uma ilha agrícola, que promete acolher todos que precisarem, comandada por Nim Stoics.
Curiosamente, o informante parecia ter passado o mínimo de informações a respeito da ilha Stoics. No meio daquele monte de ilhas, todas voltadas a obtenção de mais prestígio e crescimento pessoal, a ilha Stoics era a única que tinha uma promessa diferente, mas ainda assim, parecia ter passado em branco no relatório do espião.
Quando o general terminava, Aerhox não perdia tempo, e logo, sugeria um plano de ação.  Athorion encarava o elfo, tentando esboçar um sorriso. Tentava ser compreensível, afinal, o elfo parecia apenas querer ajudar seus comandantes.
No entanto, antes que Buliwif se pronunciasse, o inquisidor levava o dedo indicador até o mapa, colocando-o sobre a região da ilha Stoics e começava a falar, sem olhar para alguém em específico:
- Causa-me estranheza, um relatório tão pouco detalhado a respeito desta ilha. Nosso informante não chegou a visita-la a fim de constatar a veracidade das informações contidas nos cartazes? Para aqueles que nunca alcançaram a riqueza, certamente, essa ilha deve representar uma salvação...  É estranho senhor. Afinal, como você mesmo disse, por vezes, o marisinkro habita os lugares e corações menos esperados.
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Mensagem por Raven Aesirus Sex Jul 14 2017, 11:40

A resposta do general fazia Raven imaginar a corte como a tribo marilista de seu tio. Em meio ao desejo por poder a mão de Marílis opera ardilosamente. O poder político e econômico são armadilhas sinistras, pois sob o véu de necessários podem corromper até os nobres de coração. Neste sentido era preciso pensar em Aliank como um lugar perigoso, a despeito da alcunha de um lar teryonista. Mas enfim, pouco poderia ser feito naquele momento e o taurino precisava confiar na capacidade de seu líder.

Apesar de isso ficar como um aviso da necessidade de atenção redobrada nessa missão, agora era preciso manter a mente ligada nas informações, que não eram poucas. A princípio a ilha Zenith não era de fato um lugar difícil de se infiltrar. Um porto comercial era repleto de pessoas diferentes e ideologias distintas, não seriam percebidos a princípio. De certa forma o taurino pensava que poucos pensariam nele como um espião, já que se tratava de uma figura de 2 metros de altura, bem chamativo. Isso era uma vantagem. Quando Gormachel falava do local de caça, Raven imaginava que poderiam se passar facilmente por um grupo de caça de um nobre, representado por Buliwif. Era um possível ponto de infiltração. Com o passar das informações Buliwif parecia de fato uma figura chave, já que a riqueza e a nobreza eram recursos valiosos nas ilhas. 

O espião apostava em Trafeel como suspeito. Para Raven isso soava óbvio demais para as tramas do maligno. O homem certamente era uma ferramenta nas mãos do maldito, mas provavelmente só uma ferramenta. Se havia um Bartalun na ilha, Raven imaginava que seria alguem que operaria de forma sútil. Talvez seu imaginário estivesse errado, mas não se sentia convencido de que Trafeel fosse o verdadeiro problema.

Aerhox logo demonstrava um plano de ação, que parecia bastante plausível e eficaz em termos de cobrir uma gama diferente de espaços. Parecia que daquela forma poderiam perceber a ilha de múltiplos pontos de vista, afinal de contas precisavam acumular mais informação para então partir para uma das outras ilhas. Raven não imaginava os 3 comandantes da Ordem infiltrados por anos, investigando cada detalhe de cada uma das 5 ilhas. Precisavam eliminar o mais rápido possível as alternativas e encontrar os elementos chave desse enigma.

-Eu gostei da gama de objetivos que conseguimos cobrir com a proposta de Aerhox. COm Buliwif atingimos a nobreza, Athorion pode tentar se comunicar com outros gaurdas e soldados e eu posso rodar a ilha e falar com os mais simples. Creio que posso desempenhar um papel que não demande de mim uma postura nobre. Apesar de ter aprendido muito sobre como me comunicar com Eliasar, não esqueci a linguagem bruta do meu povo. - Lembrar de Eliasar sempre trás um peso ao peito do Tauren, mas que se transforma em força e convicção para seguir o caminho belicoso proposto pela Ordem.

