A Lenda de Materyalis
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Ep. 1 - Alicia e Aryane

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Mensagem por Ali Alkahaz Ter maio 09 2017, 22:02

- Não use formatação do texto com cores. Quando o personagem se expressar verbalmente, coloque o travessão. Caso queira expressar algum pensamento, coloque em itálico, sem o travessão; 

- Para criar o turno, é necessário o mínimo de 1.000 caracteres, com espaços;

- Revise a ortografia, a gramática e a coesão e coerência do texto. Lembrando que este é um projeto literário e que é importante termos isso como requisito, além de facilitar a edição. Apenas turnos que estejam dentro dessa proposta serão aceitos e respondidos;  

- Os turnos de "A Pluma de Aço" ocorrerão conforme, a cada quinze dias. A próxima semana será usada para revisar o meu turno e juntar a ação dos intérpretes ao que já foi colocado por mim, e também promover os personagens nas redes sociais para o lançamento do e-book no Whattpad.

Caso a estória do personagem não esteja fresca na memória, leia o tópico do perfil dele, localizado no fórum da sua ideologia. Eventuais adaptações no enredo serão sempre colocadas no complemento no final do meu post. 
 
Ainda vou conhecer o ritmo de resposta de vocês, então eu saberei com que frequência e em que ordem eu responderei, mas asseguro que será sempre assim que possível.
 
Estamos abrindo o E-book A Pluma de Aço. Espero que se divirta tanto quanto eu. Sem mais delongas, vamos ao jogo!
 
Aryane Hazel
 
Pela glória da Deusa
 
Aryane havia sido enviada para um quarto por Aldda com a ideia de que esperasse por uma visita que viria lhe falar um pouco mais tarde. Depois de algum tempo de espera, coisa de meia hora, um elfo de cabelos vermelhos entrou na sala e puxou uma cadeira para se sentar enquanto a jovem estava sentada na cama. O homem trajava uma manta marrom pesada e por baixo dela, o pouco que se podia ver de sua indumentária era que era esverdeada, mas com detalhes em dourado. Seus olhos eram marcados por cicatrizes na forma dos olhos dos deuses antagônicos, Marilis e Materyalis, mas de resto, sua pele era impecavelmente bem cuidada. 
 
Aryane estranharia num primeiro momento, pois diferente de todas as outras criaturas, ela não conseguia perceber com seus sentidos aguçados que alguém havia entrado na sala. Ouviu apenas que a porta havia sido aberta e um arrastar de cadeira, mas até onde tinha percebido, ambos os objetos se mexeram sozinhos, pois não havia som de passos, respiração, cheiro, nada. Para Aryane, aquele elfo não existia e na escuridão de sua cegueira só havia os objetos ao seu redor naquele cômodo. Isso era verdade até que uma vez surgiu a sua frente:
 
- Bom dia, minha jovem. Obrigado por terem achado um tempo para me receber. Meu nome é Ohnos e eu vim fazer uma proposta a você.
  
Ohnos continuou com seu discurso que pela mecanicidade e ritmo cadenciado das palavras parecia ter sido ensaiado por ele várias vezes antes de ser proferido naquele momento.
 
- Então, Aryane. Eu sei que você teve experiências terríveis com teryonistas anteriormente. Eu conheci na pele, literalmente, o quanto os fanáticos seguidores dos deuses podem ser… cruéis. E eu sei também que o que eu tenho para oferecer pode parecer maluquice e assustador ao mesmo tempo, mas eu preciso da sua ajuda. Quero leva-las a um continente no Aurokron, o plano nos céus, lar dos elfos celestes. O lugar é abarrotado de teryonistas e tem alguns marilistas também, isso sem falar nos emylistas. Meu objetivo lá é recuperar um artefato antigo e poderoso que pode mudar o rumo da guerra ideológica. Isso se meus cálculos estiverem corretos, lógico. Qual vai ser o seu papel nessa expedição? Comungar com a Mãe e abrir caminho na floresta até a peça. Eu já fui lá uma vez, mas aparentemente minha fé não é grande o bastante. As árvores e os animais não me permitiram aproximação suficiente por mais que eu tentasse. 
 