Logo depois Raven ouvia a fala de Athorion, que seguia o mesmo sentimento que Raven tinha tido sobre Stoiks. - Essa parte também me incomodou meu irmão. Tenho a sensação que uma mensagem assim é muito mais conveniente a Marilis. Meu coração deseja que exista de fato um lugar de paz em meio a tanta ganância, mas a princípio me sobra desconfiança. Inclusive eu me prediponho a visitar a ilha. Eu sei bem o que é ser alguém sedento por salvação e nesse sentido seria mais fácil usar algo de verdadeiro já que não me reconheço, e verdadeiramente nem quero, como um bom mentiroso. Mas não quero atropelar as coisas. - Fazia uma pausa, levava a mão ao queixo e parecia refeltir por alguns instantes sobre todas aquelas informações. - A suspeita sobre Trafeel me parece muito óbvia. Creio que podemos investigá-lo, mas acho que  verdade sobre as tramas marilistas raramente ficam na superfície.
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Mensagem por Sir Buliwif Yurinov Ter Jul 25 2017, 11:26

Ele conhecia bem a política de Aliank, por isso não se surpreendia diferente de seus irmãos. Mas manteve calado a respeito desse tema, não iria entrar nesse mérito, esperava que Gormachel descobrisse mais sobre isso depois, pois ele tinha os meios que Buliwif não dispunha.
 
Quando ele começa a falar sobre o arquipélago, Buliwif ouvia tudo com toda a atenção. Ele admirava muito a capacidade de Gormachel e como ele era dedicado em sua função. O próprio comandante seguia os passos do general nesse ponto. Ouvia atentamente, e algumas coisas lhe chamavam atenção. Quase metade da ilha tem acesso proibido, e em um local comercial.. era suspeito. Outro era a ilha Stoics... ou era uma armadilha, ou de fato era um paraíso na terra, de qualquer forma, tinha que ser investigado. E era o local que mais chamava a atenção do guerreiro.
 
Ouvia o Plano de Aerhox, com interesse. Depois as ponderações de Raven. --  Sim, é um plano interessante, mas está incompleto. Não sou um bom ator, e não sei que desculpe daria lá e de onde eu seria um nobre. Podemos usá-los, mas não vamos nos resumir a eles. Vamos trabalhar mais e fazer outros planos também. Não podemos agir por impulso. – Buliwif não faria planos agora. Ele só agia quando tivesse todas as informações possíveis.
 
Olhava par ao general – preciso de todos esses relatórios. Irei estuda-los minuciosamente.  Agora, quais são as cartas do Flavius? Preciso saber mais sobre o que ele descobriu, e onde e como surgiu a suspeita do lorde bartalûnico. – Depois olhava para Athorion – Também.. o que mais sabemos sobre Stoics?
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Mensagem por Fallen Qui Set 07 2017, 00:57

Gormachel ouvia com atenção cada um, ao ouvir as propostas de Aerhox ele se interessou como ele se propunha a abordar a missão com seus companheiros ele então da atenção a Raven e Athorion acenando positivamente com a cabeça e então se voltava para Buliwif encerrava a rodada de perguntas do grupo.


Gormachel fazia um leve meneio com as mãos apontando a ilha Stoics.


-Vocês como eu são céticos a idéia de paraíso do local. Mesmo em nossa querida Aliank temos problemas e combatemos o marisinkro diariamente.É difícil acreditar que um lugar desses exista, principalmente em meio a um reino Rimertista.


Ele então olha pra Aerhox.


-Suas idéias são boas, em pouco tempo teve uma avaliação perpicaz de todos aqui. Porém Yurinov esta correto…- ele pausava enquanto pegava um copo e colocava água dessa vez-  Em parte.


-Todos terão tempo na viagem para lá para praticar sob sua instrução. Assim terão um mínimo de prática na dissimulação.- ele olhava Athorion e Raven - Sei que essa idéia não os agrada, e não agrada a mim, mas lembrem-se que essa foi a missão nos passada.


Sua boca entortava levemente de desgosto com essa última frase.


-Quero que voltem vivos e o jovem vai ajudá-los a isso.


Ele então tirava o mapa do local de cima e mostrava o que abrangia Aliank, Bilim, mar e o começo do continente de Osthern..


-A viagem para o arquipélago deve demorar de 4 a 6 meses. Esse tempo no navio será valoroso para praticarem. Mas lembrem-se, no próprio navio é ideal que já tenham seus papéis. Devemos evitar ao máximo a desconfiança alheia e rumores indesejados.


Ele limpa a garganta seca e toma um gole de sua água e volta o olhar a Aerhox.


-Acho que evitaria a separação a princípio. Chegarem com um grupo com interesse mercenário pode se provar uma boa história. Permitiria que se encontrassem e trocassem informações sem nenhum tipo de suspeita.


-Os papéis se manteriam os mesmos, apenas vocês teriam um objetivo em comum e poderiam exercer diferentes funções sob o comando do seu líder nobre em busca de fama, dinheiro e reconhecimento…

A essa última parte Gormachel da uma leve riso grave enquanto estende a mão em direção a Buliwif como se apresentasse alguém muito importante. Ele então se recostava novamente olhando os quatro.




------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------




OFF:


Estamos de volta.


Aconselho a todos que leiam as Cartas de Flavius, com tempo penso em adicionar mais algumas, mas a principio essas cobrem o basico de informações. A todo tempo Flavius fala de sua fidelidade a Aliank e indica seus pensamentos como espião. Espero que agradem a vocês.
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Primeira Visão - A Convocação Empty Re: Primeira Visão - A Convocação

Mensagem por Aerhox Qua Set 13 2017, 17:37

Ao ouvir todas as ponderações dos outros o melieof prontamente emendou: 

- Certamente General Gormachel. Cada um deles tem falhas para esta missão. Vou ser um bom ourives e lapidar eles. Vão brilhar como ouro.

Colocou as mãos sobre a mesa e deu uma leve batida nela. Depois disse:

-Estou pronto para responder qualquer dúvida, senhores. E creio que o General já entregou tudo que precisamos. Cabe a nós nos unirmos, absorvemos tudo, elaborar planos e então aperfeiçoa-los. Posso começar pelas cartas de Flavius se quiserem.

Olhou para todos e esperou pacientemente a ordem que poria fim a reunião ou se haveriam mais indagações. estava pronto para qualquer uma das situações.
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Mensagem por Sir Buliwif Yurinov Qua Set 20 2017, 20:23

((Ola!! Desculpa a demora, e desculpe esse post pequeno também. Ia postar ontem, mas tive imprevistos. Porém, não quero mais atrasar o jogo. Amanhã já leio o posto novo e já começo a fazer o meu, e sempre posto no máximo até terça, mas tentarei postar quinta ou sexta mesmo. Vou ler as cartas amanhã e esse fds))

Ele ouvia tudo calado e compenetrado. de fato, a idéia de paraíso nessa encarnação era muito para o comandante, e era muito cético em relação a isso. Mas algo lhe dizia que essa ilha tinha algo, algo que merecia, de fato, ser investigado. Quando ouvia a menção ao plano do Aerhox e aos papeis, especialmente ao seu como um nobre em busca de fama dava um sorrisinho de canto de boca e dava de ombros. Par ao bem da missão, assumiria o papel que fosse necessário, por mais que não gostasse disso.

- Voltaremos vivos. Isso eu irei garantir. - pegava as cartas - Gostaria de um tempo agora para ler as cartas e para debatermos, traçando um bom plano de ação. Como disse general, devemos já ter nossos papéis no Navio, e usar a viagem para lapidá-los, mas eles já tem que existir. 

Olhava para Aerhox, gostava da disposição dele. - De fato. Precisamos de um plano de ação sólido. O passo inicial é ler as cartas, e tudo que pudermos dos arquipélagos. Temos que saber onde estamos pisando. - distribuía as cartas para os presentes, e pedia todos os escritos existente sobre o arquipélago, mesmo que fossem apenas lendas.
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Mensagem por Sir Athorion Qui Set 28 2017, 22:51

Off:
Desculpe o post curto, mas creio que não tinha muito mais pra ser dito.
 
On:
O general concluía sua fala. A ideia de deixar de vestir os símbolos sagrado de Materyon, ou da Ordem, nunca iriam agradar ao inquisidor. No entanto, uma Ordem havia sido dada, e ele, como fiel soldado, iria se limitar a cumpri-la.

Não havia alternativa. Deveriam partir rumo ao arquipélago e desembarcarem na região central, a fim de encontrarem-se com o espião infiltrado.

Nesse sentido, nada mais deveria ser questionado, até porque tudo indicava que o General não tinha maiores informações.

Ouvia as últimas palavras de Buliwif e apenas acenava positivamente com a cabeça. Imediatamente, pegaria uma das cartas e começaria a leitura, para que pudesse chegar as suas próprias conclusões.

Desta forma, simplesmente iria aguardar a convocação para partirem.
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Mensagem por Raven Aesirus Seg Out 02 2017, 03:53

Não Havia mais para debater. Raven, assim como seus irmãos, recebia a ordem, ainda que com desgosto. Apesar de não se ver como um mentiroso tentava pensar, a partir de agora, que encarnaria um papel. Como em uma peça, onde o espectador seria o próprio Materyon, deveria realizar uma perfeita performance. Não era do seu feitio as artes cênicas, mas havia sido levado para assistir algumas pela jovem Stella. Como dar a vida a um personagem tão distante de sua realidade? Procuraria alguma literatura com personagens rimertistas, talvez lhe rendesse alguma inspiração. Seria também um momento de compreensão de seus adversários e das muitas mentiras com as quais Marilis enganava as mais diversas criaturas.

De toda forma já tinha as cartas de Flavius para fornecer material para sua empreitada. Assim que Buliwif as entregava o taurino se punha a lê-las, como quem busca mesmo as miudezas mais imperceptíveis.

-Os próximos meses serão bastante diferentes dos últimos anos. Mas independente dos desafios que nos esperam, que sejam para espalhar a esperança do benigno. Que sua benevolência seja guia em nosso caminho e preencha nossas mentes.*Fazia uma pausa* - E que as riquezas desse mundo encham os bolsos de Buliwif, o aventureiro! - Ria, com um tom grave, mas jocoso, enquanto olhava e dava um tapa nas costas de seu irmão.
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