Aryane não via, mas ele gesticulava enquanto falava com um fervor grande que ela conseguia ao menos perceber em seu tom de voz em alguns raros momentos, a única coisa concreta sobre a existência daquele homem até o momento. 
 
- Aldda disse que você é forte candidata a suceder a sacerdotisa atual, por isso imagino que seja a pessoa perfeita para a tarefa, além do que isso vai certamente contar para seu engrandecimento pessoal e ideológico. Se meus argumentos não foram suficientes… sinta que compartilho de uma mácula como a sua, fruto do ódio ideológico que eu quero destruir trazendo a verdade de Nara-Lan ao mundo.
 
Ohnos pegaria as duas mãos da namuzista, as guiaria gentilmente até seu rosto para que ela sentisse o relevo das cicatrizes. Entretanto, no exato momento que ele tocou suas mãos, a jovem sentiu algo muito estranho. A sensação da pele era como o papel, não havia vida alguma naquilo, o mesmo aconteceu quando foi deslizando as mãos pelo rosto até chegar às cicatrizes. Com seu tato apurado conseguiu perceber o desenho e sua memória reconstruiu as lembranças que talvez quisesse esquecer. Além disso, ironicamente, ela sentia como se as marcas estivessem em brasa. A mesma sensação que sentiu quando teve seus olhos queimados na tentativa de sacrifício pelos fanáticos teryonistas.
 
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
 
1 – Aryane está sendo convocada alguns meses depois da sua chegada e bem antes do ataque do Bartalun Lucius.
 
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Mensagem por Aryane-Hazel Seg maio 22 2017, 15:49

Aryane adentrou à sala e ficou sentada aguardando a chegada de uma pessoa como Aldda havia lhe pedido, suspirou profundamente pois se sentia muito sozinha naquele lugar, ficar sem Alicia lhe fazia muito mau, era sua unica amiga e realmente estar naquela situação lhe incomodava.
Fechou os olhos aguardando a chegada de alguém, não ouviu nada alem da cadeira a sua frente, ficou surpresa com a movimentação e então percebeu que não estava mais sozinha quando ouviu a voz. Lentamente abriu os olhos brancos e ficou com os mesmos paradas para baixo enquanto ouvia as primeiras palavras:

- Bom dia, Senhor Ohnos, Aldda pediu para que eu viesse conversar com o senhor, pode me falar o que deseja.

Apos ouvir todo o discurso de Ohnos sobre a missão e o que deveria ser feito Aryane respirou fundo e começou a falar:

- É meu dever e minha missão ajudar que a palavra de Nara-Lan seja repassada a todos, e que seu corpo não seja mais massacrado, e que injustiças não sejam mais realizadas...

Quando ouve a expressão de "Aldda disse que você é forte candidata a suceder a sacerdotisa atual", Aryane levanta suas sobrancelhas, como um gato que levantas as orelhas, e começa a fazer não com a cabeça:

- Sou apenas uma das filhas de Nara-Lan, nada a mais do que isso, se você esta aqui é por que Nara-Lan esta usando você para me pedir uma demonstração de fé. Não acredito no acaso, acredito em no destino... E se este for o meu destino, ainda esta muito longe de se realizar...

Antes de terminar sua frade Aryane sente as mãos do Elfo pegarem as suas, com isso sua voz de fecha junto com sua garganta, e sente as mãos do elfo que pareciam de papel. Em seu interior tenta fugir mas sua auto-disciplina não deixa que a mesma faça qualquer gesto de repudio.
Ela respira fundo, tentando controlar sua respiração no momento em que Ohnos coloca as suas mãos nos seus olhos. O bile do estomago volta até sua garganta e com isso Aryane engole a seco.
Como por um instinto de sobrevivência, as ultimas imagens que seus olhos enxergaram vem em sua mente, sua linguá de serpete começa a ficar incontrolável, saindo com mais frequência de sua boa, toda as imagens a sufocam como se o momento voltasse a ocorrer e a emoção são tão intensas que Aryane não se controla, dá um salto para trás mostrando os dentes e levanta subitamente, derrubando a cadeira onde estava sentada.

Apos o súbito ataque de panico sua face volta ao normal, Aryane respira fundo e como se tivesse enxergando, agacha e pega a cadeira e a coloca no lugar.

- Perdoe-me, não sou boa com contatos. Eu entendo sua dor, e se esta aqui é uma pessoa de confiança de Aldda. E eu ajudarei os amigos de Aldda, como se fossem os meus... Pois todos somos filhos da Grande Mãe, e ela me guiará por seu corpo.
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Mensagem por Ali Alkahaz Ter maio 23 2017, 00:28

Em Cena: Aryane Hazel
 
Para sorte ou quem sabe azar de Aryane, só o futuro poderia dizer, ela era cega e naquele momento, não podia ver a aberração que acontecia em sua frente. Diante da demonstração de pânico e a exacerbação de seu traço animalesco, o distinto e belo elfo a sua frente começou a passar por uma metamorfose grotesca. Vendo em primeira mão era difícil colocar em palavras. Observar a carne os ossos se auto mutilando daquela maneira e se rearranjando de maneiras tão absurdas, assumindo formas que não deveriam ser concebidas por nenhuma força criadora seria demais para qualquer mente sã testemunhar.
 
 A boca se abria em um sorriso medonho, levando o ditado popular “sorrindo de orelha a orelha” ao nível literal da coisa com os cantos de seus lábios se abrindo e revelando fileiras de dentes afiadíssimos que normalmente não eram visíveis por estarem no fundo da boca. Seus olhos cresciam em tamanho, mas como as órbitas não acompanhavam o crescimento, eles começavam a se projetar para fora, espremidos em seu espaço reduzido ao ponto de começarem a secretar um líquido amarelado que escorria sobre sua face, como lágrimas corruptas. As costas se alargavam e em seu centro uma protuberância ganhava volume, uma grande corcunda tomava forma lhe deformando o torso. Os braços forçosamente ganhavam mais comprimento, assim como os dedos que pareciam galhos de tão longos e finos.
 
Tudo o que a jovem namuzista conseguia acompanhar daquele fato era o estalar dos ossos pelo corpo inteiro, forçando as massas de carne dentro daquele sujeito a se reorganizarem de uma forma abominável, embora ela, em sua inocência não tivesse ideia do que acontecia.
 
Lentamente a transformação foi sendo revertida e Ohnos havia voltado à velha forma, mais convidativa certamente. Embaraçado pelo que havia acabado de acontecer, o elfo resolveu se explicar, afinal aquilo não teria passado despercebido por sua anfitriã, ao menos não totalmente:
 
- A senhorita me perdoe. É uma pequena doença que me acompanha desde que nasci. Meus ossos saem do lugar às vezes por uma questão de malformação, por isso, às vezes, esses estalos acontecem. Quando tomo meus remédios a frequência cai drasticamente, mas o tempo de duração do medicamento é variável, então quando ele passa… sabe-se lá quando as reações acontecerão de novo. De qualquer forma, eu peço perdão também pela memória desagradável que eu acabei lhe trazendo. Eu conheço de seu passado e temia que isso acontecesse, mas eu precisava fazer com que sentisse o quão seria era a situação. Sua modéstia me impressionou bastante e isso só engrandece a minha certeza de que escolhi a pessoa certa.
 
Houve novo arrastar de cadeira e dessa vez a peça de mobília foi colocada encostada na parede. A voz de Ohnos, quando surgiu novamente, estava mais distante de Aryane e mais perto da porta.
 

- Eu passarei mais um tempo hospedado aqui, caso queira conversar comigo. Eu certamente virei em outras ocasiões, pois ainda há muito o que ser debatido, mas creio que agora o que ambos precisamos é descansar. Não me sinto muito bem também. Até breve.
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